Um pouco de discussão sobre a Teoria dos Papéis. Dinâmica dos papéis... “Não há trocas que não sejam produzidas por meio de papéis”. (Bustos) “Esta zona.

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Transcrição da apresentação:

Um pouco de discussão sobre a Teoria dos Papéis

Dinâmica dos papéis... “Não há trocas que não sejam produzidas por meio de papéis”. (Bustos) “Esta zona de interações entre o ego e o mundo exterior está estruturada na forma de papéis”. (Bustos) EGO PAPÉIS VÍNCULO PAPÉIS EGO

Dinâmica dos papéis... “A existência do reconhecimento do vínculo é fundamental para a saída da matriz de identidade total e indiferenciada.Se não existisse esse reconhecimento, o eu e o outro significativo ficariam unidos em suplementariedade, um é parte do outro...” (Bustos) Daí a importância de trabalharmos a consciência de tais vínculos nas organizações e trabalhar o nível de comunicação dos seus membros, pois é na base do vínculo que estão as relações simbióticas ou suplementares, cristalizadas ou não.

Tele e Transferência “Ele (Moreno) chama tele o substrato das relações interpessoais. Aqui aparece tele como termo genérico. O fator tele pode conter duas variáveis: uma fisiológica, normal ou desejável, que assegura a correta percepção em ambas as direções, a que também denomina tele, o que favorece as confusões. O outro aspecto é o responsável pelas distorções de uma ou ambas as partes, e a isso chama transferência”. (Bustos) Podemos fazer uma forte relação entre os níveis de abertura (aprofundados no trabalho realizado junto às organizações pelo Abelardo) e a tele e transferência.

Tele e Transferência O que exatamente que se transfere?“(...) Moreno nos fala de transferência de emoções ou de distorção de percepção, assim como a contrapõe a tele, a qual define como empatia de dupla direção ou percepção recíproca correta. Então, torna-se difícil estabelecer um limite entre tele e transferência”. (Bustos) Então o oposto de tele é transferência. O que se transfere? De que forma eu distorço a percepção do outro? Então devemos desenvolver as técnicas para ajudar a revelar essa dinâmica do que se transfere. Devemos trabalhar bem esta questão no grupo organizacional em que formos realizar uma ação. Abelardo nos fala: “Quando eu falo o que eu sinto(falar de mim), eu não estou transferindo, não estou julgando o outro, pois este julgamento pode possibilitar uma percepção incorreta”. Ainda que seja uma transferência, eu me responsabilizo por esta transferência.

Tele e Transferência “Assim, quando Moreno nos diz que a transferência é um processo estritamente subjetivo, enquanto o processo tele é um sistema objetivo das relações interpessoais, devemos redefini-lo de acordo com sua necessidade de enfatizar a importância do predomínio télico na relação terapêutica”.Se sempre há certo grau de distorção, ainda na relação de encontro profundo, o contrário também é certo :sempre há certo grau de tele na relação de transferência.” (Bustos) A transferência está ligada ao sujeito, por isso seria estritamente subjetiva. O objetivo está mais relacionado ao que de fato é, assim a tele seria o sistema objetivo das relações interpessoais, pois estaria representando o que de fato está acontecendo. Toda transferência tem um fundo de tele. Daí a importância de não desqualificar a percepção do outro. A discussão desse parágrafo pode nos dar a base de qualificar a fala (percepção) do outro, aumentando assim o nível de abertura.