Setor de Uveíte Aline C. F. Lui

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Profa. Dra. Carla Marins Silva
Transcrição da apresentação:

Setor de Uveíte Aline C. F. Lui Toxoplasmose Ocular Setor de Uveíte Aline C. F. Lui

Toxoplasma gondii Toxoplasmose Parasita intracelular obrigatório Protozoário Agente etiológico da Toxoplasmose Freqüente em mamíferos e aves Felídeos (gatos domésticos): fase sexuada e assexuada Hospedeiro definitivo – completo Homem e outros: somente fase assexuada Hospedeiro intermediário ou incompleto Transmissão Ingestão de oocistos Ingestão de cistos teciduais Infecção transplacentária CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Encontrada durante a fase aguda da infecção Taquizoítos (trofozoíto,endozoíto): Forma proliferativa Encontrada durante a fase aguda da infecção Multiplicação rápida (endodiogenia) Não observado em células anucleadas CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Encontrada durante a fase crônica da dça Bradizoíto (cistozoíta): Encontrada durante a fase crônica da dça (retina, mm esquelético, SNC, coração) Começam a se formar 6 a 8d após a infecção Multiplicam-se lentamente dentro do vacúolo citoplasmático, cuja membrana forma a cápsula do cisto tecidual (endodiogenia) Resistentes, persistem por anos nos tecidos

Toxoplasmose Oocisto Ciclo entero-epitelial – intestino dos felídeos – não esporulados Sobrevivem por mais de 1 ano em solo quente Sofrem esporulação entre o 1 e 21 dias após a eliminação e tornam-se infectivos (1 Oocisto esporulado – 2 esporocistos – 8 esporozoítos)

Toxoplasmose Epidêmiologia: Prevalência em adultos no Brasil: 50-83% Infância: maior prevalência após os 4 anos Prevalência varia de acordo com o local estudado Maior prevalência quanto menor a renda Toxoplasmose congênita 1:4800 nascidos vivos no Brasil 70-90% retinocoroidite 85% não apresentam manifestações da dça ao nascimento 95% associação dça ocular e dça neurológica Toxoplasmose em imunodeprimidos: 4,5% dos casos Toxoplasmose adquirida: 2-30% Toxoplasmose ocular: 80% das uveítes posteriores 43,1% das uveítes CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Classificação: Anatômica: Posterior Aspecto anatomopatológico: Granulomatoso ou não Evolução clínica: Aguda, crônica, recorrente Etiologia: Exógena Lateralidade: Uni ou bilateral Sinal patognomônico: placa ativa com placa satélite CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Apresentações CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Apresentações CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Apresentações Atípicas CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Complicações: Glaucoma Catarata Opacidade vítrea Hemorragia vítrea Hemorragia retínica Descolamento de retina Atrofia óptica EMC Membranas epirretínicas MNVSR Oclusões vasculares CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Diagnóstico “Clínico” Exames complementares s/n IgM IgG Outros CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Outros: AFG MNVSR CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Outros: OCT CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Outros: Ecografia CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Tratamento Clássico Pirimetamina (Daraprim): 25mg Ataque: 75 – 100mg (Cça:1mg/kg/dia) Manutenção: 50mg/dia 30 -60d Sulfadiazina (Sulfadiazina):500mg 1g de 6/6hs por 30 – 60d (Cça: 50 – 100mg/kg/dia) Ácido folínico (Leucovorim):15mg 7,5mg/dia durante o tratamento com Pirimetamina CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Tratamento Alternativo (mais utilizado na Sta Casa) Sulfametoxazol + Trimetoprim (Bactrim F): 160mg trimetoprim 800mg Sulfa 1 cp 12/12hs VO 40 dias CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Tratamento Alternativo (Gestantes) Espiramicina (Rovamicina): 1,5 mUI 1,5 mUI 6/6hs 40 dias Proposta Primeiro trimestre: espiramicina + sulfadiazina Segundo trimestre: espiramicina + sulfadiazina + pirimetamina + ác. Folínico (após 14 sem) Terceiro trimestre: espiramicina + pirimetamina + ác. Folínico Doses menores que as usuais por 3 semanas, repetindo a cada 21 dias CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Tratamento Alternativo (Intolerantes) Clindamicina (Dalacin C):300mg - 300mg 6/6hs 40 dias Tetraciclina (tetraciclina):250mg – 500mg 6/6hs 1 dia 250mg 6/6hs 40dias Atovaquone,Claritromicina,Azitromicina... CEVBJ FCMSCSP

Toxoplasmose Ocular Tratamento Corticóides: controverso -iniciar junto com específicos, retirar antes dos específicos Terapia Prolongada -recidivas frequentes Imunossuprimidos -Doses habituais, porém mantidas por toda a vida para evitar recidivas CEVBJ FCMSCSP