Novembro de 2013.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DESAFIOS DE MOBILIDADE PROPOSTAS DE MÉDIO E LONGO PRAZO
Advertisements

Estratégia de Desenvolvimento Integrado
MEIO AMBIENTE E URBANISMO
Prof. Nivalde J. de Castro Coordenador do GESEL-UFRJ
SEMINÁRIO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Prof. Antônio César Pinheiro Cotrim
TRANSPORTE URBANO NO BRASIL
SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA AGENDA TERRITORIAL – EJA
Seminário SANTA CATARINA ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Macro diretriz: Aumentar, de forma sustentável, a competitividade sistêmica do estado Áreas de.
Conteúdos abordados no Seminário Sessão 1 – Aspectos fiscais das PPPs: Gestão de riscos e impactos fiscais a nível macroeconômico Sessão 2 – Sustentabilidade.
PROGRAMA DE METAS AGENDA 2012
SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Ônibus movido a Etanol.
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Pontos que interessam à ANA, com relação à Política Nacional de Irrigação (PL nº 6.381/2005). Sustentabilidade Sustentabilidade PRINCÍPIOS Art. 1º, I.
1 Maio 2007 Processo de Elaboração PPA e PLOA 2008.
Plano Plurianual de Ação Governamental – PPAG
3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico Prof. Nivalde José de Castro Pesquisador Daniel Bueno Rio de Janeiro, de Setembro de º ENASE.
Rio de Janeiro, 6 de julho de 2011
Plano Nacional de Cultura
Conferência das Cidades Mato Grosso
Desenvolvimento Local e Sustentabilidade Gilson Domingues Cardoso Gerente de Desenvolvimento e Planejamento Vitória 19 de novembro de ª Gestão das.
Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO RIO GRANDE DO SUL AGERGS 01 de dezembro de 2010.
COOPERAÇÃO TÉCNICA APOIO À MELHORIA DA LOGÍSTICA URBANA DE CURITIBA
Transporte Público Urbano
PAC Mobilidade - Copa 2014 Operações Pró-Transporte
BRASIL MAIOR + BRASIL SEM MISÉRIA DESENVOLVIMENTO
Sistema de Corredores BRTs na Cidade do Rio de Janeiro
SIMBRACS 2013 Otávio Cunha Presidente Executivo
PLENÁRIA FINAL.
Marcelo Viana Estevão de Moraes Secretário de Gestão Maio de 2008
O Transporte e as Mudanças Climáticas no Estado do Rio de Janeiro
PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO E MOBILIDADE URBANA
Planejamento da Mobilidade Urbana para Cidades Sustentáveis
INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA DE CURITIBA
José Alberto Ribeiro Carvalho
OFICINA PREPARATÓRIA PARA 5ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DAS CIDADES.
ITANHAÉM Plano Municipal de Mobilidade Urbana de Itanhaém.
Recursos e Fontes de Financiamento
Programa de apoio financeiro à infraestrutura dos municípios de Minas Gerais.
Taller Desarrollo y Características del Sector Eléctrico Brasileno
GASTOS TRIBUTÁRIOS QUANTIFICAÇÃO E ANÁLISE
V Congresso CONSAD de Gestão Pública
Área 5 Licitação do Serviço de Transporte Coletivo Intermunicipal na Área 5 da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP.
Soluções Energéticas Bandes, uma instituição que há 48 anos participa da promoção do desenvolvimento do Estado do Espírito Santo e que se moderniza a.
Porto Alegre, 05 de junho de 2012 Acompanhamento de políticas públicas para melhoria de desempenho e de resultados IX SERGOP Seminário Rio-Grandense sobre.
A Política de Mobilidade Urbana no desenvolvimento das cidades
A Importância do Transporte Urbano
AUDIÊNCIA PÚBLICA Brasília, 13 de maio de 2008 Câmara dos Deputados Comissão Da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional Câmara dos.
Plano de Mobilidade Urbana de Salvador
ACESSIBILIDADE NO TRANSPORTE COLETIVO AQUAVIÁRIO
ÁGUA ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Audiência Pública: Projeto de Lei n /2014 Paulo Cesar Marques da Silva 25 de agosto de 2015.
Gestão e Transporte de Passageiros (GTPA)
Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados Consultoria de Orçamento do Senado Federal Elaboração de Emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual.
Programa de Modernização da Gestão Thaner Castro Nogueira
Mobilidade Urbana.
PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE VOLTA REDONDA
Projeto de Lei nº 396/15 (PDDU) Capítulo V – Da Mobilidade Urbana.
Município de Guarapuava Secretaria de Habitação e Urbanismo Planejamento Plano Diretor Plano de Ação e Investimentos Atualização
Plano de Projeto Legados dos Projetos Copa 2014 com orçamento em 2012 Belo Horizonte,
Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal Audiências Públicas Investimento e Gestão: Desatando o Nó Logístico do Pais 2º Ciclo Financiamento.
A FRENTE NACIONAL PELO SANEAMENTO AMBIENTAL FNSA.
O BNDES Macapá - AP 04 de dezembro de Quem somos Fundado em 20 de Junho de 1952 Empresa pública de propriedade integral da União Instrumento chave.
Saneamento Básico um Direito de Todos 46ª Assembleia Nacional da Assemae.
Prof. Marcelo Motta Veiga, Ph.D. Brasília - 18/08/2015 Regulação dos Serviços de Resíduos Sólidos: Desafios e Oportunidades 1.
Como usar CT&I para promover a inclusão social? Políticas Públicas – Transporte Urbano Ministério da Ciência e Tecnologia 3ª Conferência Nacional de Ciência,
Transporte Interestadual. Serviço de Transporte Rodoviário Semiurbano de Passageiros (DF e Entorno) Problema ExistenteMedida mitigadoraSituação Futura.
1 BRASIL AGENDA PARA O SAIR DA CRISE APRESENTAÇÃO Brasília, 2016 Este documento foi desenvolvido tendo como referência a publicação Regulação.
Transcrição da apresentação:

