MARMO DESENHO PROJETIVO NOÇÕES BÁSICAS Carlinhos Marmo.

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Julian Beever. Julian Beever é um artista inglês de Chalk art (Arte com giz) que cria desenho tridimensionais utilizando giz como material. É um trabalho.
Transcrição da apresentação:

MARMO DESENHO PROJETIVO NOÇÕES BÁSICAS Carlinhos Marmo

É O ESTUDO DAS PROJEÇÕES... MARMO DESENHO PROJETIVO: É O ESTUDO DAS PROJEÇÕES... PROJEÇÃO: Ato ou efeito de projetar. Do latim projectio, lançar para diante... CÔNICA PROJEÇÃO OBLÍQUA CILÍNDRICA ORTOGONAL

PROJEÇÃO CÔNICA A’ A O PJ PROJETANTE PROJEÇÃO CÔNICA MARMO PROJEÇÃO CÔNICA PROJETANTE A’ PROJEÇÃO CÔNICA A O CENTRO DE PROJEÇÃO CENTRO DE PROJEÇÃO PJ PLANO DE PROJEÇÃO

PROJEÇÃO CILÍNDRICA OBLÍQUA MARMO PROJEÇÃO CILÍNDRICA OBLÍQUA PROJETANTE  NÃO PJ A’ A PROJEÇÃO CILÍNDRICA OBLÍQUA O CENTRO DE PROJEÇÃO NO INFINITO PJ PLANO DE PROJEÇÃO

PROJEÇÃO CILÍNDRICA ORTOGONAL MARMO PROJEÇÃO CILÍNDRICA ORTOGONAL PROJETANTE A’ PROJEÇÃO CILÍNDRICA ORTOGONAL   PJ A O CENTRO DE PROJEÇÃO NO INFINITO PJ PLANO DE PROJEÇÃO

COMO FAZER UMA PROJEÇÃO CÔNICA ? MARMO COMO FAZER UMA PROJEÇÃO CÔNICA ? SOMBRA (“lançando” para diante!) PINTURA (“lançando” para trás!) CUIDADO: Toda e qualquer PROJEÇÃO CÔNICA POR OBSERVAÇÃO se faz, somente, com um olho! SIST. ÓPTICO

h COMO FAZER UMA PROJEÇÃO CILÍNDRICA? para o SOMBRA SIST. ÓPTICO MARMO COMO FAZER UMA PROJEÇÃO CILÍNDRICA? para o SOMBRA h SIST. ÓPTICO PINTURA COM LUNETA E POR CONTROLE REMOTO...

PERSPECTIVA: do latim perspicere, “ver através de”. MARMO PERSPECTIVA: do latim perspicere, “ver através de”. É UMA VISTA QUE PERMITE RECONHECER O ENTE. “Reconhecer” é com a mente. E para isso, deve produzir a “mesma” imagem na retina que o ente produziria. IMPORTANTE: como já dizia papai, há várias décadas: “TODA PERSPECTIVA TEM QUE SER VISTA DE ONDE FOI FEITA...” “...PARA NÃO OBSERVAR UMA PERPECTIVA EM PERSPECTIVA!” C.Marmo Um dos melhores exemplos é o artista inglês Julian Beever que faz Chalk art, ou seja, arte em giz... Procure fotografias que tenham sido obtidas no ponto de vista correto e no errado e confira o efeito! CUIDADO: Perspectivas são feitas e observadas, somente, com um olho!

“PLANO DE ATAQUE” para projetar um ente MARMO “PLANO DE ATAQUE” para projetar um ente CÔNICA  PERSPECTIVA CÔNICA OBLÍQUA  PERSPECTIVA CAVALEIRA PROJEÇÃO PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA CILÍNDRICA GEOMETRIA DESCRITIVA DESENHO TÉCNICO ORTOGONAL  GEOMETRIA COTADA etc. Quando uma única vista: Permite reconhecer o ente  ela merece o nome de PERSPECTIVA Quando não permite  faça duas ou mais, oras bolas! E assim nasceu a Geometria Descritiva e o Desenho Técnico!

Esta atividade é imprescindível para entender as projeções! MARMO Esta atividade é imprescindível para entender as projeções! Lembre-se: “TODA PERSPECTIVA TEM QUE SER VISTA DE ONDE FOI FEITA...” CAVALEIRA CÔNICA AXONOMÉTRICA VISTAS

GEOMETRIA DESCRITIVA PV A2 PV L PD A2 A c c LT LT a a PH A1 A1 MARMO GEOMETRIA DESCRITIVA “A Visualização Espacial desenvolver você deve!” Mestre Yoda REFERENCIAL DE MONGE Favor não “quebrar” o PH! ÉPURA PV A2 PV L PD A2 2oD A c c 1oD LT LT a a PH 3oD A1 A1 4oD O PH é rebatido e depois volta no lugar. É “carimbado”! ÉPURA: do francês épure, derivado do latim, “sair do papel”.

