Aulas 1- 6 GEODÉSIA E CARTOGRAFIA INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO – IFMT Departamento de Construção Civil Prof. Dr. Geraldo A. G. Almeida Aulas 1- 6 GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
TÓPICO 1 - FORMAS DA TERRA
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 1.1. Definição de Geodésia 1.2. Descrição das fomas da Terra 1.3. Definições correlatas 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
1. FORMAS DA TERRA 1.1. DEFINIÇÃO DE GEODÉSIA Geodésia é a ciência que estuda a forma e dimensões da Terra e seu campo ex- terno gravífico. SUBDIVISÕES Geodésia Geométrica - modelos matemáticos Geodésia Física - gravidade Geodésia Espacial - posicionamento por satélites
1.2. DESCRIÇÃO DAS FORMAS DA TERRA ABSTRAÇÕES REAL FORMA Geóide NMM Sujeita a alterações MATEMÁTICA b a Difícil representação Não serve como referência Fácil representação Modelo rígido
1.3. DEFINIÇÕES CORRELATAS 1.3.1 – Vertical do Lugar (Real x Forma) Linha reta do espaço, perpendicular ao Geóide em um determinado ponto da superfície terrestre (direção da linha de força do campo gravitacional). Vertical H Superfície Geóide
1.3.2 – Normal (Real x Matemática) Linha reta do espaço, perpendicular ao Elipsóide em um determinado ponto da su- perfície terrestre.
1.3.3 – Desvio da Vertical (Forma x Matemática) Ângulo entre a Normal e a Vertical num determinado ponto da superfície terrestre.
1.3.4 – Altitude Ortométrica (H) Afastamento entre o Geóide e a superfície terrestre, ao longo da Vertical. 1.3.5 – Altura Geométrica (h) Afastamento entre o Elipsóide e a superfície terrestre, ao longo da Normal. 1.3.6 – Ondulação Geoidal (N) N = h - H
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
TÓPICO 2 - SISTEMAS GEODÉSICOS
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 2.1. Conceitos correlatos 2.2. Sistemas Geodésicos do Brasil; 2.3. Materialização dos Sistemas Geodésicos do Brasil; 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. RPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
2. SISTEMAS GEODÉSICOS 2.1 – CONCEITOS CORRELATOS 2.1.1 – Sistema Geodésico de Referência Sistema Geodésico de Referência (SGR) consiste num sistema de coordenadas, associado a características da superfície da Terra, ou de parte dela, proporcionando a possibilidade de localização de qualquer ponto. A origem de um SGR é materializada através do Datum. 2.1.2 - Datum Datum é materializado na superfície terrestre por um ponto e consiste em um conjunto de parâmetros usados para definir precisamente a forma tridimensional da Terra. O datum horizontal é a base para um sistema de coordenadas planas, enquanto que o datum vertical é a superfície de referência para as altitudes.
2.1.2.1 - Datum Horizontal É o ponto de referência (origem) para o posicionamento horizontal (coordenadas planimétricas) de um Sistema Geodésico. De acordo com a sua localização, o Datum pode ser Topocêntrico ou Geocêntrico. Datum topocêntrico Datum geocêntrico
Exemplos de Data normalmente encontrados nas Bases Cartográficas produzidas no Brasil
Terra considerada esfera 2.1.3 SISTEMAS DE COORDENADAS UTILIZADOS EM GEODÉSIA 2.1.3.1 – Sistema de Coordenadas Geográficas Meridiano de Greenwich Equador Terra considerada esfera Planos de referência: Equador e Meridiano de Greenwich
Φ = latitude geográfica λ = longitude geográfica Latitude Geográfica () - é o ângulo contado sobre o meridiano, desde o Equador até o ponto; Longitude Geográfica () - é o ângulo contado sobre o equador e que vai de Greenwich até o Meridiano do lugar.
Z elipsóide P Y X 2.1.3.2 – Sistemas de coordenadas geodésicas ZP YP XP Greenwich Y X Ex.: Sistema Geocêntrico Obs.:Os Sistemas de Coordenadas Geodésicas utilizam, como abstração do globo terrestre, um elipsóide de revolução para fins matemáticos.
