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A capital do século XIX Prof. Everton da Silva Correa

Paris

Benjamin escreveu vários textos sobre a capital francesa Benjamin escreveu vários textos sobre a capital francesa. Seu interesse era retratar Paris não apenas como ambiente construído – suas avenidas, monumentos, praças –, mas também como experiência. Para examinar essa experiência urbana, em lugar de se basear nas descrições dos urbanistas, cientistas ou políticos, preferiu voltar-se para aquilo que os escritores e os poetas registraram em suas obras.

Sociologia e Literatura Por acreditar na capacidade da literatura de revelar os dramas sociais mais intensos, Benjamin valeu-se da poesia de Charles Baudelaire e da ficção realista de Victor Hugo.

Charles-Pierre Baudelaire (Paris, 9 de abril de 1821 — Paris, 31 de agosto de 1867) Foi um poeta e teórico da arte francesa.

Victor-Marie Hugo (Besançon, 26 de fevereiro de 1802 — Paris, 22 de maio de 1885) Foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país.

Quando aportamos com Benjamin na Paris do século XIX, testemunhamos o surgimento de novos valores e novos padrões de convivência. Ele chama nossa atenção para os grandes eventos históricos, mas também para pequenos detalhes que são reveladores.

Por exemplo, Conta-nos Benjamin, que em 1824 somente 47 mil pessoas eram assinantes de algum jornal na capital francesa; Em 1836 esse número saltou para 70 mil e, na década seguinte, chegou a 200 mil.

A partir daí, observa uma contradição: Com o aumento significativo do número de leitores, era de esperar que os jornais se tornassem mais autônomos, menos dependentes do dinheiro dos poderosos. No entanto, isso não ocorreu. Na verdade, a imprensa passou a depender cada vez mais dos anúncios para sobreviver.

O Cartaz Uma novidade aparentemente banal, como o surgimento do cartaz, também ganha outra dimensão nas mãos de Benjamin.

Observando os cartazes que começavam a ser colados nos muros de Paris, ele reflete sobre a nova cultura urbana que então surgia, associada diretamente ao entretenimento e ao consumo de produtos. Antes do século XIX, não existia o conceito de “propaganda”, até porque não havia uma produção significativa de bens de consumo. Não havia uma porção de produtos competindo pela preferência do consumidor como há hoje.

“Campanha publicitária” “campanha política” Além de associar os cartazes ao nascimento da nova sociedade de consumidores, Benjamin também os vincula à chamada espetacularização da política. Pense na proximidade entre essas duas operações: “campanha publicitária” E “campanha política”.

“Campanha publicitária” “campanha política” A campanha publicitária promove um produto ou uma ideia. A campanha política, uma pessoa e seu projeto político. Ambas, dependem para alcançar seus objetivos, da utilização de recursos de comunicação que atinjam as massas urbanas.

Publicitária

Política

As mercadorias que se quer vender precisam “aparecer” As mercadorias que se quer vender precisam “aparecer”. Os políticos também. Cria-se, assim, o “palco da política”, onde se encena o “espetáculo da democracia”. Isso tem o seu lado bom e o seu lado ruim, segundo Benjamin. É muito bom que tenha crescido o número de pessoas que participam dos processos eleitorais. É muito ruim, porém, que a política se tenha transformado em “encenação”.

A discussão dos projetos e ideias foi substituída por um desfile de imagens produzidas para seduzir o eleitor, assim como se procura seduzir o cliente por meio da embalagem de um produto.

Onde estão as ideias nesse vídeo?

Onde estão as ideias nesse vídeo?

FIM BOMENY, Helena; FREIRE-MEDEIROS, Bianca (Coord.). Tempos modernos, tempos de sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. p. 112-113.