UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Ementa do curso Reconhecer os principais insetos potencialmente prejudiciais aos cultivares de espécies ocorrentes em florestas; Conhecer as relações entre.
Advertisements

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE PASTAGENS
Táticas e estratégias utilizadas no MIP em pastagens
Doenças e Pragas de Pastagens
Pietrowski, 2010.
Pragas da cultura da erva-mate ERVA-MATE - Ilex paraguariensis St. Hil
Controle das principais pragas da mandioca
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA CULTURA DO MILHO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DE PLANTAS - MID
Produção Agropecuária em Mato Grosso do Sul – uma nova gestão, uma nova visão Produção Agropecuária em Mato Grosso do Sul – uma nova gestão, uma nova visão.
CENTRO DE TECNOLOGIA CANAVIEIRA
Oryzaephilus surinamensis
ÓRGÃOS VEGETAIS  RAIZ  CAULE  FOLHA  FLOR  FRUTO ÓRGÃOS VEGETATIVOS ÓRGÃOS REPRODUTORES.
Leonardo Tisott Evolução da ciência na agricultura TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS.
DOENÇAS FUNGICAS DOS CITROS
Hackathon EMBRAPA Manejo Integrado de Pragas para a sustentabilidade dos agroecossistemas.
Matéria Orgânica do solo (m.o.s). Objetivos Proporcionar conhecimentos básicos sobre a origem e dinâmica da m.o. do solo; Conhecer suas características.
PRODUÇÃO DE TEXTO UMA FÁBULA SOBRE A DENGUE (6º ANO)
Programa de Formação por Competências Equideocultura
para combater o inimigo
Programas de Controle Microbiano de Pragas no Brasil
UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos
Definição da densidade do grão Definição do Tamanho da espiga
Estudo comparativo entre os sistemas de produção convencional e orgânico na utilização e destinação dos resíduos ACADÊMICOS: Andres Ricardo Martins da.
Aedes Aegypti Beatriz Vitório e Valentyne Sampaio.
Formação e uso do solo.
Ordem: Hemiptera Universidade Federal de Lavras
UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos
UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos
Universidade de São Paulo
Programa de Formação por Competências Equideocultura
UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos
Desenvolvimento da semente e conteúdo de água
Gabrielli Dedordi Marina Scarsi Micheli Pegoraro
Ordem Neuroptera Quatro asas membranosas, Nervação bastante variada,
DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS NA CULTURA DA SOJA
Grandes Culturas III - Prof. Ciro Luiz
UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos
CONTROLE DE PRAGAS Ecologia dos insetos
Qualidade de Sementes Qualidade genética
Controle de Pragas Adriana F. Costa.
UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos
A VIDA NO SOLO Página 111.
UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos
Bicho Furão Cuidados adicionais
UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos
Prof. Etiane Skrebsky Quadros
Certificado de curso livre de 200 horas
Controle de Pragas Algodão e Feijão
CONTROLE DE PRAGAS CANA DE AÇUCAR E MILHO
Entomologia Geral Adriana Costa.
Culturas De Inverno AVEIA BRANCA.
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
CARACTERÍSTICAS DE SOLOS; ENG. AGRÔNOMO: FERNANDO CASTRO VILELA.. EMENTA DA MATÉRIA
CULTIVARES DE SOJA 4º Encontro Regional da Cultura da Soja Londrina,12 abril de Lineu Alberto Domit.
Agrotóxicos Tecnologia de controle ambiental para evitar contaminação do solo.
Cultura: Girassol Doença :Podridão cinzenta do capítulo (Botrytis cinerea)
FISIOLOGIA VEGETAL Professor Edivan.
João Vitor Nogueira Aquino Ricardo Barossi Ludwig
FUNDO DE APOIO À CULTURA DO ALGODÃO
Ciências Naturais – 8.º ano
Doenças das grandes culturas (LFN1624)
VARIEDADES DE CANA DE AÇÚCAR.
AGRICULTURA I – Téc. Agronegócios
AGRICULTURA I – Téc. Agronegócio
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA DO MILHO
CULTIVARES DE SOJA Agricultura I – Prof. Komatsu.
TRATOS CULTURAIS. CONTROLE DO MATO  Raízes superficiais x plantas infestantes x desenvolvimento Uso de cobertura morta sobre o solo Pequenas áreas Enxada.
MOSQUITO DA DENGUE E SEU CICLO DE VIDA. MOSQUITO DA DENGUE O MOSQUITO TRANSMISSOR DA DENGUE É O AEDES AEGYPTI. FONTE: IMAGEM RETIRADA DO SITE
Transcrição da apresentação:

UNIPAC - Fundação Presidente Antônio Carlos Curso de Agronomia Entomologia Agrícola Professora: Adriana de Fátima da Costa Período: 6º período de Agronomia

Pragas do Sorgo ( Sorghum bicolor)

Larva-arame: Conoderus spp., Melanotus spp. Larvas danificam as sementes e o sistema radicular da planta de sorgo e de outras gramíneas. Redução no “stand” e no vigor – maior sensibilidade a estresse. Controle: tratamento das sementes com inseticidas, ou aplicação de inseticidas granulados no sulco de plantio e rotação de culturas.

Físico: aração com arado de disco, Bicho-bolo ou coró: Phyllophaga spp., Cyclocephala spp. e Diloboderus abderus Sturm, 1826 (Coleoptera, Scarabaeide) Larvas danificam as sementes no solo e se alimentam das raízes, provocando o definhamento e morte das plantas. Controle: Físico: aração com arado de disco, Químico: tratamento de sementes ou pulverização de inseticidas no sulco de semeadura.

