Algoritmos em Grafos Conceitos principais Prof. André Renato

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Grafos eulerianos 1.
Advertisements

Cortes (cut-sets)‏ 1.
Grafos Orientados (digrafos)
Planaridade 1.
Árvores 2010/1 Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781)
Árvores CC/EC/Mestrado Teoria dos Grafos ‏ 1.
2010/1 Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781) Grafos eulerianos.
Grafo k-conexo Seja k um inteiro positivo. Diz-se que um grafo G é k-conexo em vértices quando não existe corte de vértices de tamanho menor que k Analogamente,
CC/EC/PPGI/UFES 2010/1 Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781) Conceitos Básicos.
Teoria dos Grafos – Aula 2
Teoria dos Grafos Loana Tito Nogueira.
Fluxo em Redes Prof. Ricardo R. Santos.
Grafos – Parte 2 Projeto e Análise de Algoritmos Aline Vasconcelos
Análise de Decisão Aplicada a Gerência Empresarial – UVA Grafos - V
Grafos Introdução
Teoria dos Grafos Um grafo é um conjunto de pontos, chamados vértices, conectados por linhas, chamadas de arestas. A Teoria dos Grafos é o ramo da matemática.
Exercícios PAA- Grafos
Exercícios PAA- Grafos
CC/EC/Mestrado/UFES Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781) Grafos Orientados (digrafos)
Cortes (cut-sets)‏ 2010/2 Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781)‏ 1.
CC/EC/PPGI/UFES Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781) Coloração.
CC/EC/PPGI/UFES 2010/1 Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781) Conceitos Básicos.
Percursos em um grafo 2010/1 Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781)
UFES CC/EC/Mestrado Teoria dos Grafos Árvores. UFES CC/EC/Mestrado Teoria dos Grafos Árvores Grafo Acíclico: não possui ciclos.
Conectividade e Separabilidade
Coloração Teoria dos Grafos (INF 5037/INF2781) 1.
Grafo k-conexo Seja k um inteiro positivo. Diz-se que um grafo G é k-conexo em vértices quando não existe corte de vértices de tamanho menor que k.
Conceitos Básicos CC/EC/Mestrado Teoria dos Grafos.
Algumas classes especiais de grafo
Grafos Grafo G = (V, E) V — conjunto de vértices
CONCEITOS BÁSICOS DE GRAFOS
ESTRUTURA E REPRESENTAÇÃO
Teoria dos Grafos Loana T. Nogueira Aula 5.
Grafos - Definições Preliminares - Formas de Representação
Grafos Universidade Federal de Pernambuco Anjolina Grisi de Oliveira
Grafos Msc. Cintia Carvalho Oliveira Doutoranda em Computação – UFU
Buscas em Grafos Prof. André Renato 1º Semestre/2012
Grafos Msc. Cintia Carvalho Oliveira Doutoranda em Computação – UFU
Algoritmos em Grafos.
Formas de representação e manipulação básica
Grafos Árvores Geradoras.
Teoria dos Grafos Caminhos e Noção de Grafos com pesos
Teoria dos Grafos Definições e Terminologia
Teoria dos Grafos Representação de Grafos e Isomorfismo
Aula de Monitoria – Mini-prova 7
Algoritmos em Grafos Árvores Geradoras Prof. André Renato
Exercícios PAA- Grafos
Algorítmos e estrutura de dados III
Histórico, exemplos e problemas
Operações com grafos União Exemplo
Problemas de fluxo em grafos 1º semestre/2012 Prof. André Renato
Teoria dos Grafos Conectividade
Grafos Universidade Federal de Pernambuco Anjolina Grisi de Oliveira
Grafos Universidade Federal de Pernambuco Anjolina Grisi de Oliveira
Conceitos básicos em grafos
Grafos Planares Victor Cândido da Silva
Teoria do Grafos Prof. Luiz Fernando L. Nascimento Versão
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Departamento de Computação e Estatística Circuitos de Euler em Paralelo Universidade Federal de Mato Grosso.
Conexidade 1.
Msc. Daniele Carvalho Oliveira
Introdução a Algoritmos em Grafos.

