A GESTÃO DE ATIVOS DA TRANSMISSÃO ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PERSONALIZADA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A gestão da manutenção industrial
Advertisements

Automação A importância da Automação Industrial para as médias e pequenas empresas.
Amintas engenharia.
SEMINÁRIO NACIONAL DE AUDITORIA INTERNA DAS EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO
Treinamento e Desenvolvimento
Rational Unified Process
HISTÓRICO DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS.
Engenharia de Software
ENGENHARIA DE MÉTODOS Prof. Adolfo Sérgio Furtado da Silva
Administração da Produção
Apresentação da compilação dos resultados das pesquisas.
FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCO
Professora: Aline Vasconcelos
Ernesto F. F. Ramírez e Saide J. Calil
Projeto Final - APGS Adriana P. de Medeiros
Organização, Sistemas e Métodos Prof. Luciano Costa.
ATIVIDADE AVALIATIVA:
Manutenção Preventiva em Máquinas.
PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE MANUTENÇÃO NO NOVO CENÁRIO BRASILEIRO
CONCEITOS DE QFD: QUALITY FUNCTION DEPLOYMENT.
Manutenção Produtiva Total - TPM -
Gestão de Infraestrutura da RNP
Lógica do Sequenciamento das Operações
SISTEMA DE QUALIDADE - EAD
A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos
Aula 1 Apresentação da disciplina e conteúdo Histórico da manutenção
Sistemas Operacionais
Sistema de Informação Gerencial (SIG)
ENCONTRO DE EDUCADORES Cabo Frio, 13 de setembro de 2012
Exercícios.
Vanessa Farias Pereira
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disc. : Gerência de Manutenção Prof
Análise e Projeto de Sistemas Levantamento de Requisitos
NBR ISO Diretrizes para planos de qualidade
ELO 204 – Gestão do Dia a Dia de BPM
MOBILIZAÇÃO EMPRESARIAL PELA INOVAÇÃO - MEI
PMBOK 5ª Edição Capítulo 9
...desde 1999 Distribuídor:.
III SIGAMT “Visão de Futuro da Gestão de Ativos na Transmissão”
INFORMAÇÕES DA FRANQUIA
Arquitetura de computadores
Fevereiro/ Resultado dos Projetos de Software Pesquisa Motivação.
SEMINÁRIO PRORROGAÇÃO DE CONCESSÕES DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Seminário "Prorrogação de Concessões do Setor Elétrico Brasileiro” ABDIB e CNI César Ramírez.
Prof. Alexandre Vasconcelos
GENICES SISTEMA DE ROTULAGEM AMBIENTAL COORDENADO INTERNACIONALMENTE Guy Ladvocat – Fevereiro de 2010.
A Programação de Intervenções na CEMIG Baseada em Análise de Risco.
Prof. Adinan Mendonça AULA 2 – MÁQUINAS EQUIPAMENTOS 1
Técnicas e Projeto de Sistemas
MELHORES PRÁTICAS NA MANUTENÇÃO
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO
Marco Lógico Um método para elaboração e gestão de projetos sociais Luis Stephanou abril de 2004 (refeito em agosto de 2004)
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disc. : Gerência de Manutenção Prof
Administração da Produção
APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA COMPUTACIONAL NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA ESCOLAR: análise de sua contribuição Aluna: Daiely Aparecida de.
Estudo do Trabalho ou Estudo dos Tempos e Movimentos
Webcast Engeman® - nov/2014
A Aquarius, empresa de capital totalmente
Aulas 16 Gestão da Manutenção Manutenção Autônoma
CT 58 - Gestão de Contratadas
Manutenção de Máquinas e Equipamentos
MANUTENÇÃO.
Projeto para Implantação de Manutenção Preventiva
Copyright © 2010 Accenture All Rights Reserved. Accenture, its logo, and High Performance Delivered are trademarks of Accenture. 27º CBM / Expoman 2012.
Engenharia Mecânica.
Engenharia de Produtos
Padronização na área de trabalho PROFESSOR IVAN CARLOS PALUDO.
Prof. Marcus Soeiro CONFIABILIDADE Manutenção Autônoma.
TPM - Manutenção Produtiva Total Disciplina: Gestão da Qualidade Equipe: Brito Jacinto Jocenir Marcelo Cazelato Rute.
Transcrição da apresentação:

A GESTÃO DE ATIVOS DA TRANSMISSÃO ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PERSONALIZADA Autores : Antonio Manuel Corvo Raphael Molina Neto São Paulo, 11 de Junho de 2013 ATUALIZAÇÃO: ABR/2012

COMO TUDO COMEÇOU QUEBRA - CONSERTA

No inicio dos anos 70, o Sistema Elétrico Brasileiro estava em processo de construção e as experiências de Manutenção eram transferidas pelos “montadores” dos fabricantes; A característica básica era a “intervenção” excessiva nos equipamentos; As empresas reuniram-se no “GCOI” e desenvolveram a experiência “brasileira”; Periodicidades foram aumentadas e as atividades reduzidas; Mas ainda havia excessiva valorização dos profissionais que tinham capacidade para resolver grandes problemas.

A ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO E A DESVALORIZAÇÃO DO “TARZAN”

No inicio dos anos 80 apareceram os conceitos de TPM – Total Productive Maintenance, onde os operadores deveriam ser os primeiros mantenedores; Atualmente as empresas elétricas brasileiras estão iniciando a adoção deste principio por completo; Nessa época também apareceram os primeiros estudos de MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade para o Setor Elétrico; São conceitos básicos para a realização dos estudos dos equipamentos e instalações de modo a otimizar a programação de intervenção nos equipamentos; A TPM e a MCC já visavam a realização das atividades “certas”, nas famílias de equipamentos definidas e na melhor data.

