Iluminação em Museus Luminotécnica; Projeto e Aplicação de Iluminação em Museus Profa. Ms. Lia Sipaúba Proença Brusadin Curso de Museologia Escola de Direito,

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Iluminação em Museus Luminotécnica; Projeto e Aplicação de Iluminação em Museus Profa. Ms. Lia Sipaúba Proença Brusadin Curso de Museologia Escola de Direito, Turismo e Museologia - UFOP

Luminotécnica e Projeto de Iluminação em Museus  Luminotécnica: estudo e técnicas da aplicação da iluminação artificial em ambientes internos e externos  Lighting design: relaciona a luz com a arquitetura, cenografia e o espaço A luz é uma modalidade da energia radiante verificada pela sensação visual de claridade

Luz e museus ILUMINAÇÃO NATURAL ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL

Tipos de radiações  Radiações Infravermelhas: invisíveis ao olho humano; comprimento de onda: 760 nm a nm.  Radiações Ultravioletas: têm elevada ação química e pela excitação da fluorescência de diversas substâncias. Dividem-se em 3 grupos: UV-A: Ultravioleta próximo ou luz negra (315 a 400 nm) UV-B: Ultravioleta intermediário (280 a 315 nm) UV-C: Ultravioleta remoto ou germicida (100 a 280 nm)

Características das lâmpadas  Eficiência luminosa: é a relação entre fluxo luminoso emitido por uma lâmpada e a potência consumida pela lâmpada

 Índice de reprodução da cor (IRC): sensação de reprodução de cor  Temperatura de cor: quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. LâmpadaIRC Incandescente100 Fluorescente60 Vapor de mercúrio 55 Vapor metálico (de descarga) 70 Vapor de sódio30 IRC: 70/85/100

Um projeto de iluminação pode ser resumido em: Escolha da lâmpada e luminária mais adequada Cálculo da quantidade de iluminação Disposição da iluminação no recinto Cálculo da viabilidade econômica

Qualidade X Quantidade da Iluminação 1.Iluminação Ruim: quando o sistema de iluminação sofre defeitos de qualidade; 2.Iluminação Imparcial: quando o sistema de iluminação não tem defeitos de qualidade; 3.Iluminação Excelente: quando o sistema de iluminação está tecnicamente correto, sem defeitos, e estimula os sentidos do observador, atingindo o estado da arte

Concepção de um projeto de iluminação CRIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO Execução Maquetes; Plantas, Desenhos; Instalação, Focalização Forma Área iluminada, tamanho dos objetos, textura Cor Cor do objeto Temperatura de cor; ICRAplicação Tema, exibição, pesquisa, redação, conservação Dimensão Espaço, projeto da exposição, despesas

Diretrizes para a qualidade da iluminação Aspectos a serem considerados num projeto de iluminação: o a função do ambiente e o nível de iluminação necessário para realização das tarefas; o a forma e as dimensões físicas do ambiente; o a disposição do mobiliário e da estrutura; o os materiais e cores empregados nos acabamentos e mobiliário o índice de reprodução de cores; o as características e o posicionamento de lâmpadas e luminárias; “Quanto maior a exigência visual da tarefa a ser realizada, maior deve ser o nível de Iluminância Média” (NBR – 5413)

Diretrizes para o controle da qualidade do projeto de iluminação em museus

Iluminação em Museus

Dez critérios para o bom funcionamento do projeto de iluminação em museus: 1)níveis mínimos de iluminância (lux); 2)uniformidade; 3)controle de ofuscamento; 4)versatilidade da luz; 5)boa reprodução de cor; 6)boa aparência de cor; 7)valorização da arquitetura e dos espaços; 8)relação entre luz natural e artificial; 9)economia de energia; 10)conservação das obras de arte

BIBLIOGRAFIA BARBOSA, Luís Antônio Greno. Iluminação de Museus, Galerias e Objetos de Arte. Universidade Estácio de Sá – Projeto de Iluminação – Museus e Galerias de Arte. Disponível em:. Acesso em: 12/04/16. LUZ, Jeanine Marchiori da. Luminotécnica. Disponível em:. Acesso em: 12/04/16. Manual Luminotécnico Prático OSRAM. Disponível em:. Acesso em: 12/04/16. SOLANO, Nelson. Iluminação de Museus: critérios para o uso da luz natural e artificial. In: Lume Arquitetura. Disponível em: < %20AT%20Museu.pdf. Acesso em: 12/04/16.