Driéli Aparecida Reiner

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Transcrição da apresentação:

Driéli Aparecida Reiner Termoterapia via calor seco para controle de Rhizopus spp. e Fusarium graminearum em sementes de Triticum aestivum Ana Paula Villwock Anelise Hagemann Driéli Aparecida Reiner Marcia Sayuri Szabo

Introdução Triticum aestivum – Trigo Extrema importância Para a sustentabilidade de pequenas e grandes propriedades da região Sul do Brasil Mundialmente para alimentação humana Importância econômica – 90% da produção nacional é no Sul do país (EMBRAPA Trigo)

Comparação de lavoura contaminada com Fusariose e lavoura sadia. Introdução O trigo é frequentemente colonizadas por microorganismos patogênicos Consideráveis perdas no rendimento de grãos Comparação de lavoura contaminada com Fusariose e lavoura sadia.

Introdução A principais doenças do trigo são causadas por patógenos transmitidos por sementes: Bipolaris sorokiniana (Mancha marrom),  Drechslera tritici-repentis (Mancha bronzeada da folha) Giberela ou fusariose (Fusarium graminearum)  Rhizopus

Introdução Tratamento de sementes é o conjunto de práticas especiais a que as mesmas são submetidas e que tem por fim principal torná-las ou mantê-las indenes à ação dos patógenos.

Introdução Entre os métodos de tratamento de sementes descritos na literatura, a termoterapia é uma das mais citadas para erradicação de fitopatógenos localizadas interna ou externamente nas sementes (Kimura, 1991; Zambolim, et al., 1997).

Introdução Pode muitas vezes causar danos à qualidade fisiológica das sementes (Menten, 1995) Sua eficiência depende, em grande parte, do tipo e localização do patógeno alvo, do vigor da semente e da sensibilidade da semente a temperaturas elevadas (Menten, 1995)

Introdução A termoterapia se baseia no calor Fundamenta-se na sensibilidade diferencial entre o patógeno e o hospedeiro Quanto maior a diferença entre o ponto térmico letal do hospedeiro e do patógeno, maiores são as possibilidades de sucesso na termoterapia

Introdução A semente a ser tratada por termoterapia deverá receber o máximo calor que lhe cause os menores danos

Introdução A termoterapia via calor seco Possui menor capacidade térmica ou troca de calor que a via úmida, requer, maior tempo de exposição É mais simples e acessível Causa menos danos às sementes

ANEEE FUNGOSSS

Materiais e Métodos Período: Meses de setembro e outubro de 2010 Laboratório de Sementes da UTFPR – Pato Branco Utilizadas sementes de trigo da cultivar GUAMIRIM Safra 2009

Materiais e Métodos Tratamentos: Estufa de temperatura controlada 30, 35, 40, 45 graus Celsius Testemunha onde não se aplicou o tratamento Estufa de temperatura controlada Os tratamentos permaneceram em estufa, nas diferentes temperaturas testadas durante sete dias

Materiais e Métodos Realizados os testes de germinação e sanidade com a mesma metodologia Teste de sanidade e germinação 25 sementes de cada tratamento Caixas gerbox - limpas com hipoclorito de sódio 1% e álcool 96% Contendo três folhas de papel germitest esterilizadas em autoclave e umedecidas com água destilada

Materiais e Métodos Quatro repetições cada tratamento Acondicionadas em germinador a 20º C Sanidade Avaliação foi realizada aos dez dias após Calculando-se a incidência de fungos nas sementes (NEERGAARD, 1979, citado por MAUCH, N. 2003)

Materiais e Métodos Germinação As avaliações foram realizadas aos sete dias conforme metodologia descrita nas RAS (BRASIL, 1992) Os resultados de germinação foram expressos em percentagem de germinação, e percentagem de sementes mortas

Materiais e Métodos Os dados de sanidade e germinação foram submetidos à análise estatística, através do programa GENES ASSISTAT (ZONTA E MACHADO, 1986), utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso

Resultados e discussão Figura 01. Regressão para a variável percentagem de germinação de trigo submetido a testes em diferentes temperaturas. UTFPR, Campus Pato Branco, 2010.

Resultados e discussão Figura 02. Regressão para a incidência das dos fungos Rhizopus e Fusarium em sementes de trigo submetidas a testes de germinação em diferentes temperaturas. UTFPR, Campus Pato Branco, 2010.

Resultados e discussão Fontes de Variacão GL Germinação (%) Rhizopus (%) Fusarium (%) Tratamentos 4 1682,8** 4037,7* 4806,8* Residuo 15 8,53 5,46 79,75 Total 19   Media 75,2 74,6 24,35 CV 3,884557145 3,134169422 9,469362686 Tabela 01. Resumo da análise da variância, incluindo graus de liberdade (GL), quadrado médio (QM), médias gerais e coeficientes de variação (CV%), para as variáveis percentagem de germinação, incidência de Rhizopus e Fusarium. UTFPR, Campus Pato Branco, 2010.

Testemunha 20 graus Celsius

Testemunha 20 graus Celsius

Testemunha 20 graus Celsius

Tratamento 30 graus Celsius

Tratamento 30 graus Celsius

Tratamento 35 graus Celsius

Tratamento 40 graus Celsius

Tratamento 45 graus Celsius

Conclusão Os tratamentos utilizando as maiores temperaturas (40ºC e 45ºC) controlaram os patógenos Rhizopus spp. e Fusarium gramminearum com mais eficiência em relação as menores temperaturas, de 20ºC, 30ºC e 35ºC

Conclusão Entretanto, afetaram de modo prejudicial a fisiologia da semente, causando menor germinação das mesmas, tornando inviável sua aplicação em campo.

Muito Obrigada agronomiautfpr2008@yahoo.com.br