CONHECIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM RELACIONADAS ÀS ÚLCERAS POR PRESSÃO NAS UNIDADES DE CIRURGIA GERAL E CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO Orientadora:

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CONHECIMENTOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO Profa. Doutoranda Nariani Souza Galvão. Acadêmica de Enfermagem: Maria Alice.
Transcrição da apresentação:

CONHECIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM RELACIONADAS ÀS ÚLCERAS POR PRESSÃO NAS UNIDADES DE CIRURGIA GERAL E CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO Orientadora: Profª Hellen Roehrs Bolsista voluntária: Nathalia Ingrid Crosewski Colaboradora: Aline Mauricio e Débora Lemos

Úlcera por pressão Lesões na pele de origem isquêmica, que ocorrem frequentemente em regiões de proeminência óssea, e tem como sua causa principal a pressão em conjunto ou não com fricção e cisalhamento. (NPUAP, 2007) Proporcionam desconforto aos enfermos e aumentam o tempo de internação hospitalar. (SOUSA, 2010)

Úlcera por pressão 12% - 45% Em pacientes cirúrgicos: tempo de cirurgia sedação umidade acentuada pelo uso de produtos de antissepsia. posicionamento stima-se que a incidência dessas lesões ocasionadas pelo posicionamento cirúrgico inadequado variem entre 12% e 45% 12% - 45% (BARBOSA, 2011)

Objetivo Identificar os conhecimentos que os profissionais de enfermagem possuem relacionados à medidas de prevenção, monitoramento e tratamento das úlceras por pressão nas unidades de Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo.

Metodologia Local: Setores de Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo de um hospital universitário de nível terciário de Curitiba. Período: dezembro de 2012 a fevereiro de 2013. Sujeitos: Auxiliares, técnicos e enfermeiros das unidades que estiveram presentes durante a coleta de dados e aceitaram participar do projeto.

Metodologia Instrumento de pesquisa: Pieper e Mott (1995) 41 itens (verdadeiro, falso e não sei) e questões sociodemográficas Conhecimento satisfatório ≥ 90% (37 questões) Os princípios éticos foram respeitados conforme a Resolução 196/96.

Dados Sociodemográficos Participantes n = 17 n = 17 Quadro I - Dados sociodemográficos dos participantes por unidade Dados Sociodemográficos CG (n=13) CAD (n=12) Idade 44,33 anos (dp=5,65) 46,83 anos (dp=7,95) Mulheres 92,31% 66,67% Homens 7,69% 33,33% Fonte: a autora, 2013

Resultados CG CAD 41 78,22% 69,93% 8 75,96% 49,99% 6 89,75% 86,11% 27 Conceitos 6 89,75% 86,11% Fatores de risco 27 76,35% 71,91% Prevenção

Porcentagem de acertos Porcentagem de acertos Resultados Quadro III - Distribuição dos participantes no teste de conhecimento segundo a porcentagem de acertos Porcentagem de acertos CG (n=13) CAD (n=12) % <50 50 ├─ 60 7,69 8,33 60 ├─ 70 58,33 70 ├─ 80 30,77 80 ├─ 90 53,85 25 ≥ 90 Porcentagem de acertos CG (n=13) CAD (n=12) % <50 50 ├─ 60 7,69 8,33 60 ├─ 70 58,33 70 ├─ 80 30,77 80 ├─ 90 53,85 25 ≥ 90 Fonte: a autora, 2013 Nenhum dos avaliados atingiu os 90% desejados.

Resultados Questões CG (n=13) CAD (n=12) % Quadro II - Questões com menores porcentagens de acertos Questões CG (n=13) CAD (n=12) % É importante massagear as regiões das proeminências ósseas, se estiverem hiperemiadas (F). 16,67 Uma úlcera por pressão em estágio III é perda parcial de pele, envolvendo a epiderme (F). 61,54 As luvas d’água ou de ar aliviam a pressão nos calcâneos (F). 30,77 As almofadas tipo rodas d’água ou de ar auxiliam na prevenção da úlcera por pressão (F). No paciente com presença da úlcera por pressão ou em risco para a mesma, a cabeceira da cama não deve ser elevada em ângulo maior do que 30 graus, se não houver contraindicação médica (V). 33,33 O paciente que não se movimenta sozinho deve ser reposicionado a cada 2 horas, quando sentado na cadeira (F). Fonte: a autora, 2013

(FERNANDES, CALIRI, HAAS; 2008). Discussão CAD (FERNANDES, CALIRI, HAAS; 2008). CG 69,93% 71,50% 74,30% 76,50% 78,22% (FERNANDES, AMARALI; 2012) (MIYAZAKI, CALIRI; 2010)

Discussão – Principais Erros Elevação da cama a um ângulo superior de 30º. Estágio III da UP. Luvas d’água ou ar. Almofadas tipo roda d’água. Reposicionamento de pacientes sentados. Massagem em regiões de proeminência óssea. Antigas recomendações Desatualização (MIYAZAKI, 2009)

Conclusão Insuficiência de conhecimento. Resultados similares ao encontrado na literatura. Déficit de conhecimento em prevenção. Desatualização.

Referências BARBOSA, M. H.; ÁRTEMIS, A. M. B. O.; NETO, A. L. S. Ocorrência de lesões perioperatórias por posicionamento cirúrgico. Rev Cubana Enfermer, v.27, n.1, jan.-mar 2011. FERNANDES, L. M.; CALIRI, M. H. L.; HAAS, V. J. Efeito de intervenções educativas no conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre prevenção de úlceras pressão. Acta Paul Enferm, v. 21, n. 2, p. 305-311, 2008. FERNANDES, N. C. N.; AMARALI, J. P. B. V. Conhecimento da equipe multidisciplinar sobre prevenção, avaliação e tratamento de úlcera de pressão no Hospital Universitário Sul Fluminense/rj. Estação Científica, Edição Especial “Fisioterapia”, n. 1, Nov. 2012. MIYAZAKI, M. Conhecimento das recomendações para prevenção da ulcera por pressão pela equipe de enfermagem de um hospital universitário. 2009. 118 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem Fundamental) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. 2009. MIYAZAKI, M. Y.; CALIRI, M. H. L.; SANTOS, C. B.. Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre prevenção da úlcera por pressão. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 18, n. 6, 2010. NPUAP - National Pressure Ulcer Advisory Panel. Pressure Ulcer Stages Revised by NPUAP. Disponível em: <http://www.npuap.org/ >. Acesso em: 19 jun 2012. RIBAS, J. D. Prevalência de ulceras por pressão: um estudo epidemiológico da enfermagem. 2011. 134 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2011. SOUZA, T. S. D.; MACIEL, O. B.; MÉIER, M. J.; DANSKI, M. T. R.; LACERDA, M. R. Estudos clínicos sobre úlcera por pressão. Rev. bras. enferm., v. 63, n. 3, 2010.