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Transcrição da apresentação:

Um estágio na vida da mulher

O termo menopausa vem do grego mēn (mês) e paûsis (interrupção, pausa) - numa clara referência à interrupção do ciclo menstrual. É o nome que se dá à última menstruação espontânea da mulher. O período da vida que antecede e precede a menopausa é chamado climatério (vai dos 45 aos 60 anos). Nessa fase, os ovários deixam de produzir os hormônios sexuais estrogênio e progesterona, de forma gradativa até perderem de vez a capacidade de funcionar. A mulher então deixa de ter a capacidade reprodutiva. Não é uma doença, é apenas um estágio na vida da mulher. No entanto, ocorrem diversas modificações no organismo feminino nessa fase que podem predispor o aparecimento e o agravamento de várias doenças.

A principal característica da menopausa é a parada das menstruações. No entanto, em muitas mulheres, a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos frequentes. Se bem que em algumas mulheres tenham poucos ou nenhum sintoma durante o período da menopausa (climatério), a maioria poderá sentir alguns sintomas e apresentar alguns sinais: ondas de calor suores noturnos insônia menor desejo sexual irritabilidade depressão ressecamento vaginal dor durante o ato sexual diminuição da atenção e memória

Não há relação entre a primeira menstruação e a idade da menopausa, nem tampouco existe relação entre a idade familiar da menopausa e a sua. Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, no entanto, pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isso seja uma anormalidade. É dita menopausa precoce quando ocorre espontaneamente ou por cirurgia antes dos 40 anos. De acordo com recentes estudos, as ondas de calor ocorrem em mais de 50% das mulheres que entram na menopausa e sua frequência diminui para 30% das mulheres após três anos de menopausa. Apesar disso, os sintomas podem persistir em 16 % das mulheres com 67 anos de idade.

O estrogênio, mais especificamente o estradiol, é o hormônio natural e básico da mulher. Sua produção começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher e vai até a menopausa. A falta de estrogênio causa as ondas de calor ou fogachos, de forma variável, em aproximadamente 75% a 80% das mulheres. O estrogênio também é responsável pela textura da pele feminina e pela distribuição de gordura. Sua falta causará a diminuição do brilho da pele e uma distribuição de gordura mais masculina, ou seja, na barriga. É a falta de estrogênio que causa a secura vaginal, que acaba por afetar o desejo sexual, pois transforma as relações em algo desagradável e doloroso.

O estrogênio também é relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, o organismo feminino passa a acumular mais LDL (colesterol “ruim”) e diminuir a concentração do HDL, colesterol “bom”. Outra alteração importante na saúde da mulher pela falta de estrogênio é a irritabilidade e a depressão. O estrogênio está associado a sentimentos de bem-estar e elevada auto-estima, e a falta dele pode causar depressão em graus variados. Por último, o estrogênio é responsável pela fixação do cálcio nos ossos. Após a menopausa, grande parte das mulheres passará a perder o cálcio dos ossos, doença chamada osteoporose, responsável por fraturas e por grande perda na qualidade de vida da mulher. Estudos mostram que as mulheres na menopausa têm uma chance muito maior de sofrerem ataques cardíacos ou doenças cardiovasculares.

Se a menopausa é um fenômeno natural na vida da mulher, qual a razão dos médicos proporem um tratamento para o climatério? No início da menopausa (Peri menopausa), a mulher poderá sentir sintomas muito fortes, o que interfere na sua maneira de viver e em sua qualidade de vida. Nos últimos 30 anos, as conquistas da ciência em geral e da medicina em particular aumentaram em muito a idade média de sobrevida dos homens e principalmente das mulheres. Considerando a idade média da instalação da menopausa, por volta dos 45 anos, veremos que as mulheres passarão um terço de suas vidas sem hormônios. Assim, o objetivo primordial do tratamento da menopausa é prevenir certas doenças e melhorar a qualidade da vida da mulher.

Terapia Hormonal Se o que falta na menopausa é o estrogênio, nada mais lógico que a base do tratamento seja a reposição hormonal com esse hormônio. Trabalhos científicos mostram que há vantagens para a qualidade de vida da mulher que é tratada precocemente em relação à menopausa, se esta tiver sintomas. Em mulheres que ainda têm o útero, é importante associar o progestogênio para proteger contra o risco de câncer do endométrio. Mas o mais importante, hoje, é que o tratamento deve ser individualizado. Médico e paciente devem discutir todas as vantagens e riscos dos diversos tipos de terapia existentes e chegar a um consenso sobre o que fazer.

