Médico de Família Vice-Presidente ARSLVT RECEPÇÃO AOS INTERNOS DE 2017 Programa de Formação Especifica de Saúde Pública e Medicina Geral e Familiar Luís Pisco Médico de Família Vice-Presidente ARSLVT Lisboa 3 de Janeiro 2017
Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Residentes Inscritos 3.638.118 Área: 12.211,4 km2 15% de Portugal DP 299,7 hab./km2 Utentes Com MF – 3.030.414 Sem MF – 599.550 Sem MF por opção – 8.154 Recursos Humanos Médicos – 1.714 Enfermeiros – 2.310 Secretariado – 1.908
Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Abrange uma área geográfica com cerca de 13 mil km2 correspondente a cerca de 15% do território de Portugal. Os 3,6M habitantes representam cerca de 36% da população nacional de 10,5 M habitantes É constituída por 5 NUTS III e por 52 Municípios. A Região regista nos últimos 3 anos um envelhecimento progressivo e um decréscimo da população. Médio Tejo 6% Oeste 10% Lezíria do Tejo 7% Península de Setúbal 21% Grande Lisboa 56%
Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo A ARSLVT tem uma elevada disparidade da densidade populacional por município. Os 7 municípios com maior densidade populacional representam cerca 50% do total da população. A Grande Lisboa é a área com maior densidade populacional, nomeadamente os municípios da Amadora, Lisboa e Odivelas. Densidade populacional da Região de LVT (2012) Ourém Ferreira do Zêzere Tomar V. Nova Barquinha Torres Novas Alcanena Rio Maior Santarém Chamusca Entroncamento Golegã Constância Abrantes Sardoal Mação Alpiarça Almeirim Salvaterra de Magos Coruche Benavente Montijo Palmela Setúbal Moita Alcochete Barreiro Seixal Sesimbra Almada Lourinhã Torres Vedras Cadaval Alenquer Azambuja Cartaxo S. Mte Agraço Arruda dos V. V. F. Xira Loures Odivelas Amadora Oeiras Lisboa Cascais Sintra Mafra Alcobaça Caldas da Rainha Óbidos Peniche Bombarral Ponte de Sôr Vila de Rei Gavião Legenda: densidade populacional (habitantes por Km2): 250 - 1.000 1.000 - 2.000 < 250 2000 - 5.000 > 5.000 Fonte: INE. Mapa de elaboração pela Antares Consulting
Perfis
Perfis de Saúde
Relatórios de Atividades e de Gestão
Relatórios de Avaliação www.arslvt.min-saude.pt
Plano Regional de Saúde ARSLVT 2013-2016 Com o objectivo de dar resposta aos compromissos nacionais da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, foi elaborado o Plano Regional de Saúde 2013-2016. O Plano Regional de Saúde não é um Plano estático e fechado – pretende ser dinâmico, flexível e em permanente construção.
Sitio na internet da ARSLVT
Organização Interna Órgãos e Serviços Departamento de Saúde Pública (DSP) Departamento de Contratualização (DC) Departamento de Recursos Humanos (DRH) Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG) Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC) Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD) Comissão de Ética para a Saúde (CES) Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) Unidade Orgânica Flexível de Farmácia (UOF) Unidade Orgânica Administração Geral (UAG)
Organização Interna Órgãos e Serviços Núcleo de Informática (NI) Núcleo de Qualidade e Formação (NQF) Núcleo de Estudos e Planeamento (NEP) Núcleo de Investigação (NI) Equipa de Coordenação Regional dos Cuidados Continuados Integrados (ERCCI) Equipa Regional de Apoio à Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (ERA) Equipa das Parcerias Público-Privadas (EPPP) Gabinete da Assessoria de Comunicação (GAC) Gabinete de Auditoria Interna (GAI).
