Deficiência Mental Tarlize Moreira Marlise Bobsin

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Transcrição da apresentação:

Deficiência Mental Tarlize Moreira Marlise Bobsin Canoas, 28 de setembro de 2009

Deficiência Mental: O que estamos falando? Para que uma pessoa seja diagnostica da como portadora de deficiência mental, 03 condições precisam ser consideradas: Um QI igual ou inferior a 75-65 pontos. Limitações em duas ou mais habilidades adaptativas. Idade de inicio da deficiência ate os 18 anos.

Os deficientes mentais apresentam uma diminuição do rendimento intelectual, associada a diferentes níveis de transtornos sensoriais, perceptivos motores, de linguagem, do controle emocional, de adaptação em relação ao meio ambiente, dependendo das alterações orgânicas e na aparência física.

Questões diagnosticas Embora possa ser identificada precocemente, a escola com freqüência é o local em que surge pela primeira vez a hipótese de que essa criança tenha essa condição, tal hipótese deve necessariamente ser confirmada. O diagnostico deve levar em consideração o momento da vida, a diversidade cultural lingüística e socioeconômica da pessoa.

Classifica-se a deficiência mental em: Deficiência Mental Leve. Deficiência Mental Moderado. Deficiência Mental Grave. Deficiência Mental Profundo. Deficiência Mental, Gravidade Inespecificada.

Deficiência Mental Leve Comprometimento mínimo nas áreas sensorio-motores. No final da adolescência, podem atingir habilidades acadêmicas equivalentes á sexta serie. Na vida adulta, adquirem habilidades sociais e profissionais adequadas para um custeio mínimo das próprias despesas, mas podem precisar de supervisão, orientação e assistência

Deficiência Mental Moderado Adquire habilidades de comunicação durante os primeiros anos de infância. Se beneficiam-se de treinamento profissional, com moderada supervisão, podem tomar conta de si mesmos. È capaz de realizar trabalhos sob supervisão, em oficinas protegidas ou no mercado de trabalhos adaptando-se bem a vida na comunidade.

Deficiência Mental Grave Nos primeiros anos de infância, adquirem pouca ou nenhuma fala comunicativa. Durante o período escolar, podem aprender a falar e ser treinados em habilidades elementares de higiene, mas se beneficiam apenas em um grau ilimitado da instrução em matérias pré-escolares, como familiaridade com o alfabeto e contagem simples, dominam habilidades de identificação visual de algumas palavras fundamentais a “sobrevivência”.

Deficiência Mental Profundo Nos primeiros anos de infância, apresentam comprometimentos considerável do funci2onamento sensorio-motor. Um desenvolvimento mais favorável pode ocorrer em um ambiente altamente estruturado, com constante auxilio e supervisão e no relacionamento individualizado com alguém responsável por seus cuidados. Habilidades de higiene e comunicação podem melhorar com treinamento apropriado.

Deficiência Mental, Gravidade Inespecificada. O diagnostico se aplica quando existe uma forte suspeita de retardo mental, mas o individuo não pode ser adequadamente testado pelos instrumentos habituais de medição de inteligência. Ocorre em caso de crianças, adolescentes ou adultos que apresentam demasiado comprometimento ou não conseguem cooperar com as testagem, ou com bebes, quando não existe um julgamento clinico de funcionamento intelectual abaixo da media.

As atividades de estimulação precoce são A criança de 0 a 3 anos: Crianças com deficiência mental, cujo desenvolvimento intelectual (cognitivo) é mais lento, demoram mais para aprender a usar o próprio corpo. As atividades de estimulação precoce são indispensáveis a aprendizagem e o desenvolvimento da criança deficiente mental, se destinam a essa faixa etária com quadro de deficiência estalado desde o nascimento, também em crianças que apresentarem atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.

Estimular significa criar condições facilitadoras para o desenvolvimento do bebe e da criança. Todo programa de estimulação precoce pressupõe um trabalho de orientação da família, para tornar possível: A importância do papel da mãe como mediadora da estimulação da criança nos primeiros anos de vida. Facilitar as relações afetivas entre família e criança. Perceber as oportunidades de exploração que o meio físico e social oferecem a criança.

Criança de 4 a 6 anos O convívio com outras crianças não deficientes em um ambiente social e educacional integrado, constitui um elemento facilitador da aprendizagem e do desenvolvimento da criança com deficiência mental, especialmente nessa faixa etária. Devem ser favorecidos e estimulados em todas as oportunidades para aprender. Suas limitações cognitivas e adaptativas variam, influencia todas as possibilidades futuras, como serão vistas e tratadas.

Crianças de 7 a 11 anos Dos 7 aos 11 anos o desenvolvimento cognitivo torna-se mais complexos e as demandas ambientais aumentam. As estruturas intelectuais da criança se desenvolvem gradativamente, de modo de responder as exigências cada vez maiores do ambiente circundante. Algumas crianças podem apresentar ainda atraso no aparecimento da fala, transtornos de articulação e no ritmo, dificuldade para aquisição da linguagem.

É um período caracterizado pelas mudanças físicas e psicossociais. Adolescência É um período caracterizado pelas mudanças físicas e psicossociais. As mudanças corporais são relativas ao crescimento da estatura e dos órgãos, as alterações hormonais, ao aparecimento dos caracteres sexuais secundários, dentre outros. As propostas pedagógicas e os objetivos educacionais destinados ao adolescente com deficiencia mental devem ter como prioridade possibilitar-lhe a conquista da máxima autonomia possível, e a independência em relação a outros indivíduos.

Eternas crianças? Pais, irmãos, professores e comunidade em geral precisam aprender a lidar com as pessoas portadoras de deficiência mental de acordo com as condições e as vivencias próprias de sua idade cronológica.

Trabalho: A marca da vida adulta A questão do trabalho na área da deficiência mental é ampla, complexa e polemica, tanto no nível social quanto nos níveis institucional, familiar e pessoal. No entanto precisamos enfrentá-la. Enfrentá-la significa continuar avançando no nosso sentir, no nosso pensar e, por certo, no nosso agir.

A escolarização do jovem e adulto com deficiência mental só ganha sentido se ele conseguir algo mais que juntar letras. É preciso desenvolver junto com o aprendizado novas habilidades cognitivas de compreensão, elaboração e controle de própria atividade, é necessário criar novas motivações para transformarem a si mesmo e o meio onde vivem.

Questão familiar É o primeiro ambiente social da criança, é nele que ela recebe suas primeiras oportunidades, estímulos e sensação de bem-estar. É a família que aposta na criança, que acredita na sua competência, que a respeita. Se isso não ocorrer, não vai haver o crescimento do sujeito.

O trabalho de prevenção tem por base trabalhar: Condições de saneamento básico, prevenção contra drogas e o álcool, vacinação da mãe contra certas doenças, assistência pré-natal, leite materno, identificação de problemas peri e neonatais. Assistência continuada e permanente diante dos fatores de riscos presentes e aos efeitos no desenvolvimento da criança.

Conclusão Ao considerar o deficiente mental a partir do que ele é capaz de ser, de fazer, de enfrentar, de assumir como pessoa, revelam-se a todos nós e a ele próprio possibilidades que se escondiam, que não lhe eram creditadas, por faltas de oportunidades de emergirem espontaneamente.

Bibliografia Brasil, Secretaria de Educação Especial Deficiência Mental/ organizado por Erenice Natalia Soares Carvalho- Brasília: SEESP,1997 Deficiência Mental- Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria da Distancia, 1998