Existem diversas maneira de se administrar os hormônios da Terapia Hormonal: via oral, via transdérmica, via vaginal e injetável. No Brasil, as duas vias mais comuns são a transdérmica e a oral. A TH transdérmica se traduz em uma espécie de adesivo que é colocado na pele uma ou duas vezes por semana e que pode conter somente estrogênio isolado ou estrogênio + progestogênio. Além dos adesivos transdérmicos, existem cremes e aerossóis de hormônios, os quais têm o inconveniente de terem de ser usados diariamente, porém, têm a vantagem de não descolar com o suor, como acontece com alguns adesivos em algumas mulheres. Pela via oral podem ser administrados estrogênios e progesterona. Os implantes são colocados embaixo da pele e duram seis meses. Apesar das diversas opções para se repor os hormônios deficientes na menopausa, algumas advertências têm de ser feitas:

Nunca inicie qualquer tratamento hormonal sem supervisão médica. Tratamento hormonal necessita de supervisão médica periódica, mesmo que esteja dando certo. Somente o médico pode avaliar a dose exata do medicamento e acompanhar seu excesso ou eventual falta. Não abandone a terapia hormonal. As vantagens de evitar a osteoporose só se obtêm por meio do uso contínuo. A parada do tratamento causa alterações irreversíveis. Não se preocupe com efeitos colaterais, discuta-os com seu médico, sempre haverá uma alternativa.

Vantagens do tratamento hormonal Redução do risco de osteoporose. Melhora da depressão. Melhora da atividade sexual. Melhora dos fogachos. Protege contra o câncer de cólon. Melhora a qualidade de vida da mulher. Estudos epidemiológicos sugerem que pode haver prevenção da demência senil (Doença de Alzheimer)

Desvantagens Custo do tratamento. Tratamento prolongado. Volta da menstruação em algumas mulheres. O que não é verdade Tratamento com hormônios aumenta os pelos no corpo. Tratamento com hormônios engorda. O risco de câncer de mama existe mas, é pouco significativo.

Outros tratamentos Para as mulheres que não podem usar os estrogênios, existem alternativas com medicamentos que diminuem os sintomas e/ou os efeitos da menopausa. O seu médico saberá identificar as vantagens e desvantagens de cada medicamento. A busca por solução ou, até mesmo, a diminuição dos sintomas passa a ser rotina do dia-a-dia das mulheres. Todavia, existe um aliado natural que pode ser bastante benéfico, os alimentos. Os grãos, os cereais integrais, as frutas e as hortaliças são excelentes fontes de nutrientes que podem auxiliar no tratamento da menopausa.

A ingestão de alimentos ricos em vitamina E, C e D3, zinco, cálcio, ácido fólico, magnésio, selênio, carboidratos integrais, proteínas de alto valor biológico, substâncias fitoestrógenos e fitonutrientes ameniza as causas decorrentes dos déficits hormonais, de estrógenos e progesterona. Nessa fase, principalmente, o consumo de frutas e Castanha do Pará faz toda a diferença, com o fim do período fértil, o organismo fica muito frágil e os alimentos agem suprindo as necessidades A vitamina C das frutas cítricas torna-se necessária para a síntese de hormônios ovarianos. Já o selênio, da Castanha do Pará, além de antioxidante, fortalece as funções cerebrais que durante a menopausa têm uma diminuição

Envelhecer faz parte do ciclo da vida. No entanto, esta etapa pode ser encarada como um fardo para muitas mulheres. Além dela interferir visivelmente na aparência física, o corpo sinaliza suas limitações e a saúde, se não foi bem cuidada ao longo dos anos, perde a força, abrindo precedentes para uma série de inconvenientes que abalam não só o organismo, mas a auto-estima também. Por isso, mude-se, mexa-se e acredite que vale a pena ser feliz.  Pratique exercícios ao menos 30 minutos por dia, três vezes por semana, para manter um peso corporal saudável.  Cuide da mente (seja com ajuda profissional ou atividades que aliviam o estresse.  Aprenda a gostar de si, mesmo com o novo peso, com a nova textura de pele ou com os fios brancos dos cabelos, ame-se incondicionalmente.  Admire-se muito, olhe no espelho, acostume-se com sua imagem.

Consuma uma dieta rica em vegetais e frutas. Escolha alimentos com grão integral e alimentos com fibras. Consuma peixes, especialmente peixes “gordos”, pelo menos duas vezes por semana. Limite a ingestão de gordura saturada, escolhendo carnes magras e vegetais. Ao consumir produtos, escolha os sem gordura, 1% de gordura ou baixo teor de gordura (exceção feita para peixes). Escolher e preparar alimentos com pouco ou nenhum sal. Aumente o consumo de fibras (feijão, grão inteiro, outros frutos e produtos vegetais). Para aliviar o momento há alimentos que podem ser incorporados em sua rotina diária. Incorpore a soja ao cardápio, ela pode ser uma terapia alternativa efetiva para diminuir os sintomas da menopausa, como insônia, dor de cabeça, melancolia e os calorões típicos da fase.

Fracionar as refeições também ajuda. O ideal é fazer de cinco a seis refeições por dia, de preferência a cada três horas. Com isso você evita chegar no estágio em que a fome é grande e o controle diante de um prato é menor. Consumir alimentos ricos em fibras pode ajudar na batalha diária contra a balança. Se consumir álcool, faça-o com moderação e Pare de fumar.