As escalas de Proficiência do PISA Material do Curso: Avaliação educacional em larga escala: O PISA no Brasil Autor: Lenice Medeiros Pesquisador-Tecnologista.

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Transcrição da apresentação:

As escalas de Proficiência do PISA Material do Curso: Avaliação educacional em larga escala: O PISA no Brasil Autor: Lenice Medeiros Pesquisador-Tecnologista em Informação e Avaliação Educacional Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira - lNEP

O que significam os números? Em linhas gerais, pode-se entender a proficiência, nas avaliações educacionais em larga escala, como uma medida que representa as competências e conhecimentos (no caso do PISA – ver as matrizes de referência no tópico anterior) demonstradas pelos estudantes a partir da resolução dos itens que compõe o instrumento de avaliação. O cálculo é realizado a partir de modelos matemáticos (Teoria da Resposta ao Item – TRI) baseados na probabilidade de acerto de determinado item, estimada em função do conhecimento do estudante. Assim, com base nas respostas dos estudantes, cada item é posicionado em uma régua em função dos parâmetros de dificuldade apresentados. A proficiência dos estudantes também é colocada nessa mesma régua.

A interpretação das características pedagógicas dos itens posicionados em diferentes pontos da escala constitui, portanto, na tradução dos resultados quantitativos (da medida de proficiência) em significados cognitivo e educacional, contribuindo para uma análise qualitativa das competências que o estudante domina e, ao mesmo tempo, informando sobre as competências que ele ainda está construindo. No PISA são estabelecidos níveis de desempenho nas áreas avaliadas. A descrição pedagógica desses níveis, em cada área, está apresentada nos quadros que seguem:

Escala de Leitura

Escala de Leitura - continuação

Escala de Matemática

Escala de Ciências 2012

Em 2015 o foco do PISA será em letramento Científico (Ciências) e uma nova escala está sendo proposta, construída a partir do projeto da matriz de Considerando que a escala descritiva dos níveis de competência deve ser baseada em uma teoria de como esta se desenvolve, e não apenas na interpretação posterior dos itens de dificuldade crescente, no processo de elaboração dos itens de ciências para o ciclo de 2015, os itens criados definiram explicitamente os parâmetros do aumento da competência e progressão. O projeto dessa nova escala para 2015, embora já definido, poderá ser modificado com base nos dados acumulados após a aplicação dos testes. Escala de Ciências proposta para 2015

A comparabilidade com os descritores da esclala de 2006 foi maximizada a fim de permitir a análise de tendências, mas novos elementos foram agregados. Foi adicionado um novo nível, "1b“, para fornecer uma descrição de estudantes que demonstram evidência mínima de Letramento Científico. Na etapa de elaboração dos itens foram incorporadas na demanda os seguinte elementos:  O número e grau de complexidade de elementos de conhecimento exigido pelo item;  O nível de familiaridade e conhecimento prévio que os alunos possam ter do conteúdo, conhecimento processual e epistêmico envolvido;  A operação cognitiva exigida pelo item, por exemplo, recuperação, análise, avaliação;  A medida em que a formação de uma resposta depende de modelos ou idéias científicas abstratas.

Escala de Ciências proposta para 2015

Escala de Ciências proposta para 2015 – cont.

Fontes de consulta As escalas de 2012 foram retiradas do “Relatório Nacional PISA 2012: Resultados brasileiros”. Disponível em Acesso em 16 out A proposta de escala para letramento Científico 2015 foi traduzida livremente do documento “PISA 2015 Draft Science Framework”. Disponível em works.htm. Acesso em 16 out works.htm