Novembro de 2013

Histórico da mobilidade brasileira Nas últimas décadas as cidades brasileiras passaram por: Crescimento acelerado Gestão do transporte dissociada do planejamento urbano Estímulo ao transporte individual (IPI reduzido para automóveis, subsídio à gasolina) Ausência de prioridade e de regulação do transporte coletivo Baixa capacidade de investimento público Contingenciamento do crédito ao setor público o que levou ao aumento da frota de automóveis, do tempo médio de deslocamento da população, da poluição urbana e do custo do transporte, além da redução da qualidade do transporte público.

Contingenciamento de Crédito ao setor Público UNIÃO: responsável pelas Metas Fiscais do Setor Público Consolidado Instrumentos Utilizados pela União para Controle Fiscal dos Estados e Municípios: Programa de Ajuste Fiscal – PAF (Estados e alguns Municípios): negociações anuais do plano de investimento e endividamento Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF e Res. 40/01 e 43/01 do Senado Federal (limita o endividamento em relação à receita municipal); Contingenciamento de Crédito Interno ao Setor Público - Res. 2.827/01 do CMN (Conselho Monetário Nacional). PACs: descontingenciamentos setoriais e temporais (habitação, saneamento etc., mais recentemente para mobilidade urbana), efetuados por meio de chamada e seleção de projetos coordenados pelo Ministério das Cidades.

Linhas de Financiamento – Mobilidade Urbana Linha de Financiamento para Projetos Estruturadores de Transporte Urbano Beneficiários: Estados, Municípios e Empresas Privadas Operação Direta Taxa de Juros: Custo Financeiro (TJLP) + Spread Básico (0,9%) + Spread de Risco (class. de risco entre 0,4% e 4,18%) Nível de participação: - até 90% para transporte sobre trilhos - até 70% para demais investimentos Itens Financiáveis – investimentos em transporte público sobre trilhos, pneus e hidroviários que contemplem principalmente: - racionalização do sistema de transporte; - privilégio do transporte público sobre individual - integração física, tarifária e operacional; - acessibilidade universal.

Linhas de Financiamento – Mobilidade Urbana Prazos Sistemas sobre Pneus Todos até 12 anos BRT [1] até 15 anos Sistemas sobre Trilhos até 20 anos Trem/Metrô [2] até 30 anos Outros Projetos Estruturadores de Transporte Urbano até 10 anos [1] Dependendo do nível de atendimento aos seguintes requisitos: abrangência territorial de cobertura do projeto na cidade/RM; projeto viário segregado e que possibilite ultrapassagens; racionalização do sistema de transporte, contemplando a otimização das linhas e adequação da frota de veículos alimentadores do sistema troncal; uso de pavimento rígido nos pontos de parada; privilégio semafórico ao sistema troncal nos cruzamentos em nível; uso de veículos com baixo nível de emissões contaminantes e alto desempenho operacional como tração elétrica ou hibrida [2] Projetos de implantação e/ou extensão de redes de metrô ou trem.

