PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES SOBRE A MANIFESTAÇÃO DO FENÔMENO “BULLYING” EM ALUNOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ARARANGUÁ Ciências Humanas/ Linguagens e Artes.

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Transcrição da apresentação:

PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES SOBRE A MANIFESTAÇÃO DO FENÔMENO “BULLYING” EM ALUNOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ARARANGUÁ Ciências Humanas/ Linguagens e Artes Aluna: Cinara Mateus Réus Professora Orientadora: Rosane de Amorim Gonçalves Projeto Art. 170 – Campus Araranguá Introdução A Psicologia enquanto ciência e profissão têm mostrado interesse em colaborar com a saúde no ambiente escolar. Através de uma concepção onde saúde é um estado de bem estar bio-psico-social, busca conhecer e desenvolver estratégias para a promoção de saúde e prevenção de fenômenos que colaboram para a enfermidade das relações. São exemplos de comportamentos não saudáveis, as atitudes de violência nas relações escolares. A violência escolar é um dos temas que mais exigem atenção de educadores. Podemos mencionar que a violência pode se manifestar através de atos de vandalismo, mas também existe um modo de violência insidioso que custa muitas vezes a se fazer alvo da atenção, pois surge de forma mais silenciosa. Este fenômeno trata-se do “bullying” que é definido como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotadas por um ou mais alunos contra outro (s) sem motivação evidente, causando dor, angústia e sofrimento. (FELIZARDO, 2007) O termo conhecido como bullying, é uma palavra oriunda do inglês “bully” assemelhando- se ao termo em língua portuguesa como “valentão” ou “machão”, caracteriza-se como um desses obstáculos ameaçadores, com o quadro característico de adolescentes excluídos e discriminados, agredidos e/ou machucados por outra(s) pessoa(s) (LOPES NETO, 2005). Objetivos -Verificar a percepção dos professores sobre a manifestação do fenômeno “Bullying” em alunos de 5ª a 8ª séries nas escolas estaduais do município de Araranguá; - Investigar se os educadores reconhecem o “Bullying”; - Levantar a freqüência da manifestação de “Bullying”nos alunos de 5ª a 8ª séries nas escolas estaduais de Araranguá; -Verificar a influência do “Bullying” no rendimento escolar desses alunos. Metodologia A pesquisa foi um estudo de campo, exploratória de caráter quantitativo. A população do estudo foram os professores de 5ª a 8ª séries das escolas estaduais do Município de Araranguá. A amostra do tipo intencional e não probabilística consistiu em um professor representante de cada série de 5ª a 8ª, das 17 escolas estaduais do Município de Araranguá, totalizando aproximadamente 70 sujeitos de pesquisa. Segundo a Secretaria de desenvolvimento Regional (SDR) existem 353 professores nas escolas estaduais, portanto a amostra pesquisada seria de 19,8 % da população, no entanto somente 42 professores devolveram o instrumento de coleta de dados, perfazendo 11,9 % da população. A fim de coletar os dados com os professores foram utilizados questionários na modalidade auto-aplicável. Resultados Conclusões Apresentamos uma revisão referente à percepção do Bullying nas escolas. Assim, esta pesquisa demonstra-se de extrema importância, pois no Brasil, o conceito de Bullying ainda é pouco discutido, mas vem ganhando força a partir de algumas práticas que ajudam a esclarecer e dão pistas de como agir em tais circunstâncias. De acordo com Fante(2005) o bullying vem se transformando insidiosamente em um processo quase epidêmico, pois os casos são cada dia mais frequentes em nossas escolas. As consequências psíquicas deste fenômeno para suas vítimas trás um conjunto de sintomas específicos caracterizando uma síndrome denominada”síndrome dos maus- tratos repetitivos (SMAR).” A partir dos percentuais obtidos em cada gráfico da pesquisa, verifica-se que estas informações reforçam a necessidade de haver mais estudos para que se reflita, pense e eduque sobre esta temática que está muito real no contexto escolar. Abrindo-se com isso, um amplo e intenso campo de estudo e pesquisa e intervenção para educadores e profissionais da saúde. Bibliografia ABRAPIA - Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e ao Adolescente. Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes. Disponível em: Rio de Janeiro [Acesso em: maio 2008]. CAVALCANTE, M. Como lidar com “brincadeiras” que machucam a alma. Revista Nova Escola, Rio de Janeiro, v. 14, n. 178, p , DREYER, Diogo. A brincadeira que não tem graça. Portal Educacional Disponível em: [Acesso em: maio 2008]. FANTE, C. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed. Campinas, SP: Verus Editora, Apoio Financeiro: Unisul