DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NA SEGUNDA INFÂNCIA

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Transcrição da apresentação:

DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NA SEGUNDA INFÂNCIA

começa aos 3 anos e termina aos 6 anos de idade. Segunda infância começa aos 3 anos e termina aos 6 anos de idade.

É um período de iniciativa, tanto no fazer quanto no aprender.

Até os três anos, a criança, pouco a pouco, descobriu e construiu o espaço ambiente. A partar disso acha-se, então capaz das primeiras manifestações de autonomia: anda por toda a parte, puxa a toalha da mesa, quebra vidros, tira todas as panelas do armário .

nessa idade os pais afastam de suas mãozinhas todos os objetos frágeis. É também uma fase em que os pais falam em todos os tons com seus filhos: Não corram, você vai cair. Não pegue nisso você vai se sujar. Cuidado pode se machucar.

Nesse período a criança está voltada para o mundo exterior, deslumbra por ele, deseja conhecê-lo.

O DESENVOLVIMENTO DO EU

É a imagem que temos de nos mesmo. É a nossa crença em relação a quem somos É nossa ideia global de nossas capacidades e de nossos traços de personalidades ideais.

“ Meu nome é Jason e eu moro em uma casa grande com minha mãe, meu pai e minha irmã, Lisa. Eu tenho um gatinho cor de laranja e uma televisão no meu quarto... Eu gosto de pizza e tenho um professor legal. Eu sei contar até 100, quer ver? Adoro meu cachorro, o Skipper. Eu consigo subir até em cima do trepa-trepa e não fico com medo! Sou feliz. Não se pode ser feliz e ter medo, de jeito nenhum! Eu tenho cabelos castanhos e vou a pré-escola. Eu sou forte mesmo. Posso levantar essa cadeira, veja!” (HARTER, 1996, p. 208)

Brincar: o negócio da segunda infância

Pelo brincar, as crianças crescem. Estimulam os sentidos. Aprendem a usar os músculos. coordenam o que vêm com o que fazem. Adquirem domínio sobre seus corpos.

O brincar é um processo de desenvolvimento e aprendizagem, ou seja um processo de educação, existindo várias formas do brincar.

TIPOS DE BRINCADEIRA Brincar social Brincar cognitivo

BRINCAR SOCIAL E NÃO SOCIAL A medida que a criança torna mais velha o seu brincar é mais social e cooperativo. Quando a criança brinca sozinha, a tendência é quando ela estiver em idade avançada tem grandes problemas psicológicos e educativos. contudo o brincar social tende a estimular a criança no desenvolvimento cognitivo, físico e social.

O brincar cognitivo Quando uma criança uso um pano como capa e “ voa” ao redor como batmam ou falam com uma boneca como se fosse uma pessoa real, está desenvolvendo um brincar imaginativo. Brincar construtivo Jogo imaginativo Jogos formais com regras

Quando surge o jogo imaginativo? Surge durante o segundo ano de vida, quando o brincar repetitivo está desaparecendo, e aumenta durante os 3 a 4 anos seguintes, e diminui quando as crianças passam a se interessar por jogos com regras. “ Piaget sustentava que a capacidade das crianças de ‘fazer de conta’, tem por base sua capacidade de usar e lembrar-se de símbolos, e marca o inicio do estagio pré-operatório.” O brincar cognitivo desenvolve a atenção, a cooperação, a memória, a aquisição da leitura e da escrita e trabalha a expressão corporal.

COMO A CULTURA INFLUÊNCIA NO BRINCAR Contudo o brincar de modo especifico vai de cultura para cultura e pode ser influênciado pelo meio ambiente, e pode também refletir nos valores culturais.

O PAPEL DA FAMÍLIA

A família desempenha um papel determinante nos primeiros ano de vida da criança. Todavia, seu papel é insubstituível, neste sentido os valores e os conhecimentos adquiridos no núcleo familiar, ajudam a criança à saber atuar e interiorizar os comportamentos cívicos de modo a preparar-se para viver e participar na sociedade a que pertence.

O MODELO DE BAUMRIND Em sua pesquisa pioneira, Diana Baumrind, estudou 103 pré-escolas de 95 famílias, através de entrevistas, de testes e de estudo dos lares, avaliou o funcionamento das criança, identificou três estilos parentais e descreveu padrões típicos de comportamento das crianças criadas conforme cada estilo. Diana Baumrind

PAIS COM ESTILO AUTORITÁRIO Valorizam o controle e a obediência sem questionamento, tentam fazer com que as crianças conforme a um determinado padrão de conduta e castigam-nas arbitraria e forçosamente quando elas o violam. São mais indiferentes e menos afetuosos do que os outros pais. Seus filhos tendem a ser mais insatisfeitos, retraídos e desconfiados.