Mestrado em Informática
Aula 12 COLORAÇÃO DE GRAFOS
Celso C. Ribeiro Caroline T. Rocha
Grafos Anjolina Grisi de Oliveira 2005
Teoria de Grafos. Tudo começou no século XVIII, na cidade medieval de Königsberg, situada no leste europeu. Königsberg é banhada pelo rio Pregel, que.
 Prof. Miguel Gabriel Prazeres de Carvalho 1. 2 Redes Sociais GPS Para o correio. Para Viajantes. Pesquisas Biológicas. Distribuição de Tarefas. Recomendações.
Grafos Prof. Miguel Gabriel Prazeres de Carvalho.
Transcrição da apresentação:

Algoritmos em Grafos Conceitos principais Prof. André Renato 1º Semestre / 2012

O que é um grafo? Um grafo G(V,E) é um conjunto finito não-vazio de V e um conjunto E de pares não ordenados de elementos distintos de V. Os elementos de V são denominados vértices e os elementos de E são denominados arestas. A ordem de um grafo é a cardinalidade do conjunto de vértices V.

Conceitos Cada aresta e  E pode ser representada pelos vértices (v1,v2) que a formam. Os vértices v1 e v2 são chamados de extremos da aresta e. Também são classificados como adjacentes. A aresta e é dita incidente a v1 e v2. Duas arestas que possuam um extremo em comum são ditas adjacentes.

Conceitos Um subgrafo G2(V2,E2) de um grafo G1(V1,E1) é um grafo tal que V2  V1 e E2  E1. Se além disso, G2 possuir toda aresta (v,w) de G1 de forma que ambos v e w estejam em G2, este é considerado induzido pelo conjunto de vértices V2.

Conceitos 1 2 1 2 3 3 4 5 4 1 2 3 4

Conceitos Normalmente um grafo pode ser visualizado através da sua representação geométrica, na qual os vértices são representados por pontos (ou pequenos círculos) e as arestas por linhas que conectam estes pontos.

Conceitos Como desenhar um grafo? O único cuidado que devemos ter para representar corretamente um grafo é preservar a correta relação de arestas com os seus respectivos vértices incidentes.

Conceitos Isomorfismo: Dadas duas representações geométricas distintas, correspondem elas ao mesmo grafo? É possível fazer coincidir os vértices de duas representações de modo a preservar as relações de adjacência? Em caso afirmativo, os grafos são chamados de isomorfos entre si.

Conceitos b Isomorfismo: a 1 4 f 2 3 c 8 7 6 5 d e h g j p i k l o n m

Conceitos Existem arestas cujos extremos sejam o mesmo vértice? Sim; estas arestas são chamadas de laços (loopback). Aplicações???? ... ...

Conceitos Pode existir grafos com mais de uma aresta incidente aos mesmos vértices? Sim; neste caso, o grafo é chamado de multigrafo. As arestas são chamadas de paralelas. Aplicações???

Conceitos Uma aresta e, incidente a v1 e v2, provê uma relação reflexiva entre estas vértices. Ou seja, v1 está conectado a v2 da mesma forma que v2 está conectado a v1. Uma aresta onde esta propriedade reflexiva não esteja preservada é pode ser chamada de arco e normalmente é representada por uma seta. v1 v2

Conceitos Neste caso a relação de v1 para v2 é distinta da relação de v2 para v1. Grafos que possuam arcos são chamados de grafos direcionados (digrafos); os demais, de grafos não-direcioanados. Uma aresta e = (v1,v2) pode ser entendida como um par de arcos (v1,v2) e (v2,v1). v1 v2 v1 v2

Conceitos Grau de um vértice v: é a quantidade total de arestas incidentes a v; Em grafos direcionados, existem o grau de entrada e o grau de saída; Grau de entrada: é a quantidade de arcos que chegam a v; Grau de saída: é a quantidade de arcos que partem de v;

Conceitos Grau de um vértice v: um vértice com grau de entrada zero é chamado de fonte; um vértice com grau de saída zero é chamado de sumidouro;

Conceitos Vértices que possuam grau igual a zero, são chamados de desconexos. G será totalmente desconexo se não possuir arestas. Um grafo será considerado conexo se e somente se for possível sair de v e chegar a w, para todo par de vértices (v,w) do grafo. Será desconexo, caso contrário. O grafo será fortemente conexo, se for possível sair de v, chegar a w e voltar a v, para todo par de vértices (v,w) do grafo.

Conceitos Verificar!!!!

Conceitos Qual a quantidade mínima de arestas um grafo deve ter para não ser desconexo? Qual a quantidade máxima de arestas um grafo pode ter? Considerar |V| = n e |E| = m.

Conceitos Grafos regulares são aqueles em que todos os vértices possuem o mesmo grau.

Conceitos Seja G(V,E) um grafo conexo. Um corte de vértices de G é um subconjunto de vértices de G que, se forem removidos, tornam G desconexo. É possível fazer uma analogia para um corte de arestas. Conectividade de vértices e conectividade de arestas é a cardinalidade dos respectivos menores subconjuntos.