Linhas de Financiamento – Mobilidade Urbana Exigências: alinhamento com as condições da linha Projetos Estruturadores de Transporte Urbano; acessibilidade universal; integração física com outros modos/sistemas de transporte público de passageiros; regularidade licitatória da operação do sistema de transporte, caso a operação seja privada, conforme definido no Art. 10º da Lei 12.587/2012 (Lei que implementa a Política Nacional de Mobilidade Urbana); projeto coerente e compatível com o Plano de Mobilidade Urbana/Metropolitana; adequação do modo de transporte (tecnologia) ao volume e ao perfil da demanda, no horizonte planejado; estabelecimento e publicidade de parâmetros de qualidade e quantidade na prestação dos serviços públicos, conforme item IX do Art. 8º da Lei 12.587/2012;

Linhas de Financiamento – Mobilidade Urbana Diretrizes: Orientações para apresentação de projetos: estudo de viabilidade econômica e sustentabilidade ambiental do projeto; racionalização do sistema de transporte, incluindo integrações física, tarifária e operacional com outros modos/sistemas de transporte; inserção urbana do sistema de transporte, minimizando as interferências urbanísticas e revalorizando as áreas no entorno dos projetos; sistema de priorização semafórica do tráfego para o sistemas de transporte público com cruzamentos em nível; aprimoramento da gestão e da fiscalização do sistema, fortalecendo a regulamentação e reduzindo a informalidade;

Linhas de Financiamento – Mobilidade Urbana elaboração de estudos para implantação de medidas de “não transporte”, do transporte não motorizado e de soluções alternativas que reduzam emissões, congestionamentos e acidentes, tais como: estímulo à desconcentração espacial e horária das atividades econômicas, culturais e de lazer; estímulo à redução da pendularidade do transporte urbano; moderação do tráfego urbano (traffic calming) com o objetivo de reduzir os efeitos colaterais do uso do automóvel; estimulo a medidas de transporte solidário e compartilhado; implementação de contribuição dos beneficiários indiretos para custeio da operação dos serviços de transporte público (item IV do Art. 8º da Lei 12.587/2012); estímulo à racionalização do transporte de cargas nas áreas urbanas mais adensadas; e estímulo à implantação de ciclovias junto aos projetos de mobilidade

Volume Contratado (R$ milhões) 2009 Metrô Rio (2 oper) Metrô DF 2013 DF–BRT Eixo Norte (equip.) Metrô Rio–Linha 4 Metrô SP–Linhas 2 e 15* Supervia 2011 CPTM - trens Terminais/ Viário Joinville 2012 BRT Gde Vitória SuperVia Metrô Rio–Linha 4 Metrô SP–Linhas 5, 8 e 15 2008 Metrô Rio Metrô SP – Linha 2 Metrô Fortaleza 2010 Sist. Ônibus Vitória Metrô SP – Linha 5 BRT TransCarioca

Perspectiva de Atuação Financiamento aos Estados e Municípios para ampliação e expansão dos modos de média e alta capacidade; Descontingenciamento de recursos de financiamento focado nos projetos meritórios; Estímulo às tecnologias com baixas emissões, utilizando combustíveis renováveis; Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), alavancando recursos privados para investimento e operação dos sistemas; Apoio a ações moderadoras de tráfego e sistemas solidários como veículos de uso compartilhado; Fomento ao desenvolvimento da indústria nacional de material rodante e sistemas; Fomento às tecnologias mais eficientes e menos poluentes; e Fomento ao desenvolvimento institucional do setor público no planejamento, regulação e fiscalização dos projetos.

Principais problemas a serem superados Descontingenciamentos: falta de continuidade nos descontingenciamentos gera imprevisibilidade de contratação que reflete-se na falta de projetos, já que o gestor público não faz os investimentos prévios (estudo de demanda, viabilidade econômica e financeira, priorização, projeto básico, licenciamento, busca de financiamento, análise de crédito, licitação, desapropriações) o que demanda tempo e gastos, sem certeza de viabilização. Dificuldade de planejar - Se os gestores públicos não tem como planejar-se, a indústria sofre, o que se reflete nos seus preços e na perda de competitividade de toda a cadeia produtiva Conteúdo nacional e padronização: devem ser rediscutidos entre Governo e Indústria, de modo a viabilizar os empreendimentos preservando o emprego e a competitividade do setor Integração física, tarifária e operacional: deve ser discutida com os Poderes Concedentes, para evitar a concorrência predatória intra e inter-modal, e garantir a justa distribuição das receitas tarifárias e eventuais subsídios Transparência na gestão: cumprir a exigência legal de licitação dos serviços e garantir o acesso constante e imediato aos dados operacionais do sistema, especialmente os dados de catraca e de oferta de viagens,

Obrigado! Contato Carlos H R Malburg – Gerente Setorial Mobilidade cmalburg@bndes.gov.br Área de Infraestrutura Social Depto. de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano Tel:. +55 21 2172-8042 www.bndes.gov.br