Os conceitos de TPM têm grande resistência das pessoas: Devem aprender e realizar novas atividades; Também sofrem grande resistência dos sindicatos: Implicarão na redução do número de pessoas necessárias para Manutenção; Muitas empresas partiram para o desassistimento das SE´s e continuaram com as equipes centralizadas; Os técnicos presentes nas SE´s (antigos operadores) devem realizar a manutenção que pode ser feita por 2 pessoas (cerca de 60%) e também unir-se à equipe centralizada quando necessário; Grande economia de horas extras e horas de deslocamento; E além disso ............. PRONTO ATENDIMENTO QUANDO DE OCORRENCIAS NAS SE´S.

Os conceitos de MCC implicam em realizar estudos detalhados de famílias de equipamentos, utilizando os “especialistas” da empresa ou externos; Sendo estudos de longa duração e com alto custo, as empresas não tem chance de repeti-los na forma que seria ideal, pelo menos a cada 5 anos; A EDF-França, uma das primeiras empresas a abordar a MCC no setor elétrico, avaliou na ocasião que para realizar o estudo apenas dos disjuntores, teria que desembolsar cerca de US$2 Milhões com custos internos e externos; A MCC continua sendo a ferramenta mais importante para apoio à Manutenção; Os estudos detalhados são realizados para as famílias dos equipamentos mais importantes.

A base conceitual da MCC é “admitir correr certos riscos”, quando não houver perigo de ocorrer falha grave nos equipamentos; Devem ser “otimizadas” as atividades de manutenção que não tenham chance de levar à “queda do avião”; A introdução da PV nas instalações tradicionais passou a ser um ponto importante nos estudos das “famílias” de equipamentos. Após a renovação da concessão das Transmissoras em 01/01/2013 criaram-se as condições para implementação de estudos que vinham sendo desenvolvidos para aprimorar todos os conceitos de Manutenção.

CRIARAM-SE AS CONDIÇÕES PARA a APOTEOSE DA MCC

Base da Manutenção Personalizada: Cada equipamento é um “ser” individual; Os estudos de MCC devem ser aplicados a esse equipamento naquela posição e com os detalhes destacados “por quem cuida dele”; As equipes de manutenção em diversos casos informam: “O equipamento estava em perfeito estado” “Judiação ter feito a desmontagem do mesmo”

Aproveitando-se dos recursos de informática, atualmente disponíveis, deve-se personalizar a manutenção, detalhando-se os estudos de MCC até o nível de equipamento; A Manutenção Preventiva de determinados equipamentos de uma mesma “família”, pode servir de parâmetro para realizar ou não a manutenção de outros equipamentos similares; A criticidade é estabelecer a metodologia para determinar esses equipamentos a serem mantidos; Novos conceitos: MANUTENÇÃO PERSONALIZADA VIE – VERY IMPORTANT EQUIPMENTS (EQUIPAMENTOS DE REFERENCIA PARA AS “FAMÍLIAS”) A programação da Manutenção Personalizada exige grandes conhecimentos e disciplina no estudo a cada ano dos equipamentos e instalações a serem mantidos no ano seguinte.

Os estudos específicos para determinar se haverá ou não intervenção em um equipamento ou instalação, bem como,o desempenho, atuações ou ainda intervenções podem justificar ou não a manutenção de equipamentos idênticos; Devem ser complementados esses estudos por profissionais experientes; Naturalmente deve-se desenvolver “ferramentas” para controles e pré-estudos que determinem quais os equipamentos que precisam ter o estudo mais abrangente pelos especialistas; Na CTEEP estamos prevendo a repetição dos estudos personalizados a cada 3 anos; A decisão de fazer ou não a manutenção preventiva nos “demais” equipamentos da família deve levar em conta a “folga” existente na periodicidade de manutenção em relação aos períodos referenciais de manutenção preventiva.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ESTUDO Entradas “Ferramenta” “Asset Manager” Perspectiva de Ciclo de Vida SAP Ensaios Notas de Melhorias Matriz Ótima de Manutenção Historiador da Operação Aprimoramento das ferramentas existentes com os conceitos da Manutenção Personalizada Análise de Desempenho (BI) Estudos de MCC e FMECAS Família Individual VIES “Amostras” Arquivo de todas as informações aguardando novo estudo dentro de 03 anos. Não é necessário É Necessário Aumentar letras Setas cheias Verificação da necessidade de aumento da amostra Atividades de Campo

Na história da manutenção houve época de termos atividades só de campo;   Em seguida passamos a ter evolução das atividades de Engenharia, às vezes, esquecendo as necessidades e as observações do campo; A Manutenção Personalizada vem reforçar a relação entre as atividades de Engenharia e de Campo; A Manutenção, como fim, é uma atividade de contato físico, por isso precisamos, cada vez mais, equipes de campo especializadas.

A MANUTENÇÃO SOMOS TODOS NÓS III SIGAMT

ANTONIO MANUEL CORVO GERENTE DO DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO COMPANHIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA Rua Casa do Ator, 1.155 – 4º andar – Vila Olímpia Cep: 04546-004 – São Paulo – SP – Brasil T: +55 (11) 3138-7348 E-mail: acorvo@cteep.com.br