Indicadores Demográficos ARSLVT Censos 2011 Evolução da população residente (2001-2011) 42% 58%
Evolução da população na ARSLVT
Um dia na ARSLVT Medicamentos Prescritos MCDT´s Prescritos 18 Junho 2012 Saúde Adultos 34.586 Saúde Infantil 4.010 Saúde Materna 904 Planeamento Familiar 1.643 Especialidade 200 TOTAL 41.343 Utilizadores 18 Junho 2012 Esporádico 832 Sem médico de família 4.818 Sem méd fam p/ opção 31 Médico de família 37.290 Total 42.971 Medicamentos Prescritos MCDT´s Prescritos Medicamentos 18 Junho 2012 Receitas Prescritas (Número) 82.349 Medicam Prescrito (Custo - PVP) 2.136.015 € Medicam Prescrito (Custo - SNS) 1.382.803 € 18 Junho 2012 Exames Prescritos (Número) 105.986 Exames Prescritos (Custo - SNS) 567.241 €
Plano Estratégico 2014 - 2016 Ponto de Situação da ARSLVT
Plano Estratégico ARSLVT 2014-2016 De acordo com as orientações do Ministério da Saúde , foi elaborado o Plano Estratégico da ARSLVT para o triénio 2014 -2016, dando-se continuidade ao Plano Estratégico anterior, 2011-2013.
Plano Estratégico ARSLVT 2014-2016 MISSÃO: Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção.
Plano Estratégico ARSLVT 2014-2016 VISÃO: Mais Saúde e Bem-estar para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, atingindo os melhores indicadores de saúde do país Valores: Criação de Valor Responsabilidade Entreajuda e Reciprocidade Vectores Estratégicos: Promover e melhorar a Saúde da população Garantir um SNS Sustentável e Bem Gerido Reforçar o Sistema de Saúde
Plano atividades ARSLVT Vetores estratégicos 1. Promover e melhorar a saúde da população A promoção de estilos de vida indutores de saúde e a informação aos cidadãos, como estímulo para a adoção de comportamentos saudáveis, constituem elementos centrais da estratégia de atuação da ARSLVT.
Plano atividades ARSLVT Vetores estratégicos 2. Reforçar o Sistema de Saúde Os desafios do SNS devem ser no sentido de melhorar a qualidade dos resultados e corrigir as desigualdades ainda existentes. Estes Objetivos passam pelas seguintes ações: ganhos de eficiência na gestão, ganhos no acesso aos cuidados de saúde, garantia da sustentabilidade, valorização dos profissionais de saúde.
Plano atividades ARSLVT Vetores estratégicos 3. Garantir um SNS sustentável e bem gerido A sustentabilidade do SNS é fundamental para a sua sobrevivência, devendo, no entanto, a mesma ser assegurada através da valorização da importância da saúde e da eficiência dos serviços. É determinante a aposta na melhoria da gestão do SNS, potenciando a eficiência e combatendo o desperdício, valorizando os seus recursos humanos, ao nível da formação e do seu aperfeiçoamento profissional. Também se reveste de grande relevância a inovação ao nível da organização dos cuidados de saúde, particularmente nos Cuidados Primários já em curso.
Objetivos Estratégicos para a ARSLVT Responder às necessidades de Saúde dos Cidadãos. Valorizar a cultura, a identidade e as competências organizacionais. Promover o acesso, a eficiência, a sustentabilidade e a qualidade do sistema de saúde. Desenvolver a integração de cuidados de saúde na Região Promover a qualificação e o reforço da rede de infraestruturas e equipamentos de Saúde
Recursos Humanos
Balanço Social Ministério da Saúde - 2014 Total de 124 .260 trabalhadores (em 2009, eram 130.590). Enfermeiros – 38.089 Médicos – 26.645 Assistentes operacionais – 24.600 Médicos: especialistas representam 66,8% e os internos 32,7% A nível global registou-se uma redução de 2,5% dos empregos face ao ano anterior,
As aposentações de 2013 para 2014 aumentaram cerca de 60%, devido ao aumento da idade da reforma para os 66 anos o que funcionou como um incentivo à aposentação com mecanismos de antecipação.
Trabalhadores por Região LVT (44.209; 35,6%) Norte (41.491; 33,4%) Centro (23.263; 18,7%) Alentejo (6.117; 4,9%) Algarve (5.543; 4,5%) No que respeita à prestação de cuidados de saúde cerca de 79% (93 861 trabalhadores) exerciam funções nos cuidados hospitalares e 21% (24 884 trabalhadores) nos cuidados de saúde primários.
