Escola de Engenharia de Lorena EEL - USP Eletrodeposição de Níquel José Milton Gabriel Lopes 06M050 José Olímpio Rios Junior 05M020 Luiz Felipe da Fonseca Roque 05M014 Marcelo Eloísio de Moraes 05M024 Marcus Vinícius S. Salgado 05M022
Roteiro Eletrodeposição do níquel Tipos de banhos Funções dos componentes utilizados Defeitos mais comuns Eliminação de algumas contaminações Bibliografia
Eletrodeposição de Níquel A eletrodeposição é um tratamento de superfície que consiste em depositar um metal sobre um substrato (metálico ou não), através da redução química ou eletrolítica para proteção, melhor condutividade e melhor capacitação para se soldar sobre a superfície tratada. Fig. 1- Níquel eletrolítico
Tipos de banhos Níquel Fosco (Watts) Níquel Semi-Brilhante Níquel Brilhante Níquel Alto Cloreto Níquel Sulfamato Níquel Químico Níquel Preto (liga Ni/Zn)
Níquel Fosco (Watts) Foi desenvolvida por Oliver P. Watts em Composição da solução: Sulfato de níquel, NiSO 4 6H 2 O: g/l Cloreto de níquel, NiCl 2 6H 2 O: g/l Ácido bórico, H 3 BO 3 : g/l Condições de operação: Temperatura: 40-65°C Densidade de corrente no cátodo: 2-10 A/dm² PH:
Célula Eletrolítica: Banho Níquel Fosco (Watts)
Níquel Sulfamato O banho a base de níquel sulfamato suporta maiores densidades de corrente. Composição do banho: Sulfamato de níquel, Ni(SO3N2)2: g/l Cloreto de níquel, NiCl26H2O: 0-30 g/l Ácido bórico, H3BO3: g/l Condições de operação: Temperatura: 40-60°C Densidade de corrente no cátodo: 2-25 A/dm² PH:
Célula Eletrolítica: Banho de Sulfamato
Níquel Alto Cloreto Derivado de Watts, aplica-se em processos rotativos Composição do banho: Cloreto de níquel, NiCl 2 6H 2 O: g/l Ácido bórico, H 3 BO 3 : g/l Condições de operação: Temperatura: 43-65°C Densidade de corrente no cátodo: A/dm² PH: 1-3
Função dos componentes utilizados Sulfato de Ni Proporciona o metal na solução, que deverá ser depositado na peça. (Válido também para o Sulfamato de Ni) Cloreto de Ni Favorece a passagem de corrente proporcionando também a corrosão anódica. Ácido Bórico Funciona como solução tampão catódico, ou seja, um regular do pH na superfície catódica e na solução.
Defeitos mais comuns Pitting Causado por baixo teor de molhador (aditivo abaixador da tensão superficial); pH baixo ou alto; falta de ácido bórico; impurezas orgânicas, entre outros... Manchas ou “Velado” Causado pela temperatura ou concentração baixa no desengraxante; Densidade de corrente ou alta no desengraxante; Concentração ácida baixa ou alta na ativação, entre outros... Aspereza Causado por partículas sólidas em suspensão (carvão, filteraid etc.); Sacos de anodos rasgados; elementos filtrantes da bomba rasgados, entre outros... Queima na alta densidade de corrente Causado por solução diluída; temperatura baixa; agitação inadequada; alto pH; alta densidade de corrente; pouca distância anodo-catodo, entre outros...
Defeitos mais comuns Depósito quebradiço Causado por contaminação orgânica; baixo ácido bórico; contaminação metálica; baixa área anódica; contaminação com cromo, entre outros... Falta ou pouca aderência Causado por lavagens deficientes; ativação ácida, suja com óleo, graxa e/ou inativa; deficiência de contato; contaminação com Cromo, entre outros... Falta de penetração Causado por baixo pH; baixa densidade de corrente; excesso de água oxigenada, entre outros... Baixas densidades de corrente escuras e/ou nubladas Causado por contaminação metálica de Zn, Cu, Pb, Cd; contaminação orgânica, entre outros...
Eliminação de algumas contaminações Como eliminar: Cr III Ajuste para alto pH Cr IV Redução seguida de alto pH CO 2 Agitação a ar H 2 O 2 Aquecimento e agitação
Bibliografia Associação Brasileira de Tratamento de Superfície- Curso Básico de galvanoplastia para Encarregados e supervisores. 4° Ed Revisada = c2
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