Greenwich Equador O = origem do sistema P = ponto da superfície terrestre
2.2 - Sistemas Geodésicos do Brasil 2.2.1. Sistemas oficializados até a década de 90 Córrego Alegre (déc 50 a 70) SAD69 (déc 80 aos dias atuais) Obs: sistemas topocêntricos
PARÂMETROS DO IBGE (Resolução Nº 23 de 1989) 2.2.2. PARAMETROS DE TRANSFORMACAO ENTRE OS PRINCIPAIS DATA UTILIZADOS NO BRASIL a) WGS-84 para SAD69 PARÂMETROS DO IBGE (Resolução Nº 23 de 1989) ± 38,52 m DZ ± 4,37 m DY ± 66,87 m DX Valor Parâmetro
b) CÓRREGO ALEGRE PARA SAD69 ± 34,40 m DZ ± 164,40 m DY ± 138,70 m DX Valor Parâmetro
2.2.3. PROJETO SIRGAS Atual Sistema Geodésico do Brasil (Decreto no 5334/2005) – válido para novos mapea- mentos; Resolução do Presidente do IBGE Nº 1/2005, estabeleceu o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000 (SIRGAS2000), como novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN). Sistema geocêntrico; Realização inicial: 58 estações, sendo 11 localizadas no Brasil, e determinadas no ano de 2000; Elipsóide de referência: GRS-80; Parâmetros: Origem - centro de massa da Terra a = 6.378.137 m b = 6.356.752 m f = 1/298,56
CAMPANHA SIRGAS 2000 Outras informações sobre o SIRGAS
2.3 – MATERIALIZAÇÃO DOS SISTEMAS GEODÉSICOS DO BRASIL 2.3.1 – REDES CLÁSSICAS Servem de apoio às demais redes geodésicas; Levantamento clássico (nivelamento geométrico, triangulação, etc). Precisão: 2mm.(k)1/2 para altimetria e 0,5 m para a planimetria (sad 69/96) Redes clássicas do Brasil: altimétrica (e) e planimétrica (d)
PRINCIPAIS MARCOS DAS REDES CLÁSSICA REFERÊNCIA DE NÍVEL Ponto altimétrico; Materialização - placas de bronze chumbadas em pilares de concreto; De acordo com a Resolução no 22 de 83, do IBGE, a precisão de uma RN é em torno de 2 mm.k1/2, onde k é a distância entre 2 estações para o ajustamento.
Representação na Carta REFERÊNCIA DE NÍVEL Marco padrão Chapa metálica Materialização Representação na Carta
PRINCIPAIS MARCOS DA REDE CLÁSSICA VÉRTICE DE TRIANGULAÇÃO Ponto planimétrico (triangulação); Materialização - placas de bronze chumbadas em pilares de concreto; De acordo com a Resolução no 22 de 83, do IBGE, a precisão de um vértice é em torno de 0,5m para a rede fundamental.
Representação na Carta VÉRTICE DE TRIANGULAÇÃO Materialização Representação na Carta
OBSERVAÇÃO: Com a evolução do Sistema GPS, as redes clássicas deram lugar às estações GPS, cujas principais são: 2.3.2. RBMC 2.3.3. REDES GEODÉSICAS ESTADUAIS (GPS)
2.3.4. RBMC (REDE BRASILEIRA DE MONITORAMENTO CONTÍNUO) Finalidades: - Apoiar levantamentos geodésicos e topográficos realizados com GPS; - Servir de pontos de coordenadas conhecidas para o levantamento com GPS; Principais vantagens: - Possibilidade do levantamento relativo com apenas 1 receptor GPS; - Observações precisas e confiáveis; - Todas as estações fazem parte do Sistema SIRGAS. Características: - Materialiação através de estações GPS (abordados a seguir); - Operação contínua das estações (correções constantes das observações); - Precisão: em torno de 5 mm; - Densificação da rede internacional IGS em território brasileiro.
2.3.4. RBMC (REDE BRASILEIRA DE MONITORAMENTO CONTÍNUO) ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO CONTÍNUO Estações rastreadas por GPS - apoio a levantamentos com GPS; Materialização: receptor GPS de alta precisão fixado sobre o pilar de um marco de RN - pino de centragem forçada; Medição da altitude - ajustamento da altitude do marco através do cálculo da Ondulação Geoidal; Precisão atingida: menor que 5 cm (resolução nr 5, IBGE).
ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO CONTÍNUO Antena Marco c/ pino de centragem forçada
ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO CONTÍNUO Ex.: Estação RBMC na Bahia (Irecê)
RBMC (PRINCIPAIS ESTAÇÕES)
2.3.2. REDES GEODÉSICAS ESTADUAIS (GPS) Finalidades: - Suprir demandas estaduais de pontos de apoio para levantamentos GPS; - Projetos específicos de cada Estado; Características: - Densificação da RBMC; - Especificações dos marcos - atribuidas aos órgãos estaduais e avaliadas pelo IBGE; - Precisão: em torno de 1 ppm
EXEMPLOS DE REDES ESTADUAIS Estação RBMC Estação estadual REDE GPS DO MATO GROSSO DO SUL - Realizada pelo CIGEx
EXEMPLOS DE REDES ESTADUAIS REDE GPS DO RIO GRANDE DO SUL
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
TÓPICO3 - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 3.1. Sistemas de Projeção 3.2. Sistema de Coordenadas Planas 3.3. Sistema UTM 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
3.1.1. CLASSIFICAÇÃO - SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO 3.1. SISTEMAS DE PROJEÇÃO 3.1.1. CLASSIFICAÇÃO - SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO a) Plana ou Azimutal PN Plano do Equador PS PS
b) Cônica
c) Cilíndrica
3.1.2. CLASSIFICAÇÃO - TIPO DE DEFORMAÇÃO a) Conforme ou isogonal Ângulos não são deformados.
Áreas não são deformadas. b) Equivalente Áreas não são deformadas.
Distâncias não são deformadas. c) Equidistante Distâncias não são deformadas.
3.2. SISTEMA DE COORDENADAS PLANAS É um sistema bidimensional (plano) no qual “x” mede a abcissa e “y” mede a ordenada; Empregada principalmente na Topografia: Planimetria; Sistema empregado nas Cartas Topográficas.
3.3. SISTEMA UTM Cilindro Secante Meridiano Equador Central (MC) CARACTERÍSTICAS: Origem Projeção Transversa de Mercator; Projeção Cilíndrica e Conforme (não perspectiva); Secante Minimizar variações ao longo do fuso; Meridiano central e Equador são linhas retas; 2 Meridianos representados em verdadeira grandeza; Caráter “Universal”, porém depende do Datum; A projeção UTM quando comparada com outras apresenta deformações muito pequenas em todos os aspectos. Cilindro Secante Meridiano Central (MC) Equador
FUSOS UTM MC (graus) = N x 6 - 183, onde N = no do fuso 1 2 3 4 26 Meridiano Central (MC) Fuso UTM 1 2 3 4 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 57 58 59 60 Anti-Meridiano de Greenwich Meridiano de Greenwich Anti-Meridiano de Greenwich
PROJEÇÃO UTM - BRASIL
+ + + + N E PARÂMETROS DO SISTEMA B Coordenadas de O (origem) N= 10.000.000 m 3 = 80o N K=1,001 K=1 Ko= 0,9996 K=1 K=1,001 d 1 37’ d 1 37’ A coordenada P(Ep,Np) tem representação nos 60 fusos; A EA = 500.000 - Ea + Ea EB = Eb + 500.000 B + Eb NA = Na NB = Nb E = 0o Limitação para > 80o MERIDIANO CENTRAL Equador O NC = 10.000.000 - Nc Nc ND = 10.000.000 - Nd Nd Ed + Ec + D ED = Ed + 500.000 C EC = 500.000 - Ec = - 80o Ampliação Redução Redução Ampliação
Fator de redução: Ko = 0,9996 K = 1 K1 = 1,000977 d 1o 37’
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
TÓPICO4 - REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 4.1. Definição de Cartografia 4.2. Definição de Carta 4.3. Elementos da Carta 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
