Índice: 01. Desígnio de Deus (15 slides) 02. Obscurecimento actual (16 slides) 03. Identidade do matrimónio (23 slides) 04. Fins do matrimónio (13 slides)

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Transcrição da apresentação:

Índice: 01. Desígnio de Deus (15 slides) 02. Obscurecimento actual (16 slides) 03. Identidade do matrimónio (23 slides) 04. Fins do matrimónio (13 slides) 05. Sacramentalidade (18 slides) 06. Fecundidade ( 19 slides) 07. Transmissão da vida ( 18 slides ) 08. Família e educação (18 slides) 09. Sujeitos da tarefa educativa (21 slides) 10. Vocação cristã (20 slides) Matrimónio e família 05Sacramentalidade

Sacramentalidade  A pessoa humana é sagrada, por ser imagem e semelhança do Criador na sua unidade de corpo e alma espiritual, e pelo destino eterno a que Deus a chama. Daí que a união conjugal possua também uma dimensão naturalmente transcendente, sagrada, num certo sentido, como “imagem do amor absoluto e indefectível com que Deus ama o homem” ( CCE 1604 ). 1/18

Sacramentalidade  Chegada a plenitude dos tempos, Jesus Cristo elevou o matrimónio original à dignidade de sacramento. Não se trata de ma mera bênção do natural, mas da sua elevação à ordem sobrenatural. 2/18

Sacramentalidade  Pelo baptismo, o homem e a mulher são inse- seridos definitivamente “na aliança nupcial de Cristo com a Igreja. E é em razão desta indes- trutível inserção que a íntima comunidade de vida e de amor conjugal, fundada pelo Criador, é elevada e assumida pela caridade nupcial de Cristo, sustentada e enriquecida pela sua força redentora. Em virtude da sacramentalidade do seu matrimónio, os espo- sos estão vinculados um ao outro da maneira mais profun - damente indissolúvel. A sua pertença recíproca é a represen- tação real, através do sinal sacramental, da mesma relação de Cristo com a Igreja” ( João Paulo II, Familiaris consortio 13 ). 3/18

Sacramentalidade  A graça (ordem da redenção) não destrói nem substitui a natureza (ordem da criação), mas assume-a, sanando-a, e eleva-a à or- dem sobrenatural (da vida dos filhos de Deus). 4/18  Assim, do mesmo modo que o homem redimido, elevado pe- la graça à condição de filho de Deus, é o mesmo homem da criação, o matrimónio incorporado à ordem da redenção é o mesmo matrimónio do “ princípio ”.

Sacramentalidade  A comunhão conjugal é fruto e sinal de uma exigência profundamente humana. “Deus assume esta exigência humana, confirma-a, purifica-a e eleva-a, condu- zindo-a à perfeição com o sacramento do matrimónio” ( João Paulo II, Familiaris consortio 19 ). 5/18

Sacramentalidade  A base da dignidade sacramental do matrimónio entre baptizados é o baptis - mo dos esposos, que os insere na alian- ça esponsal de Cristo com a Igreja de modo definitivo (irrevogável por parte de Deus e irrenunciável por parte dos homens), em virtude do carácter baptismal gra- vado no homem. 6/15  Celebra-se o matrimónio com rito litúrgico, sempre que é possível, porque é sacramento ; não é sacramento porque se celebra liturgicamente. 6/18

Sacramentalidade  Que o matrimónio verdadeiro entre dois baptizados seja sacramento, se deve à incorporação de cada um deles a Cristo pelo baptismo, não ao rito religioso do casamento. 7/15

Sacramentalidade  O sacramento não é só nem principalmente a boda, mas o matrimónio, quer dizer a “ unidade de dois ” definitiva- mente estabelecida pelo consentimento matrimonial. A recíproca pertença dos cônjuges é o que representa sacra- mentalmente a união de Cristo com a Igreja. 8/18

Sacramentalidade  Esta recíproca pertença assenta no vínculo conjugal, que, pela sua própria natureza é uno e indissolúvel e se ordena ao bem bem dos cônjuges e à geração e educação dos filhos.  A graça do sacramento vai mais além do momento constitu- tivo do matrimónio, para acompanhar os cônjuges ao longo de toda a sua existência. 9/18

Sacramentalidade  O matrimónio não é a mesma união de Cristo com a Igreja, mas tampouco é um mero símbolo ou imagem dela. Graças à vincu- lação que Deus estabeleceu entre ambas as realidades, a significa e a representa realmente, de modo sacramental (quer dizer, no sentido forte de re- presentar: tornar presente com a sua eficácia santificadora). 10/18

Sacramentalidade  Os esposos são sujeitos e ministros do sacramento. O sinal sacramental é o próprio matrimónio (unidade de marido e mulher, desde o momento em que nasce o pacto conjugal). A realidade significada pelo sinal é a união salvífica, indissoluvelmente fiel, de Cristo com a sua Igreja. 11/18

Sacramentalidade  O efeito próprio e imediato do sacramento do matrimónio não é a graça sobrenatural, mas o vínculo conjugal cristão, que é como o título permanente pelo qual os côn- juges se tornam credores da própria graça do sacramento, que os fortalece e os capa- cita para viver o seu matrimónio como vocação e caminho eclesial de santidade. 12/18

Sacramentalidade  Em virtude da sua sacramentalidade, o vínculo conjugal converte-se num vínculo sagrado, já não meramente natural. Por isso, as propriedades essenciais do vínculo ficam dotadas de uma peculiar firmeza, congruente com a significação sacramental (união indissolúvel de Cristo com a Igreja); e os seus fins trans- cendem o âmbito meramente natural. 13/18

Sacramentalidade  “O matrimónio tem de específico o ser sacramento de uma realidade que já existe na economia da criação : o mesmo pacto conjugal insti- tuído pelo Criador «desde o princípio ’”. ( João Paulo II, Familiaris consortio 68 ). 14/18

Sacramentalidade  Peculiaridade respeitante, por exemplo, ao baptismo : a acção física de lavar existe na ordem da criação, mas no baptismo não conserva o sentido que possui por natureza. O seu significado e a sua finalidade naturais não são assumidos, mas mudados na nova realidade sacramental.  No matrimónio constitui-se em sacramento a mesma rea- lidade natural na sua integridade (marido e mulher com vínculo conjugal, propriedades, fins). 15/18

Sacramentalidade  Posto que o que Cristo assumiu como sinal é a mesmíssima rea- lidade do matrimónio, neste sacramento a acção sagrada é a mesma acção natural, com os mesmos protagonistas (ministros); e a intenção de obter os fins sobre- naturais passa necessariamente pela de obter os naturais. 16/18

Sacramentalidade  Isso explica a inseparabilidade ou identidade entre matrimónio dos baptizados e sacramento: “O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si o consór- cio de toda a vida, por sua índole natural ordenado ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, entre baptizados foi por Cristo Senhor elevado à dignidade de sacramento. Portanto, entre baptizados, não pode haver contrato matrimonial válido, que não seja por isso mesmo sacramento”( CIC 1055 ). 17/18

18/18 Ficha técnica  Bibliografia  Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)  Slides  Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com