Médicos por 1000 habitantes comparações internacionais
Médicos e Enfermeiros por 1000 habitantes
Entrada e Saída de Médicos de Família 2009 – 2016 ARSLVT Dr. Pedro Alexandre Indicar dados para resposta aquestão do MS sobre n-º previsto de entradas futuras
Entrada e Saída de Médicos de Família 2009 - 2016 Dr. Pedro Alexandre Indicar dados para resposta aquestão do MS sobre n-º previsto de entradas futuras
Profissionais em Junho 2014 1.714 Médicos 2.310 Enfermeiros 1.908 Ass. Técnicos
Cobertura de Utentes por médico de família
Variação de Utentes com e sem Médico – 31/12/2016 31.12.2016 ACES Com Médico Sem Médico Sem médico opção Total ACES Estuário do Tejo 165.348 74,3% 56.013 25,2% 1.161 0,5% 222.522 ACES Almada-Seixal 288.739 84,4% 52.508 15,4% 806 0,2% 342.053 ACES Arco Ribeirinho 160.732 74,4% 55.235 25,6% 142 0,1% 216.109 ACES Arrábida 166.608 74,7% 55.904 25,1% 655 0,3% 223.167 ACES Oeste Norte 161.838 90,5% 16.827 9,4% 247 178.912 ACES Oeste Sul 149.951 76,1% 46.485 23,6% 523 196.959 ACES Médio Tejo 198.136 87,9% 26.672 11,8% 666 225.474 ACES Lezíria 170.751 88,0% 22.353 11,5% 946 194.050 ACES Lisboa Norte 222.500 88,2% 29.349 11,6% 290 252.139 ACES Lisboa Central 236.503 84,9% 41.161 14,8% 987 0,4% 278.651 ACES Lisboa Ocidental e Oeiras 220.624 91,7% 19.365 8,0% 721 240.710 ACES Loures-Odivelas 309.883 88,4% 40.555 21 0,0% 350.459 ACES Amadora 132.583 78,8% 35.398 21,0% 201 168.182 ACES Sintra 280.465 79,3% 72.350 20,5% 752 353.567 ACES Cascais 165.753 29.375 15,1% 36 195.164 3.030.414 83,3% 599.550 16,5% 8.154 3.638.118
N.º Utentes Com Médico Janeiro/2014 a 31/12/2016
N.º Utentes Sem Médico Janeiro/2014 a 31/12/2016
Percentagem de Utentes Sem Médico – 31/12/2016 Média 16,5%
N.º Utentes por ACES – 31/12/2016
Utentes Inscritos e Frequentadores 31/12/2016 TOTAL 3.638.118 Fonte: RNU
Serviço Nacional de Saúde atividade em 2012
Prestação de cuidados
Imagem das USF
Os espaços físicos Fotos: Jornal Médico de Família
Os espaços físicos Fotos: Jornal Médico de Família
Os profissionais Fotos: Jornal Médico de Família
Evolução das USF na Região
Evolução das USF na Região
22/15 ACES EM LVT
Agrupamentos de Centros de Saúde Âmbito de actuação ACES Âmbito de actuação Planeamento Governação Clínica Monitorização Cuidados personalizados de saúde (individual e familiar) Saúde Pública Intervenção na comunidade (grupos e comunidade) Serviços de Suporte Tecnologias de Informação Recursos Humanos Financeiro Assessoria Especializada Instalações e Equipamentos Compras
Unidades funcionais e respectivas missões Cuidados de saúde à pessoa e à família: Unidade de Saúde Familiar (USF) Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Cuidados organizados e orientados para grupos e ambientes específicos: Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) Saúde populacional, ambiental e pública Unidade de Saúde Pública (USP)
Unidades funcionais e respectivas missões Apoio técnico-assistencial a todas as unidades Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) Apoio logístico ao funcionamento de todas as equipas e dos órgãos de gestão Unidade de Apoio à Gestão (UAG)
Unidades Hospitalares (16) 3 2 4 7 8 5 6 9 10 11 12 14 13 15 16 17 A 18 Médio Tejo Oeste Lezíria do Tejo Península de Setúbal Grande Lisboa
Actividade Hospitalar
Evolução das camas de Cuidados Continuados Integrados em LVT Tipologia 2015 2016 Previsão 2017 Longa Duração 1041 1154 1280 Media Duração 673 751 834 Convalescença 167 199 228 Paliativos 139 129 Total 2020 2243 2471 Ganho efetivo 2011-2016 Mais 1055 camas Aumento 88%
