PROJETO EDUCA + AÇÃO REUNIÃO PEDAGÓGICA 25/04/2008

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Unidades - primeiro grupo
Advertisements

NOSSAS QUESTÕES Como se dá a perspectiva transdisciplinar na educação infantil? A escrita é um produto escolar? Porque ainda existe sociedade iletrada?
DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA 4ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Fonologia Fonema e Letras.
CLARICE LISPECTOR (1920 – 1977) Medo da eternidade.
Consciência fonológica
RECUPERAÇÃO PARALELA LÍNGUA PORTUGUESA 17/03/2009
O direito de se alfabetizar na escola
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA “A HETEROGENEIDADE.
1ª ORIENTAÇÃO TÉCNICA DE ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DA SONDAGEM PROPOSTA POR FERREIRO E TEBEROSKY:
PCNs – 1º Ciclo Língua Portuguesa. É pela mediação da linguagem que a criança aprende.
ALFABETIZAÇÃO EM UM CONTEXTO DE LETRAMENTO
APRENDER A LER EM UM CONTEXTO DE LETRAMENTO
Linguagem, alfabetização e letramento
Reunião de Pais e Professoras E. M. ERWIN PRADE 2008
Jogos e brincadeiras Quais jogos ou brincadeiras foram marcantes na sua vida escolar?
Caderno Interfaces Curriculares
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
OS ERROS ORTOGRÁFICOS MAIS COMUNS NAS SÉRIES INICIAS
Encontro com Professores Coordenadores dos Anos Finais fevereiro de 2014 OBJETIVO: Subsidiar os PCs do Ensino Fundamental - anos finais, quanto a sondagem.
Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília
TEMA A Importância do Lúdico e do Concreto na Educação Infantil e nas Primeiras Séries do Ensino Fundamental (Parte Final) Jogos Lúdicos e o Ensino da.
Dominar regularidades ortográficas
Os processos de construção da linguagem escrita: a Constituição do sujeito leitor numa sociedade indígena Prof° Dra° Terezinha Bazé de Lima
Encontro consonantal e Dígrafo.
A aquisição da literacia: Percursos e Desafios Perdidos Ana Cristina Silva UIPCDE – Unidade de Investigação em Psicologia Cognitiva, do Desenvolvimento.
NOÇÕES DE FONÉTICA E FONOLOGIA
BRASIL ALFABETIZADO RN Alfabetizado
Oficina de Apropriação de Resultados
Os conceitos de alfabetização
A apropriação do sistema ortográfico
Alfabetização e Letramento
ROSANA DE OLIVEIRA SANTOS PORTO ALEGRE - RS
Análise Pedagógica PAEBES-Alfa Língua Portuguesa e Matemática
Alfabetização Níveis da escrita.
Estudo sobre Alfabetização – Programa Ler e Escrever
Avaliação da Alfabetização
VOCÊ SABE INTERPRETAR AS HIPÓTESES DE ESCRITA DE SEUS ALUNOS?
RINOCERONTE GIRAFA GANSO CÃO.
ADELAIDE REZENDE DE SOUZA
TEMA: PRODUÇÃO TEXTUAL
Ano 2 Unidade 1.
Desenvolver a consciência fonológica (4.ª sessão)
NÍVEIS DE EVOLUÇÃO DA ESCRITA ALFABÉTICA
PROFª Leila de Souza Ganem
GRUPO DE ESTUDOS PNAIC / 2013
REUNIÃO DATA: 04/04/11 PAUTA:
1º ENCONTRO DE 2015 DA EQUIPE LOCAL DO PNAIC COM OS COORDENADORES DO MUNICÍPIO DE SANTANA DO ARAGUAIA.
Etapas de uma sequência didática
ALFABETIZAÇÃO ? NA IDADE CERTA ?
Prefeitura de Pedro do Rosário Secretaria Municipal de Educação
Sugestões de Diagnóstico DA LEITURA E DA ESCRITA
Roteiro Pedagógico para o uso do Conexão do Saber
Reescrita - conceituações
Atuação diante das dificuldades de aquisição da língua escrita
PROFª. Leila de Souza Ganem
Análise das hipóteses de escrita
Domínio da Leitura e Escrita
ALFABETIZAÇÃO E/OU LETRAMENTO?
PRÁTICA DE LEITURA PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 1º ANO LEITURA E ESCRITA
Grupo: Miriã Suellén Poliana Cristina Rebeka Viviane Cristina
Escola Palavra Viva Ensino Fundamental
O PROCESSO DE ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO
Crítica à concepção de currículo cristalizado
Aula 25/04 Métodos Tradicionais de Alfabetização
RESULTADOS EDUCAÇÃO INFANTIL
Abrir o Apetite Poético
Transcrição da apresentação:

PROJETO EDUCA + AÇÃO REUNIÃO PEDAGÓGICA 25/04/2008 LÍNGUA PORTUGUESA: AMPLIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS LEITORA E ESCRITORA

