As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto são aglomerações urbanas de grande dinamismo e polarizadoras do desenvolvimento regional e nacional.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
À cidade associam-se um conjunto de características:
Advertisements

O Desenvolvimento Futuro da Autoeuropa
DE FINANCIAMENTO EMPRESARIAL
A ECONOMIA INDUSTRIAL DA UNIÃO EUROPEIA
INSTITUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E LOCAL
A ORTODOXIA DO DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO
ANÁLISE ESTRUTURAL DA INDÚSTRIA
Transporte Rodoviário
15 de Maio Quadro Comunitário de Apoio III.
Bolsa de Turismo de Lisboa 18 de Janeiro 2006.
PROGRAMA: PIC Equal MEDIDA: Facilitar o acesso e o regresso ao mercado de trabalho. ÁREA DE INTERVENÇÃO: Percursos Integrados de Orientação – Formação.
POR QUE PLANEJAR!.
Bene; Francisca; Miguel; Nazaré Região de Lisboa Diferenças Municipais.
Área Metropolitana de Lisboa
Desde 2000, a Região do Norte: Mudou Mudou muito Mudou muito depressa.
Associação DESENVOLVIMENTO DE UM “CLUSTER” DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS NA REGIÃO DO NORTE 15.Setembro.2008.
Estratégia 2020 e a sua implementação a nível regional: Inovação e Emprego Faro, 12 de outubro de 2012.
COMPETE ES A proposta para a construção do Espírito Santo Competitivo – COMPETE-ES - tem como fulcro principal o conceito de COMPETITIVIDADE SISTÊMICA,
E-Business a Nova Economia
INSERÇÃO DE PORTUGAL NAS REDES TRANSEUROPEIAS
Formulação de Políticas Públicas no Horizonte 2013
Associação Comercial e Industrial de Vila Real
As características da rede urbana
Centro Empresarial e Tecnológico de S. João da Madeira.
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL
Premissas Dados das Microrregiões.
OS DESAFIOS DO FINANCIAMENTO DA INVESTIGAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO DOS BENS INTANGÍVEIS DA PI Ana Comoane Nampula, de Fevereiro de 2006.
ÁGUEDA – Cultura: diferentes públicos, diferentes palcos, uma oferta integrada IV Seminário para o Associativismo Às sextas na Cidade.
A Lionesa é uma nascente de energias.
As estruturas e os comportamentos sociodemográficos
Contratos Locais de Desenvolvimento Social
Rede de Incubação e Empreendedorismo da Região Centro RIERC
1 VALORIZAR E TORNAR MAIS COMPETITIVA A REGIÃO ALENTEJO OPORTUNIDADES E ESTRATÉGIA NO HORIZONTE EUROPA 2020 Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
B. Que fatores explicam a distribuição da população em Portugal?
Correção da 2.ª ficha de avaliação
A. Que padrões apresenta a distribuição da população?
As caraterísticas da rede urbana portuguesa
Seminário “Igualdade é Desenvolvimento”, 24 outubro 2013 Entidades Organizadoras:
Inovação que não necessita de I&D: sugestões para uma política de inovação tecnológica centrada na difusão e na procura Marketing das Organizações Políticas.
1 Dados estatísticos sobre a movimentação processual 1.º Semestre 2007 Análise comparativa A informação periódica fornecida pelas Unidades/Círculos.
AGENDA 2020 O Rio Grande que queremos. Crescimento econômico Elevação da qualidade de vida Eqüidade social e regional Referência em inovação e tecnologia.
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA UNIÃO EUROPEIA Fundos Europeus Estruturais e de Investimento COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO
Tendências Recentes do Investimento Industrial
Portugal um país de Serviços
O significado da indústria Há muitas coisas que, para o homem se servir delas, terão que ser transformadas ou fabricadas.
JORNADAS DE REABILITAÇÃO URBANA – JRU | 2015 PROGRAMAS OPERACIONAIS DE FINANCIAMENTO E INCENTIVOS BARREIRO, 28 DE MAIO DE 2015 INCENTIVOS À REABILITAÇÃO.
A importância do conceito KM ZERO para a sustentabilidade da atividade pesqueira Promotor: Equipa Técnica: Apoio: Co-Financiamento: 1.
Você pode escolher qualquer cor, contanto que seja verde!
Tendências atuais. Tendências na distribuição GrandesGrandes concentraçõesBaixas densidadesdensidadesExistência de um crescimento no interiorde.
ARRANJO PRODUTIVO DE CALÇADOS DO CARIRI, CEARÁ.
Distritos de Portugal.
IEFF Incubadora de Empresas da Figueira da Foz Associação para o Desenvolvimento Empresarial.
BNDES. BNDES/ÁREA DE PLANEJAMENTO ATUAÇÃO DO BNDES EM ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS JUNHO DE 2004 AP/DEPRO.
WORKSHOP DESENVOLVIMENTO LOCAL E
Bene; Francisca; Miguel; Nazaré Região de Lisboa Diferenças Municipais.
RECURSOS DISPONÍVEIS DIVISÃO DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E DEPENDÊNCIAS (DICAD) DICAD NA SEDE DA ARSLVT Telefone: ESPAÇOS DE.
Anderson Cabido A mineração como âncora do desenvolvimento econômico do Alto Paraopeba.
Os seus recursos endógenos específicos que muitas vezes constituem vantagens relativas para o seu desenvolvimento; Património histórico, arqueológico,
Em 1960, o interior do nosso país ainda era atrativo
Características da indústria em Portugal
LITORALIZAÇÃO BIPOLARIZAÇÃO
AMBIENTE E O CONTEXTO 1 FEDERASSANTAS A Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais – FEDERASSANTAS – foi criada em janeiro.
1 LITORAL NORTE - UMA MARCA FORTE? Encontros do Litoral – POLIS LITORAL NORTE Painel “A Zona Costeira: o potencial turístico” Litoral Norte – Uma Marca.
Regiões Integradas de Desenvolvimento Audiência Pública Comissão de Desenvolvimento Urbano Brasília, outubro de 2015.
Joanesburgo. Lisboa. Luanda. Madrid. Praia. S. Francisco Lisboa Av. da Liberdade, 190 – 5º B Lisboa Tel.: Website:
Noção de Área Metropolitana
Ponto de situação da revisão dos PDM na LVT a 30 de abril de 2016
Ingresso no IST 2016/17 Conselho Pedagógico Novembro 2016.
REORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA NACIONAL
Noção de Área Metropolitana
Transcrição da apresentação:

