MANUAL DE CAPELANIA EVANGÉLICA

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Transcrição da apresentação:

MANUAL DE CAPELANIA EVANGÉLICA Pr. João Alberto de Almeida PRESIDENTE DA ABCE

VOCAÇÃO DE CAPELANIA CAPÍTULO I: Todo cristão é vocacionado e comissionado à missão de testemunhar e pregar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, porém a pessoa precisa saber como fazer e qual melhor forma, Assim também é na Capelania, existem várias áreas de atuação e cada pessoa tem aptidões para uma ou mais áreas.

O Aluno de Capelania precisa fazer-se algumas perguntas: Porque estou participando desse curso? Porque quero ser capelão? Tenho de fato, “compaixão” pelos necessitados? Na Capelania Evangélica, qual a que mais me atrai?: Básica ou Ação Social; Social? Eclesiástica; Hospitalar? Escolar? Militar?

O que significa Capelania? Capítulo II

A Capelania dirige sua atenção para o desenvolvimento de toda a realidade humana, para que possa refletir com perfeição cada vez maior a personalidade de Jesus Cristo, nosso maior exemplo de Mestre, servo e Senhor. Capelania é uma Assistência Religiosa e Social prestada aos serviços Civis e Militares, prevista e garantida pela Constituição Federal de 1988, sob a Lei 6923 art.5 e inciso VII. A especialização em Capelania é um dos cursos mais procurados pelas Lideranças Evangélicas do Mundo.

A Capelania é a atividade do Capelão, oferecendo oportunidade de conhecimento, reflexão, desenvolvimento e aplicação dos valores e princípios éticos- Cristãos e da revelação de Deus para o exercício saudável da cidadania.

É uma área do evangelismo que atinge sua total atuação nos serviços sociais e instituições pública e privada, permitindo ao Pastor, evangelistas e obreiros, livre acesso a prisões, hospitais, creches, escolas, orfanatos e outros. O “status” de Capelão facilita o trânsito nestes locais, expandindo o evangelho para áreas ainda não atingidas. Porém, em primeiro lugar, o capelão deve ter o objetivo de orientar, confortar e consolar o indivíduo, que passa por momentos difíceis.

Os interessados em dedicar-se à Capelania o façam por chamado espiritual e não para acrescentar mais um ponto no currículo.

A Capelania ganhou muita força nestes últimos anos, principalmente no Brasil pelas Lideranças Evangélicas, já que os hospitais, presídios, escolas, universidades e outras instituições vêm se preocupando com a qualidade no atendimento das pessoas com carências espirituais, afetivas e emocionais, necessitando de uma pessoa de estimulo e entusiasmo. O objetivo da Capelania é de oficializar esta atividade dentro das leis do nosso País. Para isso é necessário o treinamento e capacitação do Capelão para desenvolver suas habilidades dentro das áreas Social e Religiosa com Qualidade.

CAPÍTULO III O QUE É UM CAPELÃO? Capelão é um ministro religioso responsável por uma Capela ou autorizado a prestar assistência e a realizar cultos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações militares e outras organizações ou corporações. É necessário que a pessoa que entende o chamado do Senhor e quer servi-Lo através do serviço Capelâmico, busque se aprofundar nas questões relacionais, especialmente no segmento Psicoteológico.

CAPÍTULO IV HISTÓRIA DA CAPELANIA

Esse termo “capelania”, deriva de “capella”, que na Língua latina surgiu por volta do século VII d.C., para designar um oratório onde era guardada e venerada a capa de São Martinho que, segundo uma lenda, no inverno de 338 teria partido seu manto- cappa- e dado a um pobre; esse pedaço do manto foi conservado e no sétimo século guardado num oratório, que logo passou a ser chamado cappella, paulatinamente o termo foi sendo usado para designar oratório. Daí o sacerdote encarregado de tais oratórios passou a ser chamado de “cappellanus”- capelão.

OBSERVAÇÕES 1- A Capela ecumênica não pode conter imagens ou ter características que identifique qualquer religião ou denominação, justamente pelo fato de ser um lugar construído para receber culto de todas as religiões. 2- O capelão evangélico deve estar atento aos locais onde existem capelas ecumênicas, e aproveitá-las para ministrar cultos religiosos. Com a devida autorização pelos responsáveis.

3- As Capelas representam grandes oportunidades para o capelão realizar um trabalho evangelístico, pois, não geram custos com aluguel. 4- Por falta de conhecimento de seus diretos os evangélicos não utilizavam as capelas ecumênicas. Motivo pelo qual os padres tomaram conta destes espaços para realização de suas missas como se elas pertencessem somente à igreja católica. Sendo que as capelas ecumênicas pertencem a todas as religiões. Os capelães evangélicos devem tomar seus lugares por direito e explorar as capelas ecumênicas para realização cultos evangélicos.