Conceitos 1 1 1 3 4 3 4 2 2 2 5 5 5 6 6 6 8 8 8 7 7 7 Seja um inteiro k positivo, diz-se que G é k-conexo em vértices (arestas) quando sua conectividade de vértices (arestas) é ≥ k. O primeiro grafo é 1-conexo em vértices, 1- e 2-conexo em arestas. 2-conexo -> biconexo

Conceitos Uma articulação é um vértice v que, se removido, torna o grafo desconexo. Uma ponte é uma aresta que causa o mesmo efeito. Componentes biconexos (blocos)

Conceitos Grafos que possuam arestas entre todos os pares de vértices de V são chamados de grafos completos. Um grafo completo pode ser representado pela notação Kn, onde n é a ordem do grafo. K5

Conceitos O complemento de um grafo G(V,E) é em grafo G que possuam todos os vértices de V e todas as arestas que faltam a E para que G seja completo.

Conceitos Clique é um subgrafo G2 de G1, tal que G2 seja completo. Clique maximal é o subgrafo G2 de maior ordem possível. Ou seja, é o maior subgrafo completo de G1.

Conceitos Em um grafo G(V,E), uma partição é a divisão do conjunto V em dois ou mais subconjuntos com interseção vazia. A união desses subcojuntos deve resultar em V. Além disso, as arestas de E só podem conectar vértices de subcojuntos distintos. O caso mais usual é de grafos bi-partidos (bipartite).

Conceitos

Conceitos Seja um grafo G(V,E) e um conjunto de cores C={ci}, uma coloração de G é uma atribuição de cores aos vértices de V, sem que vértices adjacentes tenham a mesma cor.

Conceitos Uma k-coloração de G é uma coloração que utiliza k cores. Diz-se que G é k-colorível. O número cromático X(G) de um grafo G é o menor número de cores k, para o qual existe uma k-coloração.

Conceitos Seja G um grafo e R sua representação geométrica. R é dita plana quando não houver cruzamento de linhas. Um grafo que possuir pelo menos uma representação plana é chamado de planar.

Conceitos G é imersível em uma superfície S se possuir uma representação R desenhada em S, tal que duas linhas não se cruzem. Neste caso, as linhas dividem a superfície em faces. Existem sempre uma face não limitada chamada de externa. f3 f4 f2 f1

Conceitos Fórmula de Euler para poliedros: n + f = m +2 Cada face é limitada por, no mínimo 3 arestas. Cada aresta pertence a exatamente duas faces. Logo, 2m ≥ 3f. Aplicando, m ≤ 3n -6, para que um grafo seja planar.

Conceitos Se a um grafo G(V,E) for associada uma função f:E=>R, diz-se que o grafo é ponderado em arestas. Em outras palavras, cada aresta do grafo deve estar associada a um número real. 2 3 -0.5 -1

Conceitos O valor associado a cada aresta é chamado de peso da aresta. Uma aresta pode ter peso zero, dependendo do problema relacionado. Um grafo também pode ter pesos associados aos vértices. Neste caso, é denominado ponderado em vértices.

Conceitos Grafos que não possuam pesos, são chamado de não-ponderados. Dependendo do problema a ser estudado, valores específicos (pesos) podem ser dados a vértices e arestas. Outro atributos também podem ser associados a estes elementos.

Conceitos Sejam G1(V,E1) e G2(V,E2) dois grafos que compartilham o mesmo conjunto de vértices, tal que E1 E2. Um grafo G(V,E) é considerado grafo- sanduíche de (G1,G2) se E contiver E1 e estiver contido em E2.

Conceitos G1 G2 G G G G G G G

Aplicações Roteamento 2 1 3 3 2 2 3 4 1

Aplicações Escalonamento

Aplicações Redes 10 2 3 2 2 4 3 2 1 3 5 3 1 2

Exercícios Identificar: Ordem do grafo Graus dos vértices Dois isomorfos Subgrafo induzido por {1,3,4,5,8} Dois subgrafos não-induzidos por {2,4,6,7,8} O grafo é conexo, fortemente conexo ou desconexo? 3 2 4 8 1 5 6 9 7

Exercícios Identificar: Conectividade de vértices e arestas Pontes e articulações Dois blocos Cliques de tamanho 3 ou maior K-coloração (a menor possível) Um subgrafo planar de ordem 5 ou maior Complemento do grafo 3 2 4 8 5 1 6 9 7

Exercícios Desenhar todos os grafos sanduíche: 3 3 2 4 2 4 5 5 1 1 6 6 8 8 7 7