Classificação Pseudartrose Hipotróficas (mal vascularizada):

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Transcrição da apresentação:

Classificação Pseudartrose Hipotróficas (mal vascularizada): Distróficas (em cunha de pressão): Há má vascularização em um dos fragmentos, dificultando o processo de consolidação; A má circulação pode ser decorrente de trauma ou ato cirúrgico. Necróticas: Ocorre em fraturas cominutivas, quando há prejuízo da vascularização em parte desses segmentos; Os fragmentos mais estáveis e mais vascularizados se consolidam rápido, assim, deslocam e aumentam a instabilidade em outros; Presença de 1 ou mais fragmentos intermediários necróticos.

Distróficas / Necróticas

Classificação Perda de substância: Atróficas (ponta de lápis): Ocorre após eventos que provocam o desaparecimento de fragmentos ósseos (traumas graves, infecções e tumores) A consolidação inicial é quase inexistente. Necessita de estímulo de osteossíntese Atróficas (ponta de lápis): São raras Não há atividade vascular As extremidades ósseas estão afiladas e debilitadas Há comprometimento de partes moles

Perda de substância / Atróficas

Tratamento Pseudartrose hipertrófica: Pseudartrose hipotróficas: Estabilização do foco da fratura com placa de compressão ou haste intramedular fresada e bloqueada. (contenção interna) Não há necessidade de ressecção da zona de pseudoartrose e nem de enxerto ósseo. Pseudartrose hipotróficas: Estabilização adicionado a agentes indutores e condutores de consolidação. Estabilização através de osteossíntese e enxerto ósseo (para estimular a revascularização)

Tratamento Tratamento conservador: aparelhos gessados, tutores. (úmero) Tratamento cirúrgico: Fixação externa (ossos de sustentação), enxerto ósseo, fixação interna adequada.

Teoria do “strain” O termo “strain” é empregado para designar deformação relativa e alongamento relativo de tecido de regeneração; ε = ΔL/L O “strain” determina a tolerância do tecido de reparação a variações de tamanho Capacidade de alongamento até a ruptura

Teoria do “strain” Biologia x mecânica O “strain” é a razão e a explicação biológica da existência de alterações da consolidação em fraturas de traços simples que parecem adequadamente estabilizadas; E fraturas multifragmentares onde a fixação muitas vezes não é perfeita do ponto de vista mecânico, ter evolução favorável.

Teoria do “strain” Se resume em fornecer aos tecidos de regeneração a possibilidade de suportarem a deformação A manipulação cuidadosa dos tecidos é muito mais importante que uma redução anatômica.

Teoria do “strain”

Conclusão A pseudartrose não é o esgotamento da capacidade biológica do organismo para curar a lesão. As técnicas cirúrgicas devem ser adequadas para cada tipo de pseudartrose e para o perfil psicossocial do paciente. Nenhuma técnica ou implante é ideal para todas as situações.

Bibliografia Rockwood, Fratura em Adultos Revista Brasileira de Ortopedia vol. 40 n 3 – março, 2005 Revista Brasileira de Ortopedia vol. 31 n 6 – junho, 1996 Sizinio Hebert, Ortopedia e Traumatologia – princípios e prática