Métodos e Técnicas de Desenvolvimento

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Transcrição da apresentação:

Métodos e Técnicas de Desenvolvimento Arlindo Leal Boiça Neto Renato Fernando dos Santos

Agenda Orientação a Objeto – UML DFD para Sistemas de Tempo Real Métodos de Jackson – JSP e JSD SADT e IDEF0

Unified Modeling Language -UML Definição A UML é uma linguagem ou notação de diagramas para especificar, visualizar e documentar modelos de software orientados por objetos. É composta por: Diagramas de Comportamento Diagramas de Estrutura Diagramas de Interação

Unified Modeling Language -UML Diagramas de Comportamento Diagrama de Casos de Uso Diagrama de Atividades Diagrama de Estados

Diagramas de Comportamento Diagrama de Caso de Uso Capta as interações que ocorrem entre produtores e consumidores de informação e o sistema em si. [Pressman] “São simplesmente um apoio para definir o que existe fora do sistema (atores) e o que deve ser realizado pelo sistema (caso de uso)”. [Ivar Jacobson]

Diagramas de Comportamento O conceito de casos de uso é relativamente fácil de entender – descreve um cenário de uso específico em linguagem direta do ponto de vista de um ator específico. Precisamos saber: Sobre o que escrever Quanto devemos escrever sobre isso Quão detalhada deve ser a nossa descrição Como organizar a descrição

Diagrama de Casos de Uso

Diagrama de Casos de Uso

Diagramas de Comportamento Diagrama de Atividades Complementa o caso de uso fornecendo uma representação gráfica do fluxo de interação em um cenário específico. Acrescenta detalhes adicionais, não diretamente mencionados (mas implícitos) nos caso de uso.

Diagramas de Comportamento Diagrama de Atividades Focaliza o comportamento do sistema Modela o fluxo de trabalho das atividades (funções ou operações) durante a execução do programa. Modela as ações que o objeto realizará e em qual ordem.

Diagramas de Comportamento Diagrama de estados Representa os estados ativos de cada classe e os eventos (disparos) que causam mudanças entre esses estados ativos. Modela vários estados de um objeto. Mostra sob quais circunstâncias o objeto muda de estado. Focaliza o comportamento do sistema

Estados do Objeto Livro. Diagrama de Estados Estados do Objeto Livro.

Unified Modeling Language -UML Diagramas de Estrutura Diagrama de Classes Diagrama de Objetos Diagrama de Componentes Diagrama de Pacotes

Diagramas de Estrutura Diagrama de Classes Mostram as diferentes classes que formam um sistemas e como elas se relacionam. Chamados de diagramas “estáticos”: Mostram as classes com seus métodos e atributos Mostram o relacionamento estático entre elas. Não mostram a troca de mensagens entre elas

Diagrama de Classes

Diagramas de Estrutura Diagrama de Objetos É uma instância do diagrama de classes. Cada classe mostra seu objeto em um determinado ponto de tempo. Sua utilização é opcional.

Diagramas de Estrutura Diagrama de Componentes Descreve componentes de um sistema, bem como a interação entre eles, interações e interfaces públicas. É exibida a aplicação, bem como sua interação com alguns registros do sistema.

Diagramas de Estrutura Diagrama de Pacotes É como um modelo que descreve como os elementos são organizados dentro de pacotes e suas dependências.

Unified Modeling Language -UML Diagramas Interação Diagrama de Sequência Diagrama de Colaboração

Diagramas de Interação Diagrama de sequência Indica como eventos provocam transições de objeto para objeto. Troca de mensagens entre diversos objetos. Diagrama de seqüência colocam ênfase especial na ordem e no momento nos quais mensagens para objetos são enviadas.

Diagrama de Sequência

Diagramas de Interação Diagrama de colaboração Mostram as interações do usuário com o software em determinado ponto.

Agenda Orientação a Objeto – UML DFD para Sistemas de Tempo Real Métodos de Jackson – JSP e JSD SADT e IDEF0

DFD para STR DFD (Diagrama de Fluxo de dados) Consiste em estados e transições Especifica a lógica associando os fluxos de entrada e saída com ações apropriadas Pode ser usado para especificar STR (Sistemas de Tempo Real)

DFD para STR Exemplo de Diagrama de Fluxo de Dados [HAT88]

Métodos de Jackson – JSP e JSD JSP (Jackson Structured Programming). Foi criado por Michael A. Jackson (1970). ‘“É um método para elaboração de programas como composições de processos seqüenciais”. O diagrama do JSP é utilizado para explicar o funcionamento interno do programa, suas entradas e saídas de dados e seus componentes. Ele é um método para programação estruturada, com base no fluxo de dados e na estrutura do programa. O diagrama é lido de forma Top-Down e da esquerda para direita.

Métodos de Jackson – JSP e JSD Existem 4 tipos de “caixas” notações utilizadas para representação e funcionamento dos programas. Todos os programas podem ter 3 estruturas de controle: sequência, seleção e iteração.