As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto são aglomerações urbanas de grande dinamismo e polarizadoras do desenvolvimento regional e nacional.

Em 27 de Agosto de 2008 é publicada a Lei n.º 46/2008, a qual estabelece o novo regime jurídico das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Esta Lei, que entrou em vigor no dia 1 de Setembro de 2008, define a nova constituição das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.Lei n.º 46/2008

No caso da Área Metropolitana do Porto, os Municípios que passam a integrá-la são os seguintes (16): Arouca, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, São João da Madeira, Trofa, Vale de Cambra, Valongo, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia. Área Metropolitana do Porto O reforço das suas capacidades organizacionais com o objectivo de captar a inovação e de atrair novas actividades é uma das apostas a que a Área Metropolitana do Porto atribui particular atenção e que pretende implementar em regime de parceria com os agentes económicos e sociais metropolitanos de modo a, pela conjugação de esforços, potenciar o dinamismo da sociedade civil.

Os municípios que compõem a AML são 18, nomeadamente: Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Seixal, Sintra e Vila Franca de Xira.AlcocheteAlmadaAmadoraBarreiroCascaisLisboa LouresMafraMoitaMontijoOdivelasOeirasPalmelaSesimbraSetúbalSeixalSintraVila Franca de Xira Área Metropolitana de Lisboa Pela sua ambição de futuro, a Área Metropolitana de Lisboa é uma região em constante mutação, onde ganham relevo os pólos de inovação e de desenvolvimento tecnológico, o incremento de indústrias competitivas, o crescimento de um terciário especializado - capaz de responder aos novos desafios, a modernização dos seus 2 portos, as plataformas logísticas, a projecção do novo aeroporto internacional, a possível ligação à rede europeia de alta velocidade e a continuação vontade de organizar grande eventos internacionais plenos de inovação e criatividade.

As desigualdades na localização industrial evidenciam-se, sobretudo, pelo forte contraste entre o Litoral e o Interior e pela grande concentração em torno das duas áreas metropolitanas. A seguir à Grande Lisboa e ao Grande Porto, as regiões do Ave, Tâmega, Entre Douro e Vouga e Cávado, no Norte, são as que surgem com maior número de estabelecimentos da indústria transformadora.

O emprego industrial assume uma proporção muito elevada no Norte, onde representava mais de 50%, em 2004, com destaque para as regiões do Ave e Grande Porto. Na região Centro, o emprego na indústria representava 25% do total nacional, salientando-se o Baixo Vouga e o Pinhal Litoral. Lisboa detinha cerca de 16% dos trabalhadores e as restantes regiões apresentavam níveis de emprego industrial relativamente modestos à escala nacional.

Quanto ao volume de negócios, é claramente superior em Lisboa, onde assumia mais de 34% do total em Para além da Grande Lisboa (27%) e do Grande Porto (12%) salientavam-se ainda a Península de Setúbal e o Ave, representando cada uma cerca de 8% do total nacional. As diferenças relacionam-se, fundamentalmente, com as características do tecido industrial das diversas regiões. São as indústrias mais intensivas em tecnologia e menos em mão-de-obra aquelas que produzem maior volume de negócios, e que se concentram na Grande Lisboa e na Península de Setúbal.

Os contrastes na distribuição da indústria induzem desigualdades na repartição espacial de outros ramos de actividade que se lhes associam, contribuindo para o aumento das assimetrias de desenvolvimento. Daí a importância de se implementarem estratégias de descentralização da indústria, como são:  a discriminação positiva de regiões menos favorecidas, onde se oferecem benefícios de incentivo à instalação da indústria;  o desenvolvimento das acessibilidades, que permitam o aumento da liberdade locativa das empresas.