Pneumonia Enzoótica Suína

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
BRONQUIECTASIA CONCEITO ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA
Advertisements

MICOPLASMOSE Equipe: Agnaldo da Silva Serafim Amanda Monsores
PNEUMOVIROSE Simone C. F. Simi Talita Treml Fabrício Spacki
Luana Alves Tannous R3 UTI 02/08/2006
EPIDEMIOLOGIA Prof. Eduardo Furtado Flores
SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof.: Gilmar.
E. Secundária / 3 Quinta das Palmeiras - Covilhã Ciências Naturais.
Contato: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO SÊMEN DE EQUINOS DA RAÇA MANGALARGA MARCHADOR   Camila Hamond1, Júlio Jacob2, Gabriel Martins 1,
MENINGITE CONCEITO: Inflamação das meninges,causada por um organismo viral, bacteriano ou fúngico.
Termos Técnicos Utilizados em Parasitologia
PAPILOMATOSE.
Investigação de Surtos Exercício
Virus Respiratório Sincicial (RSV)
MICOPLASMOSE Equipe: Agnaldo da Silva Serafim Amanda Monsores
ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA (Curso Emerg. Sanit. Em Aves – São Carlos –SC)
Métodos de entrada e defesa do Organismo
PNEUMONIAS CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
SAÚDE E SOCORRISMO HEPATITE D
Natália Silva Bastos Ribas R1 pediatria/HRAS
Laringotraqueíte Infecciosa
Gripe Escola EB 2/3 de Beiriz Ano Lectivo 06/07.
Rubéola e Sarampo Camapuã/MS Março/2013
Um problema de saúde pública que você pode evitar.
Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose
A criança internada na Unidade Intermediária
4º Simpósio de Infecções Respiratórias, Tuberculose e Micoses Pulmonares 4 e 5 de abril – Brasília DF.
Casos Clínicos Antibióticos
Doenças Bacterianas Carol 1º ano EM.
Faculdade de Saúde, Humanas e Ciências Tecnológicas do Piauí- NOVAFAPI
Alessandra de Lacerda Alves
Viroses Respiratórias
Conceito Imunização é a prevenção de uma doença e lesões causadas por um microorganismo através da indução dos mecanismos de imunidade.
Doenças do Sistema Respiratório
Brasília, 18 de Setembro de 2014 –
Doenças de pele.
HANSENÍASE DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Tuberculose.
VARICELA Vitória Albuquerque Residente pediatria HRAS/SES/SES/DF
Infecções virais respiratórias associadas à assistência à saúde em pediatria Felipe T de M Freitas NCIH /HMIB Brasília, 12/6/2012.
MENINGITE.
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
DANIEL DE ALMEIDA BALTHAZAR Universidade castelo branco
Trabalho realizado no Hospital de Messejana, Fortaleza (CE) Brasil.
Aspecto Epidemiológico
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
Apresentação: -Barbara Lopes -Camila Martins -Dulhe A. Pereira -Gabriela Lima -Mayra Pamela _________Saúde Publica________ Prof° Charlene.
INTERAÇÃO VÍRUS-CÉLULA E PATOGENIA VIRAL
SÍNDROME DA CABEÇA INCHADA
Cadeia do processo infeccioso História Natural
Leptospirose Definição: Bactéria do gênero Leptospira.
Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL
Coqueluche.
GRIPE H1N1: Manifestações clínicas e tratamento
PATOLOGIA ASSOCIADA Á NUTRIÇÃO
Gripe São três os tipos deste vírus: A, B e C.
Medicina do adolescente
ESTOMATITE VESICULAR Nome do Palestrante:_________________
Laringotraqueíte Disciplina: Ornitopatologia
INFLUENZA Ana Cristina dos Santos 14/04/2014. INFLUENZA A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de saúde pública.
Introdução: É uma doença provocada pelo desiquilíbrio entre a captação hepática dos AG e sua utilização. A presença excessiva de lipídios dentro do fígado.
PNEUMONIA NA INFÂCIA: VELHOS E NOVOS DESAFIOS MARIA REGINA ALVES CARDOSO.
Diarreia em crianças FUPAC – Araguari Curso de medicina.
Flávia Maria Borges Vigil
INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1)
LEISHMANIOSE VISCERAL (Calazar)
MORMO.
ADENITE ESTRÉPTOCOCICA EQUINA
INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA
Sintomas, Contágio e Prevenção
Transcrição da apresentação:

Pneumonia Enzoótica Suína

Disciplina: doenças infectocontagiosas Profº.: abraão Faculdade Max Planck Curso de Medicina Veterinária Disciplina: doenças infectocontagiosas Profº.: abraão Alunos: Bruno Uchoa Diego Peterson Flávia Mayara Gabriela Uchoa Ivan Mezzacapa Michele Venturini Nathana Venancio Março, 2014

Introdução A pneumonia enzoótica suína(PES), é uma doença respiratória. Interage com outras infecções, causando lesões dos cílios no epitélio das vias respiratórias e permitindo a invasão de agentes patogénicos secundários. As infecções virais podem complicar ainda mais o cenário.

História A doença surgiu quando os animais passaram a ser domesticados. É conhecida a mais de 100 anos. 1930 foi descoberta na Alemanha.

Etiologia CLASSE: MOLLICITES GENERO: MYCOPLSMA ORDEM: MYCOPLSMALES FAMILIA: MYCOPLASMATACEAE GENERO: MYCOPLASMA HY POSSUI CARACTERISTICAS DIFERENTES DE OUTRAS BACTERIAS: TAMANHO MENOR E NÃO POSSUI PAREDE CELULAR.

Transmissão Por contato direto ou indireto (aerossóis), sua morbidade é alta, porém a mortalidade é baixa. O período de incubação depende da dose. Doses elevadas, 11 dias; doses moderadas de 4 a 6 semanas; em doses baixas causa infecções subclínicas crónicas.

Transmissão O organismo causa perda de cílios e produção excessiva de muco. O aparelho mucociliar fica assim comprometido. A infecção ocorre muitas vezes em simultâneo com outras infecções virais e bacterianas. É imunossupressor. Induz a produção de citocinas pró-inflamatórias, que são responsáveis pela pneumonia.

Sinais Clínicos Depende dos agentes envolvidos, infecções bacterianas secundárias e/ou outros vírus, bem como dos fatores ambientais e de manejo.

Sinais Clínicos As infecções não complicadas causam: pneumonia crônica ligeira com tosse não produtiva pelos ásperos taxa de crescimento reduzida e falta de apetite.

Sinais Clínicos Na presença de infecções bacterianas secundárias: Aumento da tosse Dificuldades respiratórias Temperaturas elevadas Prostração.

Diagnóstico Sinais clínicos – tosse crônica não produtiva. Lesões pulmonares na necropsia – os pulmões adquirem o aspecto de carne roxo-acinzentada. Região crânio-ventral dos pulmões, embora o vírus da gripe possa originar lesões semelhantes.

Diagnóstico Corte transversal de um lobo pulmonar – múltiplos focos pálidos nos lóbulos afetados, indicando orientação brônquica da pneumonia.

Diagnóstico Exames laboratoriais: Histopatologia de tecido pulmonar infectado com M. hyopneumoniae

Prevenção Ambiente adequado Qualidade do ar, Ventilação, Temperatura, Densidade de animais. A separação por idades e o recurso ao sistema all in all out são muito importantes.

Tratamento Usa-se antibióticos. O tratamento muito tardio ou precoce é ineficaz, pelo que muitas vezes deve prolongar-se durante mais algum tempo.

Vacinação M+Pac® é indicada na prevenção. Podendo ser administrada via subcutânea ou intramuscular em suínos saudáveis, com idade de uma semana ou mais.

Programa de vacinação 2 doses consecutivas - administrando dose de reforço de 1 mL, 2 semanas após a primeira dose (1 mL);  Dose única para uso em leitões - com a administração de 2 mL, em leitões com idade de 6 semanas ou mais.  Apresentação  Frascos de 50 e 250 mL.

Bibliografia http://www.msd-saude-animal.com.br/products/m_pac_/010_caracteristicas.aspx, com acesso dia 23.03.14 http://www.respig.pt/diseases/m-hyo.asp acesso em 12/02/2014. Conceição & Dellagostin, Ciência Rural, v.36, n.3, mai-jun, 2006. Pneumonia Enzoótica - http://tcconline.utp.br/wp-content/uploads//2013/08/PNEUMONIA-ENZOOTICA.pdf data de acesso: 21/03/2014.

Tenham todos uma Boa noite!!!