Pneumonia Enzoótica Suína
Disciplina: doenças infectocontagiosas Profº.: abraão Faculdade Max Planck Curso de Medicina Veterinária Disciplina: doenças infectocontagiosas Profº.: abraão Alunos: Bruno Uchoa Diego Peterson Flávia Mayara Gabriela Uchoa Ivan Mezzacapa Michele Venturini Nathana Venancio Março, 2014
Introdução A pneumonia enzoótica suína(PES), é uma doença respiratória. Interage com outras infecções, causando lesões dos cílios no epitélio das vias respiratórias e permitindo a invasão de agentes patogénicos secundários. As infecções virais podem complicar ainda mais o cenário.
História A doença surgiu quando os animais passaram a ser domesticados. É conhecida a mais de 100 anos. 1930 foi descoberta na Alemanha.
Etiologia CLASSE: MOLLICITES GENERO: MYCOPLSMA ORDEM: MYCOPLSMALES FAMILIA: MYCOPLASMATACEAE GENERO: MYCOPLASMA HY POSSUI CARACTERISTICAS DIFERENTES DE OUTRAS BACTERIAS: TAMANHO MENOR E NÃO POSSUI PAREDE CELULAR.
Transmissão Por contato direto ou indireto (aerossóis), sua morbidade é alta, porém a mortalidade é baixa. O período de incubação depende da dose. Doses elevadas, 11 dias; doses moderadas de 4 a 6 semanas; em doses baixas causa infecções subclínicas crónicas.
Transmissão O organismo causa perda de cílios e produção excessiva de muco. O aparelho mucociliar fica assim comprometido. A infecção ocorre muitas vezes em simultâneo com outras infecções virais e bacterianas. É imunossupressor. Induz a produção de citocinas pró-inflamatórias, que são responsáveis pela pneumonia.
Sinais Clínicos Depende dos agentes envolvidos, infecções bacterianas secundárias e/ou outros vírus, bem como dos fatores ambientais e de manejo.
Sinais Clínicos As infecções não complicadas causam: pneumonia crônica ligeira com tosse não produtiva pelos ásperos taxa de crescimento reduzida e falta de apetite.
Sinais Clínicos Na presença de infecções bacterianas secundárias: Aumento da tosse Dificuldades respiratórias Temperaturas elevadas Prostração.
Diagnóstico Sinais clínicos – tosse crônica não produtiva. Lesões pulmonares na necropsia – os pulmões adquirem o aspecto de carne roxo-acinzentada. Região crânio-ventral dos pulmões, embora o vírus da gripe possa originar lesões semelhantes.
Diagnóstico Corte transversal de um lobo pulmonar – múltiplos focos pálidos nos lóbulos afetados, indicando orientação brônquica da pneumonia.
Diagnóstico Exames laboratoriais: Histopatologia de tecido pulmonar infectado com M. hyopneumoniae
Prevenção Ambiente adequado Qualidade do ar, Ventilação, Temperatura, Densidade de animais. A separação por idades e o recurso ao sistema all in all out são muito importantes.
Tratamento Usa-se antibióticos. O tratamento muito tardio ou precoce é ineficaz, pelo que muitas vezes deve prolongar-se durante mais algum tempo.
Vacinação M+Pac® é indicada na prevenção. Podendo ser administrada via subcutânea ou intramuscular em suínos saudáveis, com idade de uma semana ou mais.
Programa de vacinação 2 doses consecutivas - administrando dose de reforço de 1 mL, 2 semanas após a primeira dose (1 mL); Dose única para uso em leitões - com a administração de 2 mL, em leitões com idade de 6 semanas ou mais. Apresentação Frascos de 50 e 250 mL.
Bibliografia http://www.msd-saude-animal.com.br/products/m_pac_/010_caracteristicas.aspx, com acesso dia 23.03.14 http://www.respig.pt/diseases/m-hyo.asp acesso em 12/02/2014. Conceição & Dellagostin, Ciência Rural, v.36, n.3, mai-jun, 2006. Pneumonia Enzoótica - http://tcconline.utp.br/wp-content/uploads//2013/08/PNEUMONIA-ENZOOTICA.pdf data de acesso: 21/03/2014.
Tenham todos uma Boa noite!!!