Diagramas de Sequência e Comunicação

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Engenharia de Software
Advertisements

Projeto de Software Orientado a Objetos
Engenharia de Requisitos Requisito – sistema Caso de uso - usuário
Modelagem de Interações
Diagrama de Estados.
Diagramas de Sequência e Comunicação
Análise de Sistemas Análise e Projeto Prof. Jeime Nunes Site:
Diagramas de Sequência e Comunicação
UML (Unified Modeling Language) Linguagem Unificada de Modelagem
UNIDADE 2 UML MODELAGEM TEMPORAL
Marcio de Carvalho Victorino
Modelagem Visual de Objetos Com UML
UML - Unified Modeling Language
Análise Orientada Objeto
Análise e Projeto de Sistemas
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Análise de Sistemas II 2010/01 UNIPAC – Araguari FACAE - Faculdade de Ciências Administrativas e Exatas.
Tarciane Andrade Análise de Casos de Uso Tarciane Andrade
Diagramas UML de Seqüência
Expansão dos Casos de Uso
Expansão dos Casos de Uso
Metodologia de modelagem etapa 7
Interações entre objetos
Usando “Casos de Uso”. Ator Define um papel que o usuário terá quando interagir com o sistema. Uma entidade, tal como um outro sistema ou um banco de.
SPEM (Software Process Engineering Metamodel): Uma Linguagem para Modelagem de Processos de Software.
Analisar Caso de Uso. Copyright © 2002 Qualiti. Todos os direitos reservados. Qualiti Software Processes Analisar caso de uso | 2 Objetivos deste módulo.
Memória de Aula 07: Desenvolvimento de Sistemas Diagramas de Sequência
Análise Orientada a Objetos Wedson Quintanilha da Silva
Programando a Programação da Escola Sabatina Pr. Jorge Mário de Oliveira MPES – Paulistana da IASD 2008.
José Antônio da cunha IFRN Administração de Banco de Dados.
Introdução POO Thiago Medeiros Sistemas de Informação Definição: Sistemas de Informação é uma combinação de pessoas, dados, processos, redes de.
Modelagem de Dados Aula 1.
Nas Escolas SOFTWARES EDUCACIONAIS. Introdução: Dentre as diversas ferramentas que auxiliam os educandos no processo de aprendizagem tem-se o computador.
Gerência de Projetos. Benefícios Obtidos com GP Benchmark de problemas mais comuns em projetos.
Educopédia: plataforma de aulas digitais. Rioeduca.net: é o NOVO CANAL DE COMUNICAÇÃO e de INTERAÇÃO de todos os funcionários e alunos da SME/RJ. .
Guia de Referência para Fornecedores Visão Fornecedor.
Prof. Thales Castro.  Porque modelar Software  A UML  Porque usar  Diagramas ◦ Diagrama de Caso de Uso.
Introdução ao Diálogo Social Fernando Fonseca Programa Diálogo Social, Legislação do Trabalho e Administração do Trabalho CIF/OIT 7 de setembro de 2010.
Glossário Autor: Skyup Informática. Atividade - Glossário A atividade glossário permite que o administrador crie páginas de definições, um dicionário.
Conhecendo o Tutorial support.ebsco.com. EBSCOhost é uma poderosa ferramenta de referência online que oferece uma variedade de bases de dados de texto.
GRASP: Projeto de Objetos com Responsabilidade. 2 Pauta Responsabilidades e métodos Responsabilidades e métodos Padrões Padrões GRASP: Padrões e princípios.
Professor: Gerson Leiria Nunes.  Análise dos sistemas discretos  Sistemas recursivos.
Levantamento de dados Podem ser utilizados três procedimentos para obterem-se os dados: Pesquisa documental Pesquisa bibliográfica Contatos diretos.
Métodos e Técnicas de Desenvolvimento
Introdução ao Terraview AULA com Flávia Feitosa
INE5408 Estruturas de Dados Introdução a Árvores - Conceitos - Árvores Binárias - Métodos e algoritmos de percurso - Métodos e algoritmos de balanceamento.
Programação para Internet Aula 06 Linguagem Java (Orientação a Objetos – Atributos e Métodos)
Análise de Projetos, Convênios e Termos de Parcerias M ATERIAL ELABORADO POR [N OME DE QUEM ELABOROU E QUE PODE SER O PTO FOCAL PARA DÚVIDAS ]
Modelagem de CASO DE USO
Normalização ISO 10002:2005 Tratamento de Reclamações
Programação para Internet Aula 12 SQL (Comandos de Consulta ao BD)
CONCEITOS NA ANÁLISE DE SISTEMAS ANÁLISE É O ESTUDO DE UM PROBLEMA QUE ANTECEDE À EXECUÇÃO DE UMA AÇÃO. ANÁLISE DE SISTEMAS NO DOMÍNIO ESPECÍFICO DO DESENVOLVIMENTO.
AUDITORES DA SEGURANÇA MÓDULO 3 Metodologias de Auditoria Tema 4 – Realização de auditorias Vitor Costa Recurso desenvolvido no âmbito da medida
Disciplina: Análise e Projeto de Sistemas
CICLO BÁSICO GEOMETRIA OBJETIVOS Espera-se que o aluno:
Normalização (4FN) Na literatura aparecem outras formas normais, como a forma normal de Boyce/Codd, a 4FN e a 5FN. Destas a única que tem importância na.
B.I. Business Inteligence PROFESSOR MARCELO CAMPINHOS.
Projetos Segmento de Prospecção. Ordenação da Apresentação Eleições 2002 Cenários do Macro-Ambiente e da Indústria Financeira Jogo dos Atores.
Gerenciamento de Projetos Prioritários acompanhados pelo software Microsoft Project Tania Faerman Julho/2010.
SABi - INTERFACE WEB Capacitação no Uso do SABi
Prof. Thales Castro.  Breve revisão  Diagramas de Classe.
Mídias Sociais Aula 04 Mecanismo de Busca Operadores Prof. Dalton Martins Gestão da Informação Universidade Federal de Goiás.
 Mapeamento de seus cenários internos e externos, identificando requisitos essenciais a serem atendidos;  Tradução de requisitos em informações a serem.
1 1 Slide Programação Dinâmica Prof. Dr. Alexandre Pereira Salgado Junior.
Profa. Priscila Facciolli.  O foco do diagrama é identificar a interação entre os objetos pelo tempo.  Identifica as mensagens trocadas entre os objetos.
Como construir modelos empíricos. Nos modelos estudados, cada fator foi fixado em dois níveis Por esta razão temos que nos contentar com uma visão limitada.
Calculo de Hoare Daniel Soares, Gabriel Alabarse Hernandez(150756) e Vanius Zapalowski(150843)
PROGRAMAÇÃO BÁSICA NA HP-12C. A MÉMÓRIA BÁSICA DA HP-12C A MÉMORIA BÁSICA DA HP-12C GOLD/PLATINUM/PRESTIGE POSSUI 8 LINHAS A HP-12C GOLD/PLATINUM/PRESTIGE.
MUTAÇÃO DE INTERFACE (MI) JACKSON ANTONIO DO PRADO LIMA SILVIA REGINA VERGILIO.
Sistemas de Informações Sistemas Informações Empresariais 1. Engenharia de Sistemas Márcio Aurélio Ribeiro Moreira
Diagrama de Sequencia Prof. Thales Castro.
Transcrição da apresentação:

Diagramas de Sequência e Comunicação

Introdução Faltam informações aos modelos de Classes de Análise: De que forma os objetos colaboram para que um determinado caso de uso seja realizado? Em que ordem as mensagens são enviadas durante esta realização? Que informações precisam ser enviadas em uma mensagem de um objeto a outro?

Introdução Para responder às questões anteriores, o modelo de interações deve ser criado. Esse modelo representa mensagens trocadas entre objetos para a execução de cenários dos casos de uso do sistema.

Objetivos da criação de modelos de interação Obter informações adicionais para completar e aprimorar outros modelos (principalmente o modelo de classes) Quais os métodos de uma classe? Quais os objetos participantes da realização de um caso de uso? Para cada método, qual a sua assinatura? Uma classe precisa de mais atributos? Fornecer uma visão detalhada dos objetos e mensagens envolvidos na realização dos casos de uso.

Mensagens Qual o objetivo da construção dos diagramas de interação? Identificar mensagens

O que uma mensagem indica? Uma mensagem implica na existência de uma operação no objeto receptor. A resposta do objeto receptor ao recebimento de uma mensagem é a execução da operação correspondente.

Exemplos de mensagens Mensagem simples, sem cláusula alguma. 1: adicionarItem(item) Mensagem com cláusula de condição. 3 [a > b]: trocar(a, b) Mensagem com cláusula de iteração e com limites indefinidos. 2 *: desenhar( ) Mensagem com cláusula de iteração e com limites definidos. 2 *[i := 1..10]: figuras[i].desenhar( ) Mensagem aninhada com retorno armazenado na variável x. 1.2.1: x := selecionar(e)

Tipos de diagrama de interação Há três tipos de diagrama de interação na UML 2.0 : diagrama de seqüência, diagrama de comunicação e diagrama de visão geral da interação. O diagrama de seqüência e o diagrama de comunicação são equivalentes. Diagrama de seqüência: foco nas mensagens enviadas no decorrer do tempo. Diagrama de comunicação: foco nas mensagens enviadas entre objetos que estão relacionados.