PERSPECTIVA CAVALEIRA MARMO PERSPECTIVA CAVALEIRA d PARALELO AO PJ d‘ = d  “PROJEÇÃO EM VG” (verdadeira grandeza) d‘ = d PJ PERPENDICULAR AO PJ d' = k . d  d dados a e k a d' = k . d PJ posição do observador ou do Sol

PERSPECTIVA CAVALEIRA MARMO PERSPECTIVA CAVALEIRA “RESUMO DA HISTÓRIA”: d‘ = d PARALELO AO PJ  (VG) d' = k . d PERPENDICULAR AO PJ  “NEM UM, NEM OUTRO”  SÓ COMPLETANDO...

PERSPECTIVA CAVALEIRA MARMO PERSPECTIVA CAVALEIRA Dados: k = 1/2 Pede-se: cavaleira de um cubo de lado unitário, com uma face contida no PJ 30 o De cima para baixo, da esquerda para a direita (seta) e k =1/2 1 30 o 1/2

PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA MARMO y PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA z' (caso particular: ISOMÉTRICA) y' B PJ x PJ A z 60o x' d' O d 30o C   PJ OBS: As perspectivas isométricas dos eixos formam, duas a duas, um ângulo 120o...

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA MARMO PERSPECTIVA ISOMÉTRICA Uma perspectiva é isométrica quando os eixos formam mesmo ângulo com PJ, ou seja, d pode ser x, y ou z. É possível demonstrar que, no tetraedro OABC do slide anterior, o ângulo que a aresta forma com o PJ é aproximadamente 35º. O mesmo ocorre para as outras arestas, e . Assim: PJ d' a d

PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA MARMO PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA (caso particular: isométrica) “RESUMO DA HISTÓRIA”: FIGURA “ ENCAIXADA” NOS EIXOS OU multiplique as dimensões REAIS (x, y, z) por 0,82 para depois obter as perspectivas ISOMÉTRICAS (x’, y’, z’), OU multiplique as dimensões nas perspectivas ISOMÉTRICAS (x’, y’, z’) por 1,22 para depois obter as dimensões REAIS (x, y, z). Então, o melhor mesmo é utilizar as dimensões fornecidas pelo enunciado em todos os eixos e observando, mesmo que implicitamente, que o ente real é 22% maior que aquele representado, ou seja, TODA ISOMÉTRICA JÁ NASCE “122%” (ie, AMPLIADA)!

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA MARMO PERSPECTIVA ISOMÉTRICA Pede-se: isométrica de um cubo de lado unitário. z' 30 o y' 30 o x' 1 OBS: Nem sempre a isométrica proporciona um bom aspecto. Por isso...

PERSPECTIVA DIMÉTRICA MARMO PERSPECTIVA DIMÉTRICA “Inventaram” um outro caso particular: uma perspectiva é dimétrica quando “a gente dá uma girada nos eixos”, variando OA e mantendo OB igual à OC (volte ao slide 16). Assim, por exemplo: y41 o x' y' y7 o z' 1 1/2 7 8 1 8 OBS: Para saber mais sobre estes ângulos, procure nos livros do prof. C. Marmo, em sebos..

h d PERSPECTIVA CÔNICA A A’ O’ O a’ P P’ a REFERENCIAL DE DA VINCI MARMO PERSPECTIVA CÔNICA REFERENCIAL DE DA VINCI QUADRO A URUBU A’ O’ O HORIZONTE h a’ P P’ LH d a GEOMETRAL LTQ PINGO DO URUBU O URUBU SEMPRE PINGA NA VERTICAL! NÃO HÁ VENTO E ELE NÃO SABE DAR EFEITO !

É a perspectiva de um ponto no infinito... MARMO PERSPECTIVA CÔNICA PONTO DE FUGA F’: É a perspectiva de um ponto no infinito... F’

PERSPECTIVA CÔNICA : quem faz um, faz quantos quiser... MARMO PERSPECTIVA CÔNICA : quem faz um, faz quantos quiser... Obter a perspectiva cônica do URUBU A pelo observador O, ambos dados em épura. ÉPURA PERSPECTIVA A2 A’ O2 O’ LH a2 a' LT LTQ P’ m d O1 m d A1 La1 O1 traço do Q no PH

PERSPECTIVA CÔNICA : o pingo do urubu MARMO PERSPECTIVA CÔNICA : o pingo do urubu Qual urubu está mais longe: U1 ou U2? O urubu U1 ! U2 u2 U1 u1 Conclusão: É pelo pingo que se reconhece o urubu!

That´s all folks!