PAIS COM ESTILOS PERMISSIVO Valorizam a auto- expressão e a auto-regulação , eles vêm a si mesmos como recursos, e não como modelos. Fazem poucas exigências , permitindo que as crianças monitorem suas próprias atividades o maximo possível. Quando precisam estabelecer regras explicam motivos para isso.

PAIS COM ESTILO DEMOCRÁTICO Respeitam a individualidade da criança, mas também enfatiza valores sociais. Eles tem confiança em sua capacidade de orientar seus filhos, mas também respeitam decisões, interesses, opiniões e a personalidade delas. São afetuosos e acolhedores , mas também exigem comportamento, são firmes na manutenção de padrões e estão dispostos a impor castigos e limites, até uma palmada de leve, se for necessário, no contexto de um relacionamento afetuoso e positivo.

PROMOVENDO O ALTRUÍSMO E LIDANDO COM A AGRESSIVIDADE E COM O MEDO Três questões especificas de especial preocupação para os pais, cuidadores e professores das crianças pré-escola são com promover o altruísmo, refrear a agressão e lidar com os medos que com frequência surgem neta idade.

Quais são as origens da agressão e o que a desencadeia? ORIGEM E DESENCADEADORES DE AGRESSÃO Quais são as origens da agressão e o que a desencadeia? Porque algumas crianças são mais agressivas do que outras?

Um relacionamento inicial negativo com a mãe, é um fator importante, que pode interagir com outros fatores de risco, como ter baixa condição socioeconômica e ser criado por mãe ou pai solteiros. Estudos, diz que o apego inseguro e a ausência materna, no primeiro ano de vida prediziam agressividade na segunda infância.

O PAPEL DA ESCOLA

Os professores, como os pais podem ser modelados Os professores, como os pais podem ser modelados. Professores afetuosos e empáticos estimulam o comportamento prestativos e zeloso (N. Eisenberg, 1992)

Em muitos países, a educação moral é parte do currículo Em muitos países, a educação moral é parte do currículo. Na china, os professores contam históricas sobre heróis e estimulam as crianças a imitálos. Num programa num bairro de São Francisco, as assistem a filmes que mostram crianças a partir da pré-escola aprendem valores pró-sociais e leem livros e assistem a filmes que mostram altuísmo. As crianças são estimuladas a ajudar outros alunos e a prestar serviços comunitário, bem como a realizar tarefas em sala de aula. Depois de cinco anos, constatou-se que as crianças do programa eram mais prestativas, cooperadoras e preocupadas com as outras pessoas do que um grupo de comparação que não estava no programa ( Battistich, Watson, Solomon, Schapas & Solomon, 1992).

O PAPEL DA CULTURA

Porque as crianças em algumas culturas são mais pró-sociais do que em outras? Talvez porque elas tenham mais amor e menos rejeição. Entre os indígenas Papagos no Arizona, os pais são calorosos, prestativos e atenciosos em contraste, os pais Aloreses em Java são hostis e negligentes. Essa, entra outras diferenças, pode explicar a personalidade cooperadora e tranquila típica de crianças Papago, em contraste com o comportamento hostil, desconfiando e agressivo das crianças Aloreses (N. Eisenberg, 1992)

As crianças tendem a refletir os valores culturais predominante dos adultos que a socializam. Os fundadores Kibbutzim, estabelecimento comunitários em Israel, procuraram criar uma sociedade de cidadãos altruístas e cooperadores. Uma medida de seu sucesso é que em todas as idades e etapas de desenvolvimento, as crianças criadas num Kibbutz tendem a pensar mais sobre obrigações com os outros do que as crianças em lares privados ( Snarey, Reimer & Kohiberg, 1985).

REFERÊNCIAS GRIFFA, Maria Cristina. Chaves para a psicologia do desenvolvimento: vida pré-natal, etapas da infância. São Paulo: paulinas, 2001. JACOBSEN, Margaret Bailey. A criança no lar cristão. 3. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1997. PAPALIA, Daiane E. Desenvolvimento humano. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. JACQUIN, Guy. As grandes linhas da psicologia da criança. 8. ed. Rio de janeiro: RECORD, 1993.

Alunas: Alcione Maria lucia Jessica Fernandes Railane Damires Ranielli Rosilene Sonia Regina Alunas: