Integra várias informações, incluindo os vários sinais enviados da periferia pelos músculos ativos e articulações, das funções centrais dos sistemas cardiovascular.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Técnicas de Relaxamento
Advertisements

Calculando a intensidade do exercício
Respostas e Adaptações do exercício físico
Fisiologia x Desempenho nos Esportes
EXERCÍCIO AERÓBICO Docente : Kalline Camboim Cinesioterapia
Os nutrientes como fonte de energia
C&A /2001 Grupos de trabalho Temas do trabalho
O Envelhecimento do Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso.
SISTEMA NERVOSO.
Sistema Nervoso CIÊNCIAS 2011
Sistema Nervoso Biologia Tema: Sistema Nervoso.
CARGA DE TRABALHO.
O Organismo Humano… …em Equilíbrio
ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Edilene , Carol e Ana Laura
FISIOLOGIA HUMANA Eduardo Silva..
Resposta Ventilatória ao Exercício
Identificar os Princípios da Contração Muscular
Deficiência de Desempenho Muscular
SISTEMA NERVOSO.
Respiração durante o exercício
Educação Física Aquecimento.
Sistema Nervoso Periférico
ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Respostas Circulatórias e Respiratórias ao Exercício
Edilene , Janaina e Ana Laura
Enfª Audiandre Nunes Coelho
REGULAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO
Fisiologia do exercício SDE0096
Anatomia Humana Profa Camila
SISTEMA RESPIRATÓRIO E EXERCÍCIO
SISTEMA NERVOSO.
Sistema Nervoso.
Sensação Aula 1.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP FISIOLOGIA DO EXERCICIO
Sistema Nervoso O sistema nervoso detecta estímulos externos e internos, tanto físicos quanto químicos, e desencadeia as respostas musculares e glandulares.
Aula 5: Receptores Sensoriais
Bruno Borges Hernandes R2 Medicina Esportiva Orientador: Felipe Hardt
NEUROFISIOLOGIA IV - Sensibilidade.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Salvador DANIEL PORTELLA.
Apnéia da Prematuridade
TRAINING IMPULSE – TRIMP
Sistema Nervoso.
Principais funções cardiovasculares:
FISIOLOGIA HUMANA Fisiologia Humana Prof. Dr. Rogaciano Batista
Sistema Tátil.
SISTEMA NERVOSO INTRODUÇÃO.
Alunos: Aurora Rodrigues Renan Di Iorio Infante Gomes
Prof.ª: Suziane A. Jacobs
Resistência Aeróbia e Anaeróbia
SISTEMA NERVOSO Fisiologia Humana Curso de Nutrição
Fisiologia do sistema respiratório
Efeitos agudos do EF sobre a FC
Sistema Nervoso.
Plasticidade Neuronal
Aptidão Física Educação Física II.
Aptidão física e saúde 10º ano – 1º.
Bochecho com carboidrato Gilberto Cunha Junho 2011.
FISIOLOGIA HUMANA.
Prescrição de Atividade Física para Pessoas com Hipertensão
Sistemas Sensoriais.
Cinética de Consumo de Oxigênio e componentes do déficit máximo de O2
Sistemas Sensoriais.
(...)os homens não nascem humanos, mas humanizam-se por apropriação da cultura (Leontiev, 1978).
Sistema Nervoso.
Prof. Oscar Kenji Nihei Disciplina de Fisiologia Humana e Biofísica
Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Células NEURÔNIOS IMPULSO NERVOSO SALTATÓRIO FORMADA PELOS OLIGODENTRÓCITOS – SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) FORMADA.
Transcrição da apresentação:

Integra várias informações, incluindo os vários sinais enviados da periferia pelos músculos ativos e articulações, das funções centrais dos sistemas cardiovascular e respiratório, e do sistema nervoso central Indicador do grau de estresse físico Três possíveis mecanismos: 1-Feedforward: uma cópia do sinal motor central é enviado diretamente ao córtex sensorial; 2-Feedback: sinais aferentes de receptores sensoriais par ao córtex; 3-Feedforward + feedback:- resultados esperados e reais da contração muscular são comparados e continuamente ajustados Resposta multifatorial, incluindo sinais oriundos a) das funções sensoriais de mecanorreceptores, barorreceptores e quimiorreceptores; b) resposta fisiológica específica ao exercício e/ou c) respostas de cópias eferentes envolvendo a regulação do sistema nervoso central ou integração a vários ajustes fisiológicos no exercício O esforço de qualquer breve contração dinâmica ou estática é provavelmente percebida como força. Esforço é definido como quão difícil o exercício é sentido Borg 15 (1982) Cafarelli 17 (1982) Robertson et al. 18 (1982) 1-Fatores locais:lactato snaquíneo e muscular, adenosina trifosfato e glicogênio; 2-Fatores centrais: frequência cardíaca, ventilação e consumo de oxigênio; 3-Fatores não- fisiológicos como horário, privação de sono, estado depressivo, idade, gênero, ambiente, tipo e duração do exercício 1-Fatores locais: sensações oriundas da musculatura e articulação ativa; 2- Fatores centrais: sensações oriundas do sistema cardiorrespiratório; 3-Fatores psicológicos Carton et al. 22 (1985) Bruce et al. 23 (1993) Modelo com três fatores: 1-Local: dores, câimbras, desconforto, fadiga e estresse nos músculos, tendões e articulações; 2-Central: circulatório, respiratório e respostas metabólicas; 3-Fatores psicológicos Percepção subjetiva da intensidade do trabalho físico O’Sullivan 21 (1984)

Fatores locais controlam a PSE durante exercício de baixa intensidade. Mas, com o aumento da intensidade, fatores centrais, como sensações associadas ao aumento da concentração de lactato sanguíneo e hiperventilação, se tornam predominantes. Uma organização subjetiva da informação sensorial associada com várias respostas fisiológicas ao exercício É uma configuração dos sinais sensoriais em sintonia com vários tipos de respostas fisiológicas e psicológicas, bem como de experiências passadas. A PSE durante o exercício físico é determinada pela intensidade do exercício físico e por fatores individuais como gênero, personalidade e estado de treinamento. É uma sensação separada ou distinta, e um constructo psicofisiológico que representa a integração de múltiplos sinais sensoriais Dishman 24 (1994) Morgan 25 (1994) Interação complexa de processos cognitivos, afetivos e de percepção que operam durante o exercício físico Sinais perceptivos são parcialmente supridos por mecanismos fisiológicos (sinais oriundos dos sistemas respiratório, metabólico e músculo esquelético), em associação a respostas orgânicas induzidas pelo estresse do exercício Russel 27 (1997) Robertson et al. 3 (1998) Representação objetiva do trabalho físico que está sendo realizado Intensidade subjetiva de esforço, estresse, desconforto, e/ou fadiga que é vivida durante o exercício físico Cópias eferentes não podem ser completamente responsáveis pela interpretação consciente do esforço muscular, por isso deve existir um mecanismo alternativo, como informações sensoriais aferentes somáticas oriundas da periferia. Uma resposta organizada que incorpora informações de fatores ambientais internos (fisiológico e psicológico) e externos Intensidade subjetiva de esforço, estresse, desconforto, e/ou fadiga que é vivida durante o exercício físico Sanes et al 26 (1994) Robertson et al. 2 (1997)

Derivada de fatores cardiorrespiratórios (frequência cardíaca, consumo de oxigênio, frequência respiratória e ventilação por minuto) ou periféricos (concentração de lactato sanguíneo, pH sanguíneo, estresse mecânico, temperaturas da pele e central Uma configuração de sensações: estresse, dor e fadiga envolvendo os músculos e os sistemas cardiovascular e respiratório durante o exercício Groslambert et al. 28 (2006) Envolve uma integração coletiva de feedback aferente oriunda dos mecanismos cardiorrespiratório, metabólico, térmico e feedforward. A PSE é moderada por fatores psicológicos (cognição e memória) e situacionais (duração e conhecimento do final da tarefa) Gerada centralmente, através de áreas motoras no cérebro que influenciam diretamente as áreas sensoriais por cópia eferente Eston 4 (2012) Smirmaul 12 (2012) Quão difícil ou fácil o exercício é sentido em qualquer instante Derivada de informação aferente durante o exercício, experiência prévia à similar exercício e o estado psicológico do indivíduo Percepção consciente do comando motor central relativo aos músculos envolvidos na locomoção e respiração Feedback aferente dos vários sistemas fisiológicos dão origem a uma PSE consciente Gibson 29 (2006) Marcora 19 (2009) Tucker 10 (2009) O esforço utilizado na atividade física