4.2. DEFINIÇÃO DE CARTOGRAFIA do grego : charta (papel) + graphein (escrita) “Ciência que trata da concepção, estudo, produção e utilização de mapas” (ONU, 1980) “É o conjunto das artes, ciências e tecnologias que intervêm a partir dos resultados de observações diretas ou da análise de documentos existentes, tendo em vista a eleboração e preparação de mapas, plantas e outras formas de representação cartográfica bem como a sua utilização.” (ICA, 1996)
4.2. DEFINIÇÃO DE CARTOGRAFIA MAPA: Representação gráfica dos acidentes físicos (naturais e artificiais) de uma parte da superfície terrestre sobre uma superfície plana. Ex.: mapa rodoviário do Mato Grosso do Sul
4.2. DEFINIÇÃO DE CARTA Consiste no mapa em escala média ou grande, dotado de símbolos e convenções cartográficas, destinado para fins práticos, e que permite a avaliação precisa de distâncias, direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes; Carta Topográfica: Carta confeccionada nas escalas de 1:25.000 a 1:1.000.000, contendo informações planimétricas (acidentes físicos naturais e artificiais) e altimétricas (curvas de nível) da superfície terrestre. (DSG) Representação gráfica sobre uma superfície plana, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de toda a superfície (Planisfério ou Mapa Mundi), de uma parte (Mapas dos Continentes) ou de uma superfície definida por uma dada divisão político- administrativa (Mapa do Brasil, dos Estados, dos Municípios) ou por uma dada divisão operacional ou setorial (bacias hidrográficas, áreas de proteção ambiental, setores censitários).
4.3. ELEMENTOS DA CARTA 4.3.1. ESCALA a. Escala Numérica Ex.: 1:100.000 ( uma unidade de medida na representação equivale à 100.000 unidades no terreno b. Escala Gráfica Escala 1:50.000 Escala 1:50.000 2000 m 2000 4000 m 4 cm 4 cm
a) CARTOGRAFIA ANALÓGICA b) CARTOGRAFIA DIGITAL 4.3.2. SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS USADOS NO MAPEAMENTO SISTEMÁTICO NACIONAL. a) CARTOGRAFIA ANALÓGICA Manual Técnico T34-700 b) CARTOGRAFIA DIGITAL Banco de dados + MND (Versão 2005)
EXEMPLOS DE CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS Curvas de nível 50 100 150 200 250 240 220 200 180 200 160 140 120 100 100 50 100 50 80 100 60 40 20
hidrografia planimetria vegetação
Outras informações presentes na Carta Título; Toponímia;
Articulação com as folhas vizinhas; Órgão responsável (mapeamento, atualização, etc.) ;
Referenciais (Geodésia); Índice de Nomenclatura;
NQ = norte de quadrícula Declinação magnética e Convergência de meridianos; NM = norte magnético NG = norte geográfico NQ = norte de quadrícula DECLINAÇÃO MAGNÉTICA = Ângulo entre NM e NG (varia com o tempo) CONVERGÊNCIA MERIDIANA = Ân- gulo entre NG e NQ (contada no centro da folha)
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TÓPICO 5 - CARTOGRAFIA DIGITAL
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 5.1. Generalidades 5.2. Estrutura de dados cartográficos digitais 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
5.1. GENERALIDADES Evolução dos coputadores - transição da Cartografia Analógica para Cartografia Digital; Anos 70 e 80 - mesas digitalizadoras, impressoras de linha e scanners, surgimento dos pacotes gráficos, automatização dos processos por par- te da DSG, IBGE, ICA e CHN; Anos 90 - Disseminação da Cartografia apoiada por computador pela comunidade cartográfica brasileira. As Cartas em papel deram lugar aos arquivos digitais (cartas digitali- zadas no scanner, arquivos oriundos da mesa digitalizadora, etc.)