Evolução dos Cuidados Paliativos em Lisboa e Vale do Tejo Ganho efetivo 2011-2015 74 camas - 114% 2016 - Não ocorreu aumento de camas na RNCCI, uma vez que foi criada a Rede de Cuidados Paliativos (prioriza abertura de camas nos Hospitais )
Equipas comunitárias distribuídas pelos 15 ACES da ARSLVT Tipologia N.º lugares em 2016 Nº Equipas ECCI 2105 60 ECSCP 33 3 Total 2138 63
Comportamentos aditivos
Síntese Mensal Produtos Vendidos em Farmácia Abril 2014 (Facturação por Local de Prescrição - Instituição)
Prof. Dionne Kringos – projecto PHAMEU Cuidados Primários em 31 Países Europeus Investigadora de sistemas de saúde Departamento de Medicina Social Faculdade de Medicina Universidade de Amesterdão
Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários - projecto PHAMEU Há um conjunto de questões, cujo desenvolvimento é imprescindível para o fortalecimento dos CSP: uma visão governamental clara do futuro dos CSP, protecção da equidade no acesso, regimes remuneratórios adequados, planificação dos recursos humanos para evitar carências futuras, melhoria da coordenação e articulação entre níveis de cuidados. Jornal Médico de Família Março 2012 Se os Estados pretendem uma melhor gestão/organização dos seus CSP, terão que investir num sistema de informação integrado e de alta qualidade, a nível nacional – um aspecto actualmente em falta ou com deficiências na grande maioria dos países estudados.
Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários Quando olhamos para dados da OCDE sobre hospitalizações evitáveis em doenças como asma ou diabetes, verificamos que muita da despesa seria evitável com recurso atempado e adequado a cuidados primários de qualidade. Como tal, reforçar o investimento em CSP poderá ser uma parte importante da solução no sentido de garantir a sustentabilidade dos sistemas de saúde, melhorar a saúde da população e, consequentemente, fortalecer a economia. Dionne Kringos
Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários ao investir-se mais em prevenção e promoção da saúde, a longo prazo, os sistemas de saúde poderão evitar custos com doenças evitáveis. Dionne Kringos
The habits of improvers
Matching knowledge systems and improvers’ habits Aprender Influenciar Resiliência Criatividade Pensamento sistémico Questiona, encara os problemas, reflexivo Empatia, facilitador, confortável com o conflito Otimista, assume riscos calculados, tolera a incerteza trabalha em equipa, pensamento crítico, gerador de ideias Estabelece ligações, sintetiza, aceita a mudança Paul Batalden (2015) unpublished working document.
How improvers think and act "A inteligência é o hábito de persistentemente tentar entender as coisas e fazê-las funcionar melhor. Inteligência é trabalhar para descobrir as coisas, variando estratégias até que uma solução viável seja encontrada ... a inteligência de cada um é a soma dos seus hábitos mentais. Resnick Lauren. Making America Smarter. Education Week Century Series. 1999;18(40):38–40.
Um Futuro para a Saúde: todos temos um papel a desempenhar O relatório propõe uma transição do sistema actual, centrado no hospital e na doença, em que todas as acções têm como objecto e alvo o doente, para um sistema centrado nas pessoas e baseado na saúde, em que os cidadãos são parceiros na promoção da saúde e na organização dos cuidados. Relatório Gulbenkian Setembro 2014
Obrigado pela vossa atenção luis.pisco@arslvt.min-saude.pt