Métodos de Jackson – JSP e JSD Sequência

Métodos de Jackson – JSP e JSD Iteração Seleção

Métodos de Jackson – JSP e JSD Chamada de funções

Métodos de Jackson – JSP e JSD Exemplo:

Métodos de Jackson – JSP e JSD JSD (Jackson System Development, 1980) “É um método de especificação e projeto de sistemas na qual o domínio de aplicação contém objetos cujo comportamento é descrito em termos de sequências de eventos”. A maneira de implementar o sistema é através da transformação e especificação de um conjunto de processos. Criação do diagrama de rede. No JSP os diagramas são utilizados para descrever estruturas de dados e do programa, no JSD é utilizado para descrever o ciclo de vida das entidades do mundo real. O método é dividido em 3 etapas: modelagem, rede e Implementação.

Métodos de Jackson – JSP e JSD Modelagem: Definir a área de interesse do mundo real, as entidades envolvidas no sistema, suas ações e atributos. Criação de diagramas usando a notação JSP, mostrando os detalhes da especificação de cada processo. Rede: Nessa fase tem-se uma simulação do mundo real onde é definido um conjunto de processos sequenciais, por meio de um diagrama (diagrama de rede), permitindo serem executados por um computador.

Métodos de Jackson – JSP e JSD Diagrama de Rede: Mostra quais são os processos, como estão conectados uns aos outros e quais as entradas e saídas do sistema. É Composto por: Processos. Data Stream. Stable Vector

Métodos de Jackson – JSP e JSD Implementação: O modelo de processos é convertido para um diagrama de implementação do sistema (SID). Ele mostra os detalhes da implementação de cada processo. Tentar otimizar o sistema reduzindo o numero de processos. Principais atividades dessa fase visa determinar: Número de processos. Número de processos X Número de Processadores. Quais processos estão alocados para cada processador.

SADT e IDEF0 SADT (Structured Analysis and Design Technique, 1969 até 1973 por T. Ross e SoftTech, Inc) O SADT é uma ferramenta para ser aplicada na elicitação de requisitos, análise e projeto e notabiliza-se por sua notação gráfica, que permite descrever o sistema e seu ambiente dentro de uma perspectiva de melhor compreensão e de comunicação das idéias. Compreensão do problema; Descrição dos dados; Descrição das atividades; Descrição do fluxo de informação; Descrição dos relacionamentos do problema; Descrição das restrições do problema. O objetivo de usar SADT é para oferecer estrutura e organizar a linguagem natural tornando o problema compreensível.

SADT e IDEF0 O SADT consiste de duas principais partes: Diagramas Uma linguagem de diagramas (caixas e setas) para a análise estruturada; Técnica de análise e projeto. Diagramas Os diagramas tem base em uma notação gráfica simples chamada caixa de análise estruturada – ICOM. (input object-I, control input-C, output object-O, mechanisms-M). Ela possui um ativigrama que é utilizada para representar atividades (no caso de uma transformação), e um dadograma que é usado para representar dados (no caso de análise de informações ou dados).

SADT e IDEF0 Caixa de análise estruturada - ICOM

SADT e IDEF0 Técnica de análise e projeto Análise: Elaboração dos ativigramas e dadogramas do sistema avaliado, definição de relacionamentos para cada diagrama, modificação de diagramas de acordo com as observações dos usuários e análise do sequenciamento da atividade. Projeto Consiste na detecção de erros do sistema modelado e na proposta de suas correções, criando e revendo os modelos do sistema.

SADT e IDEF0 Um modelo SADT é iniciado com a execução de quatro etapas de trabalho organizadas sequencialmente: a. Preparação das informações; b. Reunião das informações; c. Decomposição do assunto; d. Sumarização da decomposição.

SADT e IDEF0 Preparação das informações: seleção do propósito e ponto de vista do modelo. Reunião das informações: Leitura de documentos a observação das operações do sistema e a preparação de questionários para serem aplicados a usuários especialistas. Decomposição do assunto: Criar uma lista de dados e de atividades. Sumarização da decomposição: A ultima etapa é sumarizar o modelo.

SADT e IDEF0 Exemplo SADT

SADT e IDEF0 Exemplo SADT de dados

SADT e IDEF0 Estrutura do SADT

SADT e IDEF0 A motivação para estudo e aplicação do SADT em problemas práticos, decorre da necessidade de melhora na: Compreensão dos requisitos do usuário. Estruturação do pensamento. Comunicação das idéias. SADT ainda enfatiza o trabalho cooperativo e o gerenciamento do ambiente de desenvolvimento, sendo ainda especialmente importante para obter: uma clara definição do problema a ser resolvido; uma identificação das funções a serem automatizadas; uma identificação dos pontos de interface homen-máquina; uma determinação de como o sistema e seu ambiente se interconectam;

SADT e IDEF0 O IDEF(Integration Definition,1980) Foi desenvolvido pela ICAM – Integrated Computer Aided Manufacturing, criado com base no SADT, é uma metodologia para desenvolvimento e para modelagem de decisões, ações e atividades de uma organização ou sistema segundo uma linguagem pré-estabelecida. Ele é uma extensão do SADT e consiste de algumas técnicas de modelagem como: IDEF0, IDEF1x, IDEF2, IDEF3, IDEF4 IDEF0 Tem como base o SADT, mas faz uso somente apenas de ativigramas ou caixas de atividades SADT.

Métodos e Técnicas de Desenvolvimento Obrigado!!