5.2. ESTRUTURA DE DADOS CARTOGRÁFICOS DIGITAIS a. ESTRUTURA MATRICIAL Estrutura cuja unidade mínima é o pixel; Pixel = posição + valor + atributos; coluna Imagem = matriz de pixels (coordenadas linha e coluna); linha pixel
CLASSIFICAÇÃO: Binária Valor = 0 ou 1
Tons de cinza Preto ao branco - gradativo Valor = entre 0 e 255 para uma imagem de 8 bits
Colorida 256 valores para cada uma das 3 cores primárias (azul, vermelho e verde) para uma imagem de 8 bits
Elementos gráficos representados por pontos, linhas, células b. ESTRUTURA VETORIAL Elementos gráficos representados por pontos, linhas, células e polígonos; CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS GRÁFICOS Posição geográfica (coordenadas); Parâmetros geométricos; Atributos descritivos;
EXEMPLO DE ESTRUTURA VETORIAL (x5,y5) (x7,y7) (x8,y8) atributo (x4,y4) (x6,y6) Lagoa (x9,y9) Geometria (poligono) (x3,y3) (x1,y1) (x2,y2) Geometria (ponto) Posição geográfica
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
TÓPICO 6 - SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SUMÁRIO MÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA 1. FORMAS DA TERRA 2. SISTEMAS GEODÉSICOS 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA 5. CARTOGRAFIA DIGITAL 6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL 6.1. Introdução 6.2. Órgãos oficiais do mapeamento 6.3. Mapeamento Sistemático Nacional
6.1 - INTRODUÇÃO - Levantamento de campo; Estrutura organizacional da Cartogafia brasileira. De acordo com o Decreto-lei 243/67, o Sistema Cartográfico Nacional é constituído pelas entidades nacionais, públicas e privadas, que tenham por atribuição principal executar trabalhos cartográficos ou atividades correlatas. Atividades correlatas: - Levantamento de campo; - Aerofotogrametria; - Sensoriamento Remoto; - etc. Gerenciamento do Sistema Cartográfico Nacional - CONCAR (Comissão Nacional de Cartografia); Fazem parte do SCN: órgãos oficiais, empresas de imageamento, empresas de aeofotogrametria, empresas de levantamento de campo, Ministério do Meio Ambiente, etc (CONCAR).
6.2. ÓRGÃOS OFICIAIS DE MAPEAMENTO (Decreto -Lei no 243 - CONCAR) DSG – Diretoria do Serviço Geográfico (Exército) Além de atender às necessidades específicas do Exército, apóia a Cartografia sistemática do país e a Cartografia de Base (apoio fundamental) quando necessário. IBGE – Instituto Brasileiro de geografia e Estatística Mapeamento do território nacional a pequena escala, confecção de mapas gerais, Atlas e a elaboração do apoio básico fundamental (planimétrico e altimétrico). Trabalha também com Cartografia Temática e apóia a Cartografia sistemática do país. CHN – Centro de Hidrografia e Navegação (Marinha) Mapeamento náutico (hidrográfico), inclusive para o apoio à navegação internacional. ICA – Instituto de Cartografia Aeronáutica (Aeronáutica) Mapeamento aeronáutico específico do país.
6.3 - MAPEAMENTO SISTEMÁTICO NACIONAL 6.3.1. Carta ao Milionésimo do Brasil -72 -66 -60 -54 -48 -42 -36 8 -4 -12 -20 -28 4 0 -8 -16 -24 -32 -78 NB 18 NA 18 SA 18 SB 18 NB 19 NB 20 NB 21 NB 22 NB 23 NB 24 NB 25 SC 18 SD 18 SE 18 SF 18 SG 18 SH 18 SI 18 SD 21
6.3.2. ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS POR ESCALA Y X Z SD 21 -12 -16 -14 -60 -54 -57 V SD 21 - 1:1000.000 -60 -5830’ -57 -12 A B SD 21-V - 1:500.000 V -13 C D -14 IV III VI -12 -13 -1230’ -60 -5830’ -5930’ I II V A -59 SD 21-V-A - 1:250.000
SD 21-V-A-I - 1:100.000 SD 21-V-A-I-1 - 1:50.000 3 2 4 -12 -1230' -1215’ -60 -5930’ -5945’ 1 I SD 21-V-A-I - 1:100.000 -60 -59`45’ -12 NO NE SD 21-V-A-I-1 - 1:50.000 1 -1207’30” SO SE -1215' -60 -5952’30” SD 21-V-A-I-1-NO - 1:25.000 NO
6.3.3. MAPA-ÍNDICE DO BRASIL Ex.: Escala 1:100.000 Obs.: No caso da escala 1:250.000, utiliza-se a terminologia MIR (Mapa-Índice Reduzido)