O ROMANTISMO NO TEATRO A Liberdade Guiando o Povo – Delacroix

Iniciou-se no final do século XVIII e se expandiu no século XIX, época em que ocorria a ascensão da burguesia. Surgiu inicialmente na Itália, Inglaterra e Alemanha, como reação ao espírito racionalista do Iluminismo simultânea à desconfiança que vinha se criando sobre a razão – Sturm und Drang. Ganhou força na França, se espalhando após isso nas Américas. Contexto Histórico

Expressão do sentimento do artista (individualismo, sentimentalismo). Idealização do amor, da mulher, da morte e da nação. Retomada dos ideais e valores medievais. Valorização da obra de William Shakespeare. Retratava situações do cotidiano. Consistia no drama que em geral separava herói e vilão. Valorizava a religiosidade. Características

Rompimento da lei das três unidades do teatro clássico: tempo, espaço e ação. Os dramas adquirem estrutura livre, como uma série de episódios relacionados entre si, através de cenas curtas em diversos locais e com duração de mais de 24h. O teatro se adaptou a um novo tipo de público alvo: a burguesia, que se encontrava em ascensão. O texto passa do verso para a prosa. Utiliza-se uma linguagem culta. Passa a retratar os problemas sociais e morais da época. Inovações

No século XIX, havia uma preocupação excessiva com a autenticidade dos cenários (utilização de cenários tridimensionais). Até mesmo cavalos vivos subiam ao palco. O desenvolvimento tecnológico modificou toda a aparelhagem que cercava o espetáculo: luzes (iluminação a gás), som e efeitos especiais diversos. Elementos Cênicos

Victor Hugo - ( ) Victor Hugo enumera novos princípios para o teatro: abandona as unidades aristotélicas, desprezo pela regra do bom gosto (que impedia a exibição de cenas chocantes), troca da linguagem nobre por uma mais popular e dá preferência a temas extraídos da história europeia. Principais obras: Os Miseráveis; Cromwell; Rui Blas; Hernani (esta foi o primeiro drama teatral francês). Principais Dramaturgos

Almeida Garrett - ( ) Renovou o teatro português, nacionalizando a cultura. Para ele o teatro era um meio de educação fundamental. Principalmente nas obras O Alfageme de Santarém e Frei Luís de Souza, exalta a alma nacional tentando renovar o sentido do dramático. Nas suas obras, oscila entre o Classicismo e o Romantismo. Goethe - ( ) Principais obras: Fausto (onde Goethe critica a razão iluminista) e O Sofrimento do Jovem Werther. Ao contrário de Schiller, Goethe não possuía o segredo da dramaturgia. O seu teatro não se formava espontaneamente, não tendo ele o gênio do artista.

Schiller - ( ) Seus dramas (todos de assunto histórico) caracterizam o típico drama romântico e possuem um poder de comunicação que ainda hoje lhes dá a prioridade na atenção dos espectadores. Alguns dramas: Dom Carlos; Demetrius; Os Bandoleiros. Alexandre Dumas – pai – ( ) Escreveu crônicas históricas, bem como diversos romances repletos de aventuras que incitavam a imaginação do público francês. Algumas obras: Os Três Mosqueteiros e O Conde de Monte Cristo.

Comedie Française