Estatística aplicada a ensaios clínicos

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Transcrição da apresentação:

Estatística aplicada a ensaios clínicos RAL - 5838 Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Estatística aplicada a ensaios clínicos aula 11

O que eu adoro em ti não são teus olhos, teus lindos olhos cheios de mistério, por cujo brilho os homens deixariam da terra inteira o mais soberbo império O que eu adoro em ti, ouve, é tu'alma, pura como o sorrir de uma criança, alheia ao mundo, alheia aos preconceitos, rica de crenças, rica de esperança. Fagundes Varela

comparação com justiça verdadeiro estado da natureza o réu é inocente o réu é culpado erro tipo I veredito culpado justiça Decisão erro tipo II veredito inocente justiça

se p ≤ α se p > α critério de decisão baseado em p rejeitar H0 não é possível rejeitar H0

Menos de 5% de probabilidade Em outras palavras p < 0,05 Menos de 5% de probabilidade de que o resultado seja um “acaso feliz”

intervalo de confiança comparação entre duas médias média 1 53,4 45,9 média 2 62,8 47,2 diferença - 9,4 -1,3 IC (95%) {7,6 – 11,2} {-3,3 – 0,30} não contém o zero médias são diferentes

intervalo de confiança comparação entre duas médias média 1 53,4 45,9 média 2 62,8 47,2 diferença - 9,4 -1,3 IC (95%) {7,6 – 11,2} {-3,3 – 0,30} contém o zero médias iguais

intervalo de confiança PAM anos < 55 55 - 70 > 70

experimentação medicamento para determinação do sexo

antes de encomendar para a cegonha, escolha do sexo do bebê basta tomar, antes de encomendar para a cegonha, dois comprimidos.

escolha o sexo do bebê. advertência: nunca tomar um de cada cor

Experimento 1 + 100 mulheres primigestas feto único

depois de 9 meses resultado 52 meninas

Experimento 2 + 100 mulheres primigestas feto único

depois de 9 meses resultado 97 meninas

conclusão Estudo 1? Estudo 2?

erro máximo da estimativa ou margem de erro Tamanho da Amostra erro máximo da estimativa ou margem de erro E = valor crítico.DP população E = Z n

Desvio padrão da distribuição Amostral de Médias erro padrão da média

Tamanho da Amostra n = 2 E valor crítico. não depende do tamanho N da população

Tamanho da Amostra n = 2 E valor crítico. depende: grau de confiança desejado margem de erro desvio-padrão da população depende:

tamanho da amostra n = E 2 valor crítico. Um economista deseja estimar a renda média para o primeiro ano de trabalho de um ortopedista. Qual será o n de ortopedistas que deverão incluídos na amostra se o economista deseja ter 95% de confiança em que a média amostral esteja a menos de 500 reais da verdadeira média populacional.

Exemplo 2 1,96.6250 n = 500 desvio padrão n = 600,25

Tamanho da Amostra (para proporções) 2 Zc n = pq E

2 n = E Tamanho da Amostra (para proporções) Zc pq pesquisa eleitoral 95% de confiança precisão de 3% (margem de erro)

2 n = 0,03 Tamanho da Amostra (para proporções) 1,96 0,5.0,5 1067,11 pesquisa eleitoral 95% de confiança precisão de 3% (margem de erro)

2 n ≥ Tamanho da Amostra (dados paramétricos) tα + tβ 2sp2 δ2 s = desvio-padrão δ = diferença entre as duas médias tα e tβ = t crítico Lerman J. Study design in clinical research: sample size estimation and power analysis. Can J Anaesth v. 43, p. 184-191, 1996.

Ipatrópio versus Salbutamol para tratamento da asma VEF1 de asma tratada = 2 L (média) Desvio padrão de 1 L Investigador gostaria de detectar diferença de 10% ou mais entre os dois grupos de tratamento

Ipatrópio versus Salbutamol para tratamento da asma H0: VEF1 = H1: VEF ≠ Magnitude do efeito: 0,2 L (10% de 2 L) Desvio Padrão = 1 L Magnitude padronizada do efeito: magnitude do efeito/desvio padrão = 0,2 α = 5% Β = 20%

Ipatrópio versus Salbutamol para tratamento da asma

Poder de um teste Distribuição (normal ou não) Nível de mensuração (tipo de dado) Número de amostras Dependência entre variáveis

comparação com justiça verdadeiro estado da natureza o réu é inocente o réu é culpado erro tipo I veredito culpado justiça Decisão erro tipo II veredito inocente justiça

probabilidade máxima de se rejeitar incorretamente a hipótese nula Erro tipo I probabilidade máxima de se rejeitar incorretamente a hipótese nula Distribuição (normal ou não) Nível de mensuração (tipo de dado) Número de amostras Dependência entre variáveis

Não rejeitamos a hipótese nula quando ela é falsa Erro tipo II Não rejeitamos a hipótese nula quando ela é falsa Distribuição (normal ou não) Nível de mensuração (tipo de dado) Número de amostras Dependência entre variáveis

Concluímos que não há efeito quando ele existe Erro tipo II Concluímos que não há efeito quando ele existe Distribuição (normal ou não) Nível de mensuração (tipo de dado) Número de amostras Dependência entre variáveis

É a probabilidade de se rejeitar H0 quando ela é falsa (1 - ) Distribuição (normal ou não) Nível de mensuração (tipo de dado) Número de amostras Dependência entre variáveis

Se  = 20% O pesquisador está disposto a aceitar uma probabilidade de 80% de encontrar uma relação entre as variáveis quando de fato essa associação existir