SISTEMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICOS INALADOS

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Transcrição da apresentação:

SISTEMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICOS INALADOS Prof. Dr. Geraldo Rolim Rodrigues Jr.

Levar oxigênio e gases anestésicos Eliminar gás carbônico SISTEMAS ANESTÉSICOS FUNÇÕES: Levar oxigênio e gases anestésicos Eliminar gás carbônico Pela lavagem com gás fresco Absorção por cal sodada ATRIBUTOS DESEJÁVEIS: Pequeno espaço morto Baixa resistência expiratória

Aberto Semi-aberto Semi-fechado Fechado SISTEMAS DE INALAÇÃO Aberto Semi-aberto Semi-fechado Fechado

SISTEMA ABERTO Não reinala gases expirados Ausência de bolsa reservatória Não impõe resistência respiratória Altamente poluente Perda de umidade respiratória Incapacidade para controlar a ventilação

Crianças maiores e adultos Ocorre reinalação parcial SISTEMAS SEMI-FECHADOS Crianças maiores e adultos Ocorre reinalação parcial Presença de absorvedor de CO2 Menos poluidor

Economia de gases frescos Economia de anestésicos Conservação de calor SISTEMAS FECHADOS Economia de gases frescos Economia de anestésicos Conservação de calor Conservação de umidade Menor poluição

Concentração do oxigênio inspirado Administração anestésica SISTEMAS FECHADOS Concentração do oxigênio inspirado Administração anestésica Monitorização

CUSTOS

SISTEMAS SEMI-ABERTOS SEM VÁLVULAS MAPLESON A ou MAGILL - V.E. FGF=VM MAPLESON B FGF=2VM MAPLESON C FGF=2VM MAPLESON D ou J.R.-BAIN V.C. FGF=2VM MAPLESON E FGF=3VM

A B C D E

Cinco arranjos diferentes: A a E e F* Fluxo de gás fresco  reinalação SISTEMAS MAPLESON Cinco arranjos diferentes: A a E e F* Fluxo de gás fresco  reinalação Tubo corrugado, balão reservatório e válvula expiratória com mola Estuda-se a fase expiratória

Fluxo de gás fresco no final do aparelho Válvula próxima ao paciente MAPLESON - A Sistema de Magill Fluxo de gás fresco no final do aparelho Válvula próxima ao paciente Ventilação espontânea é ideal Controlada deve ser evitada

Reinalação prevenida com baixos fluxos (> 1 x Vol.min-1) MAPLESON - A Reinalação prevenida com baixos fluxos (> 1 x Vol.min-1) Só ocorre se FGF < 70% Vol.min-1 A pressão abre a válvula expiratória Reinalação do gás do espaço morto Ineficiente sob VC Requer FGF > 20 l.min-1

Peça em T com braço expiratório MAPLESON - D Peça em T com braço expiratório Fluxo de gás fresco próximo ao paciente Válvula no final do aparelho Ventilação espontânea ou controlada são possíveis

Reinalação prevenida com altos fluxos (> 2 x Vol.min-1) MAPLESON - D Reinalação prevenida com altos fluxos (> 2 x Vol.min-1) Pausa expiratória longa FGF de 100 a 206 ml.kg-1.min-1 2 l.min-1 < que 10 kg 3,5 l.min-1 entre 10 e 50 kg 70 ml.kg-1.min-1 > que 60 kg

Baraka, A (1969) Jackson Rees, G (1950) Freifeld, S (1963) Davenport, HT (1960) Bain, JA (1972)

Modificação do Mapleson D Gás fresco pelo tubo interno SISTEMA BAIN Modificação do Mapleson D Gás fresco pelo tubo interno Origem próxima ao balão, mas o FGF entra próximo ao paciente O tubo externo deve ser transparente para inspeção Desconexão ou torção

Reinalação prevenida com fluxos de 200 a 300 ml.kg-1.min-1 SISTEMA BAIN Reinalação prevenida com fluxos de 200 a 300 ml.kg-1.min-1 Na VC, FGF de 70 ml.kg-1.min-1 Ventilação espontânea/controlada Leve, conveniente, facilmente reutilizável e esterilizável Calor e umidade ao FGF

C FGF

Modificação do T de Ayre MAPLESON - E Modificação do T de Ayre Fluxo de gás fresco próximo ao paciente > 3 x Vol.min-1 Sem balão, o braço é o reservatório Sem válvula expiratória Ventilação espontânea/controlada

Conhecido como Jackson-Rees MAPLESON - F Conhecido como Jackson-Rees Peça em T mais usada, é modificação do Mapleson D Mais usado para ventilação controlada FGF próximo ao paciente Válvula expiratória no balão

Reinalação prevenida com FGF > 3 x Vol.min-1 MAPLESON - F Reinalação prevenida com FGF > 3 x Vol.min-1 Popular para anestesia pediátrica Simples e barato Necessidade de FGF altos e falta de umidificação Cuidados com a válvula

A B C D Modalidade de Ventilação Espontânea Controlada Gás alveolar FGF A B C D Modalidade de Ventilação Espontânea Controlada Gás alveolar Gás do espaço morto Gás fresco

Ventilação Espontânea Ventilação Controlada FGF Gás fresco Gás de espaço morto Gás alveolar Mapleson “A” Mapleson “D”

Maior eficiência na eliminação de CO2 RESUMINDO Maior eficiência na eliminação de CO2 - Em Ventilação Espontânea A D C B - Em Ventilação Controlada D B C A

É o sistema mais popular nos EUA SISTEMA CIRCULAR É o sistema mais popular nos EUA Componentes arrajados de forma circular Previne reinalação de CO2 pela cal sodada Permite reinalação parcial de outros gases Economia de todos os gases

SISTEMA CIRCULAR Constância relativa da concentração inspirada Conserva umidade e calor Minimiza poluição da sala cirúrgica Projeto complexo circuito com 10 conexões Menos conveniência e portabilidade

Duas válvulas unidirecionais SISTEMA CIRCULAR Duas válvulas unidirecionais Válvula expiratória Bolsa reservatória Absorvedor de CO2 Conector em Y

A. próximo ao fim da inspiração Gás alveolar Gás do espaço morto Gás fresco B. meio da expiração entrada válvula inspiratória válvula expiratória descarga bolsa reservatório absorvedor C. próximo ao fim da expiração

gás alveolar A. meio da expiração gás do espaço morto gás fresco entrada válvula inspiratória válvula respiratória sobrecarga bolsa reservatório absorvedor B. fim da expiração

PROFILAXIA DA REINALAÇÃO DE CO2 1- Válvula unidirecional entre paciente e bolsa tanto no ramo insp. como no exp. 2- FGF não deve entrar no circuito entre a válvula exp. e o paciente 3- Válvula exp. não deve estar entre paciente e válvula insp.