Prof. Cláudio Vilar Furtado

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Transcrição da apresentação:

Prof. Cláudio Vilar Furtado Ambiente Macroeconômico para Private Equity e Venture Capital: Perspectivas da Indústria Prof. Cláudio Vilar Furtado FGV-EAESP cepe@fgvsp.br

O ambiente macro até 2002: impacto nos investimentos de PE/VC Altas taxas de juros elevam custos de oportunidade das iniciativas empresariais. Vulnerabilidade externa: instabilidade da taxa de câmbio torna incertos o retorno dos investimentos externos e preço de insumos importados. Principal foco dos gestores era administrar impacto do ambiente macro dentro das empresas dificultando estratégias de longo prazo. Mercados de ações mais voláteis e ilíquidos, inexistência de IPOs como eventos de liquidez. Restavam vendas estratégicas. Taxas de juros altas e incertas: escassez de dívida de longo prazo, redução da flexibilidade para investir e obter retorno.

Programa macroeconômico com ênfase na estabilização (2003-2006) 1-Política Macroeconômica Sustentável Ajuste fiscal - problemas: corte nos investimentos públicos, rigidez dos gastos correntes Metas de inflação Regime de câmbio flutuante Declínio da Taxa de juros domestica: mudança de valor relativo da renda variável a renda fixa no médio/longo prazo Aumento da solvência externa Alongamento e desindexação da divida interna: ainda elevada % do PIB Sistema Previdenciário: ajustes de contribuição e regras de aposentadoria, ainda a principal causa do déficit do setor público

Programa macroeconômico com ênfase na estabilização (2003-2006) 2- Agenda de reformas microeconômicas Regulamentação dos fundos de PE/VC e política de investimento dos fundos de pensão Direito dos credores Nova Lei das SA Nova Lei de Falências Lei das Parcerias Público Privadas Lei de Inovação Lei da PME

Programa macroeconômico com ênfase na estabilização (2003-2006) 3- Onde persistem os gargalos: Carga de Tributária > informalidade Custo dos financiamentos e acesso Legislação trabalhista > informalidade > baixa produtividade Governança pública: Corrupção e administração fiscal Infra-estrutura: energia e transporte Tecnologia: baixos investimentos Baixo investimento do setor público Ineficiência da estrutura jurídico-institucional

Recuperação do interesse do PE/VC global em mercados emergentes Fundraising: total em mercados emergentes (private equity) 2005 = 245% acima do nível de 2004 Fonte: EMPEA

Recuperação do interesse do PE/VC global em mercados emergentes Europa Central e Rússia 2005 = 53% acima do nível de 2004 Fonte: EMPEA

Recuperação do interesse do PE/VC global em mercados emergentes Africa e Oriente Médio 2005 = 77% acima do nível de 2004 Fonte: EMPEA

Recuperação do interesse do PE/VC global em mercados emergentes Ásia (exceto Japão) Captação 2005 = 450% acima do nível de 2004 Investimento 2005 = 19% acima do nível de 2003 Fonte: Asia Private Equity Review

Recuperação do interesse do PE/VC global em mercados emergentes América Latina Captação 2005 = 107% acima do nível de 2004 Investimento 2005 = 73% acima do nível de 2004 Fonte: Venture Equity Latin America; includes real estate funds

Por quê os “Mercados Emergentes” são atraentes para investimentos? Riqueza acumulada nos países do “Gulf Cooperation Council” Maior conhecimento do modelo de investimento em PE/VC Disseminação de profissionais de PE/VC ao redor do mundo Liquidez internacional Diversificação Retornos atraentes David Rubinstein, The Carlyle Group, CEO Maio 2006

Características de Mercados de Private Equity “que emergiram” Governos geralmente favoráveis a PE/VC Investimentos de gestores globais de PE/VC PIB > $500 bilhões Mercado de Capitais prontos para IPO´s Capitalização do mercado doméstico > $200 bilhões Saídas de Private Equity via mercado já ocorreram Financiamento para transações de PE/VC disponível localmente: operações alavancadas David Rubinstein, The Carlyle Group, CEO Maio 2006

Características de Mercados de Private Equity “que emergiram” Países “que emergiram” estão deixando a categoria de “Second Class Citizenship” Hoje lideram a destinação dos investimentos de PE/VC Outros são ainda “Second Class”, mas possuem o potencial para logo deixar esse status David Rubinstein, The Carlyle Group, CEO Maio 2006

Investimentos em VC (% do PIB) Fonte: The Brazilian VCPE Model – Leonardo de Lima Ribeiro

Modelo de negócios para a expansão global Fonte: Deloitte – Global Trends 2006 Survey

Os próximos 5 anos: investimentos nos principais setores Fonte: Deloitte – Global Trends 2006 Survey

Perspectivas da Indústria de PE/VC no Brasil Fatores essenciais ao desenvolvimento sustentável Mercado acima do tamanho crítico PIB de US$ 800 bilhões e população de 184 milhões Experiência e conhecimento da cultura de PE/VC internacional Mercado de valores com capitalização acima de US$ 550 bilhões História de PE/VC: capacidade de realizar o ciclo completo Mercado receptivo aos IPO´s Presença considerável de investidores internacionais no setor de PE/VC brasileiro Fonte: Censo Brasileiro de PE/VC - GVcepe

Obtenção de liquidez via IPOs As of May 2nd 2006 Fonte: HBS Brazilian Capital Markets and Private Equity Survey – March/April 2006- Passoni e Freitas

Setores de Atuação das Empresas Investidas Fonte: Censo Brasileiro de PE/VC - GVcepe

As Empresas Investidas: Estágio do Ciclo de Vida Fonte: Censo Brasileiro de PE/VC - GVcepe

Pesquisa de opinião Setores preferenciais para investimentos de PE/VC no Brasil Março/ Abril de 2006 Fonte: HBS Brazilian Capital Markets and Private Equity Survey – March/April 2006- Passoni e Freitas

GV CEPE - Missão “O GVcepe é uma entidade da FGV-EAESP comprometida com o pensamento, a análise, a produção de conhecimento e a formulação de propostas de evolução institucional da indústria de Private Equity e Venture Capital, promotora da inovação, modernização empresarial e do desenvolvimento sócio-econômico do país.”

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