REGIÃO NORDESTE SUB-REGIÕES ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO SENADOR ARGEMIRO DE FIGUEIREDO REGIÃO NORDESTE SUB-REGIÕES 7°ANO D BOLSISTA: GIOVANA TAVARES LOPES LOPES

A diversidade de elementos naturais e outros aspectos, resultaram na delimitação de quatro sub-regiões distintas no espaço nordestino: Zona da Mata, o Agreste, o Sertão e o Meio-Norte. Além das características naturais, essas sub-regiões distinguem-se também pelas peculiaridades socioeconômicas.

ZONA DA MATA Ocupa a parte oriental da região Nordeste, onde predomina o clima tropical úmido (quente e chuvoso). O ambiente quente e úmido, favoreceu o desenvolvimento da floresta tropical. Originalmente a floresta ocupava grande parte dessa sub-região. Atualmente, porém extensas áreas dessa floresta, foram substituídas por grandes lavouras, sobretudo de cana-de-açúcar. Desmatamento e queimadas também con- tribuem para a devastação.

Vegetação da Zona da Mata

Zona da Mata açucareira, Recôncavo Baiano Zona da Mata cacaueira. Na Zona da Mata concentra-se o maior contingente populacional do Nordeste. É onde se encontram os grandes centros industriais e a agricultura do fumo, cana-de-açúcar, laranja, banana e cacau. A sub-região nordestina da Zona da Mata pode ser dividida em três áreas distintas: Zona da Mata açucareira, Recôncavo Baiano Zona da Mata cacaueira.

Localização do Recôncavo Baiano

AGRESTE O Agreste caracteriza-se por representar uma faixa de transição entre a Zona da Mata e o Sertão. Apresenta características naturais tanto das duas sub-regiões que a cercam. A vegetação dessa áreas é de transição entre a caatinga e a floresta tropical. Do ponto de vista econômico, é uma área onde predominam pequenas e médias propriedades. Lá se encontram importantes cidades como: Campina Grande na Paraíba; Feira de Santana e Vitória da Conquista, BA; Garanhuns e Caruaru em Pernambuco.

SERTÃO O Sertão compreende as áreas dominadas pelo clima tropical semiárido, que apresenta temperaturas elevadas e baixa pluviosidade. A maior sub-região do Nordeste é formada por depressões, uma forma de relevo rebaixada e erodida. A principal característica do Sertão é o clima tropical semiárido Presença de rios temporários.

No entanto, nos últimos anos, áreas irrigadas do sertão vêm se tornando importantes produtoras. Entre elas destacam-se: Vale do Açu (RN): grande produtor de frutas, principalmente melão, uva e manga. Pólo Juazeiro (BA)- Petrolina (PE): região de produção de frutas principalmente uva e manga. Oeste da Bahia: área de cerrado onde predomina a produção de café, soja e frutas. Uvas do Vale do São Francisco-PE Plantações de café Oeste da Bahia Empresa no Vale do Açu-RN

MEIO NORTE Constitui uma faixa de transição entre o clima semiárido do Sertão e o clima equatorial da floresta amazônica, abrangendo o estado do Maranhão e parte do Piauí. Predominância de outros tipos de vegetações características do cerrado e mata dos cocais. A produção agrícola nessa sub-região é importante para sua economia, destacando-se o cultivo de soja, arroz, mandioca, milho e banana.

CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO O Nordeste foi a primeira região brasileira a ser colonizada pelos portugueses. O comércio do açúcar, no período colonial, levou a ocupação do litoral nordestino

A ocupação da Zona da Mata De 1549 a 1763, Salvador foi a capital da colônia e a maior cidade brasileira. Em meados do século XVI, a Zona da Mata nordestina já era a região mais povoada e economicamente mais dinâmica da região. A cana-de-açúcar, se adaptou muito bem ao clima quente e úmido e ao solo de massapé, de cor escura e muito fértil. Houve grande exploração de lenha proveniente da mata nativa para alimentar os engenhos de açúcar. Maior proximidade com a Europa. A produção de açúcar foi a atividade econômica mais importante do Brasil entre o século XVI e meados do XVII, o que garantiu grande dinamismo para a região Nordeste.

A ocupação do Agreste e do Sertão A ocupação do Agreste e do Sertão está ligada a pecuária. Essa atividade atingiu seu ápice em meados do século XVIII, abastecendo as áreas de mineração na região de Minas Gerais e os centros mais populosos do Maranhão e da Bahia.

A ocupação do Meio-Norte O Meio Norte teve sua ocupação baseada no extrativismo vegetal e, principalmente, no plantio de algodão. Esse produto destinava-se a exportação e abastecia, no século XIX, a crescente indústria têxtil. A carnaúba no Piauí e o Babaçu no Maranhão são fontes naturais de recursos para esses estados, e sua extração foi importante para a ocupação dessa sub-região.