Reflexos das migrações no Brasil e no mundo

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Transcrição da apresentação:

Reflexos das migrações no Brasil e no mundo

Migração: constituinte do espaço geográfico Elemento central da sociedade Processo dinâmico Intervenção sobre a natureza com implicações ambientais Decorre: modificações no mundo do trabalho, guerras, desastres naturais ou pobreza.

Pequena história no Brasil   Pequena história no Brasil Indígenas expulsos de suas terras Séc. XVII E XVIII – agricultores do nordeste migram para o sertão Séc. XIX – extração da borracha na amazonia Escravos – Nordeste – algodão e Sudeste - café 1930 – aumenta o volume com urbanização e industrialização Interior do Brasil: NE, SE, Amazônia e C.O. Sem terras – periferia das cidades Sulistas – frentes pioneiras agrícolas Conflitos – posse de terra, moradia, trabalho precário Concentração de terra – formação de contingentes sem terra

O porquê da expulsão das terras Concentração de terra Expulsão do trabalhador rural Valorização dos preços das terras Relações de produção

modernização da agricultura: substituição do trabalhador por máquinas Grandes projetos agropecuários hidrelétricas Clima: Enchentes Seca Geada Falta de política ao pequeno agricultor

Migrações no Brasil Rural-urbana: saída do campo para a cidade, êxodo rural Urbana-rural: deixar a cidade para viver no campo Inter-regional: mudança De uma região para outra Rural-rural: deslocamento de uma área agrícola para outra Intra-regional: deslocamento dentro de uma mesma região Urbana-urbana: mudança de uma cidade para outra Pendular: diária Sazonal: boia-fria

Consequências Desenraizamento dos costumes locais Perda da população jovem Crescimento desorganizado das cidades Frentes pioneira: falta de infraestrutura Precariedade no atendimento a população Mundo do trabalho: formação de exército de reserva Marginalização não integração econômica

Migrações internacionais Repulsa: desemprego Subemprego Baixos salários Atração: perspectiva de empregos e salários Melhores condições de vida Classificação: Voluntário: movimento livre Forçado: escravidão, perseguição religiosa, étnica ou política Controlado: Estado promove/controla

Alguns dados das migrações no mundo 214 milhões de pessoas residem fora do país de origem – ONU 2011 42,5 milhões deslocados por perseguição Países desenvolvidos: receberam 60% imigrantes do planeta Recepção (2010) Europa: 69,8 milhões Ásia: 61,3 milhões Norte: 50 milhões Estados Unidos: 48,2 milhões Ingresso de capital repatriado: U$ 325 bilhões

Um milhão de refugiados e migrantes fugiram para a Europa em 2015 terça 22. dezembro 2015 10:00 Genebra, 22 de dezembro (ACNUR) - Perseguição, conflito e pobreza têm forçado cerca de um milhão de pessoas a fugir para a Europa em 2015, um número sem precedentes, de acordo com estimativas da Agência da ONU para Refugiados, o ACNUR, e a Organização Internacional para as Migrações, OIM.  Até o dia 21 de dezembro, cerca de 972.500 pessoas atravessaram o Mar Mediterrâneo, de acordo com números do ACNUR. Além disso, a OIM estima que mais de 34 mil pessoas cruzaram por vias terrestre da Turquia para a Bulgária e Grécia. O número de pessoas deslocadas pela guerra e conflitos armados é o mais alto já visto na Europa Ocidental e Central desde a década de 1990, quando vários conflitos eclodiram na antiga Iugoslávia. Metade daqueles que cruzaram o Mediterrâneo neste ano - o que corresponde a cerca de meio milhão de pessoas - eram sírios fugindo da guerra em seu país. Os afegãos representam 20% desse fluxo e os iraquianos 7%. Fonte: © ACNUR/A. Zavallis. Disponível em:< http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/ um-milhao-de-refugiados-e-migrantes-fugiram-para-a-europa-em-2015/>.

Tendências Globais sobre refugiados O ano de 2014 testemunhou o dramático aumento do deslocamento forçado em todo o mundo causado por guerras e conflitos, registrando níveis sem precedentes na história recente. Há um ano, em 2013, o ACNUR anunciou que os deslocamentos forçados afetavam 51,2 milhões de pessoas, o número mais alto desde a Segunda Guerra Mundial. Doze meses depois, a cifra chegou a impressionantes 59,5 milhões de pessoas, um aumento de 8,3 milhões de pessoas forçadas a fugir. Durante 2014, os conflitos e as perseguições obrigaram uma média diária de 42.500 mil pessoas a abandonar suas casas e buscar proteção em outro lugar, dentro de seus países ou fora deles. Aproximadamente 13,9 milhões de indivíduos tornaram-se novos deslocados em 2014. Entre eles, 11 milhões de deslocados dentro de seus países, um número nunca antes registrado, e 2,9 milhões de novos refugiados. Dos 59,5 milhões de pessoas deslocadas forçadamente até 31 de dezembro de 2014, 19,5 milhões eram refugiados (14,4 milhões sob mandato do ACNUR e 5,1 milhões registrados pela UNRWA), 38,2 milhões de deslocados internos e 1,8 milhão de solicitantes de refúgio. Além disso, calcula-se que a apatridia tenha afetado pelo menos 10 milhões de pessoas em 2014, ainda que os dados dos governos e comunicados ao ACNUR se limitem a 3,5 milhões de apátridas em 77 países. A Síria é o país que gerou o maior número tanto de deslocados internos (7,6 milhões de pessoas) quanto de refugiados (3,88 milhões). Em seguida estão Afeganistão (2,59 milhões de refugiados) e Somália (1,1 milhão de refugiados). Os países e regiões em desenvolvimento acolhem 86% dos refugiados no mundo: 12,4 milhões de pessoas, o número mais alto em mais de duas décadas. Fonte: Alto Comissariado das Nações Unidades para os Refugiados. Disponível em: <http://www.acnur.org/t3/portugues/recursos/estatisticas/>.