Diagrama de Sequência Os objetos participantes da interação são organizados na horizontal. Abaixo de cada objeto existe uma linha (linha de vida) Cada linha de vida possui o seu foco de controle. O foco de controle indica que o objeto está fazendo algo. As mensagens entre objetos são representadas com linhas horizontais rotuladas partindo da linha de vida do objeto remetente e chegando a linha de vida do objeto receptor.

Elementos gráficos de um diagrama de sequência Elementos básicos em um diagrama de seqüência: Atores Objetos e classes Mensagens Linhas de vida e focos de controle Criação e destruição de objetos Iterações

Exemplo de diagrama de sequência

Mensagens reflexivas Em uma mensagem reflexiva (ou auto-mensagem) o remetente é também o receptor. Corresponde a uma mensagem para this (self).

Criação/destruição de objetos

Quadros de interação Elemento gráfico, que serve para modularizar a construção de diagramas de seqüência (ou de comunicação).

Exemplo

Diagramas referenciados

Alternativas

Opções

Iterações

Fragmentos de um diagrama de sequência

Heurísticas para modelagem de diagramas de sequência Na primeira coluna deve ser colocado o ator que iniciou o caso de uso. Na segunda coluna deve ser colocado um objeto de fronteira (usado pelo ator para iniciar o caso de uso). Na terceira coluna deve ser colocado o objeto de controle responsável pelo caso de uso. Objetos de entidade são acessíveis tanto por objetos de fronteira (raro) como por objetos de controle. Objetos de entidade nunca acessam objetos de fronteira ou de controle. Objetos de entidade normalmente são compartilhados por outros diagramas de sequência

Heurísticas para construção do MI Verifique a consistência dos diagramas de interação em relação aos Casos de Uso e ao modelo de classes. Cada cenário relevante para cada caso de uso foi considerado na modelagem de interações. Durante a construção do diagrama de interação, pode-se identificar novas classes. Atributos, associações e operações também surgem como subproduto da construção dos diagramas de interação.

Heurísticas para construção do MI O objeto de controle realiza apenas a coordenação da realização do caso de uso. Todas as ações do ator resultam em alguma atividade realizada por esse objeto de controle. Isso pode levar ao alto acoplamento; no pior caso, o controlador tem conhecimento de todas as classes participantes do caso de uso. Sempre que for adequado, segundo os princípios de coesão e de acoplamento, as classes de domínio devem enviar mensagens entre si, aliviando o objeto de controle.

MI em um processo iterativo e incremental São construídos para os casos de uso. Há controvérsias sobre o momento de início da utilização desse modelo (análise vs. projeto). Inicialmente (+análise), pode exibir apenas os objetos participantes e mensagens exibindo somente o nome da operação. Posteriormente (+projeto), pode ser refinado. Criação e destruição de objetos, tipo e assinatura completa de cada mensagem.

MI em um processo iterativo e incremental A construção do Modelo de Interação fornece informações úteis para transformar o modelo de classes de análise no modelo de classes de projeto. Em particular, Modelo de Interação fornece os seguintes itens para refinar o modelo de classes de análise: Detalhamento de métodos Detalhamento de associações Novos métodos Novos atributos Novas classes

MI em um processo iterativo e incremental

Exercícios Para cada especificação, desenvolva um diagrama de sequência e um de comunicação. Use as classes entity, control e boundary nos diagramas

Locação de DVDs Primeiramente o atendente deve verificar se o sócio está cadastrado. Se este não estiver, a locação deve ser recusada. Em seguida deve verificar se o sócio possui alguma locação pendente, caso em que também recusará o empréstimo. Se o sócio existir e não tiver locações pendentes, então a locação deverá ser registrada e as cópias emprestadas ao sócio. Durante o registro da locação deverão ser registrados também todos os itens da locação

Clínica Veterinária (módulo de consulta) Se a consulta em questão não for a primeira consulta do tratamento, o veterinário antes de examinar o animal pode querer verificar o histórico das últimas consultas do tratamento. Para isso será necessário consultar o dono do animal que está sendo tratado. Esta consulta trará juntamente com as informações do cliente uma listagem de todos os animais por ele possuídos. Por meio desta listagem, o veterinário selecionará o animal a ser tratado, o que forçará a apresentação das informações específicas deste. A partir da interface do cadastro do animal, pode-se verificar a listagem de todos os tratamentos feitos pelo mesmo. Após a consulta deve-se registrar seu histórico, contendo a data em que a consulta foi realizada, o resumo do que foi feito e o médico veterinário que realizou a consulta.