Percevejo catanho: Scaptocoris castanea, Atarsocoris brachiariae Percevejo catanho: Scaptocoris castanea, Atarsocoris brachiariae. (Hemiptera: Cydnidae) Ninfas e adultos sugam a seiva da raiz. Controle: Físico: aração e gradagem Químico: tratamento do solo com inseticidas granulados.

Pulgão-verde: Schizaphis graminum (Hemiptera: Aphididae) Transmissores do mosaico comum. Injeta toxina Controle: Cultural: eliminar plantas daninhas Químico: Tratamento de sementes.

Pulgão-do-milho: Rhopalosiphum maidis (Hemiptera: Aphididae) Transmissores do mosaico da cana-de-açúcar. Não injeta toxina. Prefere se alimentar nas folhas novas. Menos nocivo do que o pulgão-verde. Controle: Cultural: eliminar plantas daninhas Químico: Tratamento de sementes.

Lagarta-elasmo: Elasmopalpus lignosellus (Zeller, 1848) (Lepidoptera: Pyralidae) Larvas atacam a região do coleto da planta, onde causa galeria vertical. Podem destruir o ponto de crescimento, provocando morte das folhas centrais (sintoma conhecido como "coração morto”). Causam redução do “stand”. Controle: em áreas de risco, tratamento de sementes com inseticidas químicos.

O que causam? Broca da cana-de-açúcar: Diatraea saccharalis Controle: Biológico: liberação de parasitóides Trichogramma spp e destruição dos restos culturais após a colheita. Químico

Lagarta-do-cartucho: Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). Lagartas jovens raspam as folhas, enquanto que as lagartas maiores alimentam-se no "palmito“. As perdas podem chegar a 27% na produção de grãos. Adultos apresentam atividade intensa durante a noite, se espalhando pela cultura rapidamente. Põe de 100 a 150 ovos por fêmea. Controle: biológico, c/ inimigos naturais da praga e químico, com pulverização de inseticidas, com o jato dirigido para o interior do cartucho.

Curuquerê-dos-capinzais: Mocis latipes (Lepidoptera: Noctuidae). Lagartas reduzem a área foliar das plantas. Os prejuízos são maiores em sorgo para silagem. Em anos e/ou locais críticos os insetos podem consumir todo o limbo foliar com perdas totais. Controle: pulverização com inseticidas e produtos a base de Bacillus thuringiensis.

Lagarta-da-espiga-do-milho: Helicoverpa zea (Lepidoptera: Noctuidae). São encontradas nas panículas, atacando flores ou grãos novos. Controle: Químico: pulverização com inseticidas – piretróide, neonicotinóides, organofosforados, spinosinas.

Mosca do sorgo - Stenodiplosis sorghicola Fêmeas cerca 2mm comprimento , asa transparente abdome laranja, ovipositor visível, antenas curtas. Machos menores e antenas + longas que o corpo. Cada fêmea coloca entre 30 a 100 ovos – um por flor. As larvas alimentam-se do ovário floral em desenvolvimento. Não há formação de grão na flor ovipositada. A pupa pode entrar em diapausa – não vira adulto – por até 3 anos no interior do grão.

Mosca do sorgo - Stenodiplosis sorghicola O adulto vive apenas 1 dia – a panícula da planta é suscetível por 10 dias ao ataque, sendo a maior suscetibilidade no 4º dia. Controle: Cultural: eliminar plantas hospedeiras (sorgo selvagem), plantio cedo, rápido e de híbridos c/ florescimento uniforme. Variedade resistente – AF-28. Químico Pulverização (NC = 1 fêmea/panícula) – Lorsban 480 BR (organofosforado).

Percevejos da panícula: percevejo-do-milho (Leptoglossus zonatus), percevejo-verde (Nezara viridula), percevejo- pardo (Thyanta perditor), percevejo-do-sorgo (Sthenaridea carmelitana) e percevejo-chupador-do-arroz (Oebalus spp.).

Percevejos da panícula: Ninfas e adultos alimentam-se nos grãos em enchimento e, menos freqüentemente, das partes da panícula. Podem causar perdas de até 59,5 % do peso dos grãos e mais de 98% na germinação e vigor das sementes. Controle: químico com inseticidas, quando da população de 12 percevejos pequenos ou quatro percevejos grandes/panícula, via água de irrigação ou pulverização aérea), devido às limitações de se entrar de trator na área.

Pragas das Pastagens

Mahanarva fimbriolata ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA CIGARRINHAS Zulia entreriana Deois schach Deois flavopicta Mahanarva fimbriolata

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA ↑ população – chuva e calor (último trimestre). 3 gerações por época chuvosa. Ovos ficam em quiescência na seca até ocorrerem as primeiras chuvas.

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Prejuízo: Amarelecimento. Seca e morte. ↓ teores de proteína bruto, ácido graxo e sais minerais. ↓ palatabilidade.

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Controle:

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Controle: Metarhizium anisopliae 200 g de fungo puro.

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Controle: Capins moderadamente resistentes: tanzânia. mombaça, tobiatã (P. maximum); brizanta; andropogon (Andropogon guayanus). Capins suscetíveis: tifton, coast-cross (C. dactylon); braquiária decumbens e braquiária ruziziensis. Usar adubação de formação.

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA CUPINS (Conitermes cumulans, Syntermes sp.) (Isoptera: Termitiidae) Cornitermes cumulans Syntermes sp.

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Prejuízo: Desvalorização da terra. Syntermes sp. – cortam folhas verdes. Dificultam os tratos culturais,

ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Controle: Químico: Perfurar o cupinzeiro e aplicar o inseticida dentro. Inseticida líquido – 1,0 L Pastilhas de fosfina - 4 Destruição dos montículos