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA A APRENDIZAGEM DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA PRESSUPÕE: UM SISTEMA SONORO(FONOLÓGICO); UM SISTEMA GRÁFICO (ORTOGRAFIA OFICIAL); UM INDIVÍDUO QUE RECONSTRÓI AS RELAÇÕES ENTRE OS DOIS SISTEMAS

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA AS CRIANÇAS, PARA COMPREENDER O QUE A ESCRITA REPRESENTA, PASSAM POR ESTÁGIOS NÃO ALFABÉTICOS, DESCRITOS POR FERREIRO & TEBEROSKY

NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA SEGUNDO FERREIRO E TEBEROSKY 1. Pré-silábico (1) As crianças diferenciam desenho de escrita. Imitam o traçado da letra cursiva ou de imprensa dos adultos. Há semelhança entre as formas gráficas que empregam: bolinhas, linhas sinuosas etc. A escrita produzida não funciona como veículo de informação.

2. Pré-silábico (2) As formas gráficas utilizadas são mais próximas das letras convencionais. As produções procuram imitar a linearidade da escrita (de cima para baixo, da esquerda para a direita). As produções escritas apresentam número mínimo de letras com variação interna. Há forte influência do modelo do nome próprio ou da escrita estável de rótulos etc. (percebidos globalmente): muitas escritas são produzidas com combinações de letras que compõem o nome próprio da criança. A escrita produzida não funciona como veículo de informação.

3. Silábico As crianças já estabelecem relação com os aspectos sonoros da linguagem. Inicialmente, o controle da produção é estabelecido pela quantidade de letras que devem ser escritas, depois, passam a utilizar o valor sonoro de vogais e / ou consoantes. Principalmente, quando a escrita produzida já apresenta valor sonoro, em determinados contextos, é possível recuperar a informação.

4. Silábico-alfabético Em alguns momentos, escrevem representando os elementos sonoros que compõem a sílaba e em outros, não. O número de letras escritas é inferior ao número de vogais e consoantes da palavra. Apresentam maior facilidade para escrever as sílabas do tipo CV (consoante, vogal). 5. Alfabético A cada consoante e vogal da palavra corresponde uma letra, mas ainda não dominam as convenções ortográficas da língua.

SISTEMA DE ESCRITA ORTOGRÁFICA AO ATINGIR O NÍVEL ALFABÉTICO,OS ALUNOS PASSAM A SE APOIAR FORTEMENTE NOS PRINCÍPIOS FONOLÓGICOS DA LÍNGUA FALADA E NA NECESSIDADE DE INCORPORAR AS CONVENÇÕES ORTOGRÁFICAS OFICIAIS.

COMO SE ORGANIZAM AS RELAÇÕES ENTRE AS LETRAS E OS SONS regularidades diretas: p/b, t/d, f/v regularidades contextuais: r/rr, g/gu, c/qu etc. regularidades morfológico-gramaticais: desinências verbais, sufixos etc. irregularidades: seguro/cidade;auxílio/cassino; família/toalha etc.

SISTEMA DE ESCRITA ORTOGRÁFICA CONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA SILÁBICA – CONSOANTE-CONSOANTE-VOGAL: GRUPOS CONSONANTAIS COM R E COM L DÍGRAFOS COM H REPRESENTAÇÃO DA NASALIDADE N E M INTERSSILÁBICO USO DO TIL INTERFERÊNCIA DA ORALIDADE NA ESCRITA: R DESINÊNCIA DE INFINITIVO U DESINÊNCIA DE PRETÉRITO

SISTEMA DE ESCRITA ORTOGRÁFICA DESCOBERTA: SONS REPRESENTADOS PELA LETRA G REGULARIDADES CONTEXTUAIS PARA A REPRESENTAÇÃO DO SOM /G/ E /ž/ SONS REPRESENTADOS PELA LETRA C REGULARIDADES CONTEXTUAIS PARA A REPRESENTAÇÃO DO SOM /S/ E /K/

PADRÕES DA ESCRITA PASSAGEM DA LETRA BASTÃO MAIÚSCULA PARA MINÚSCULA PARA LEITURA TRAÇADO DA LETRA MANUSCRITA

CATEGORIAS ESCOLARES DE PRODUÇÃO DE TEXTO TRANSCRIÇÃO: os alunos sabem o texto de memória ou contam com a gravação deste para escrevê-lo. Para as crianças das séries iniciais do ensino fundamental que não dominam ainda as convenções próprias da língua escrita, a tarefa envolve um número razoável de dificuldades : DECALQUE:o plano da forma está dado pelo texto-modelo, cabendo aos alunos priorizar o conteúdo temático.

REPRODUÇÃO: permite que os alunos fiquem liberados, em parte, da preocupação com o tema e a estrutura composicional (plano global) já dados no texto-modelo, necessitando apenas preocupar-se com o plano da expressão e com a construção da textualidade (recursos de coesão e segmentação do texto); a subordinação; a paragrafação. AUTORIA:eles precisam preocupar-se tanto com as questões relacionadas ao conteúdo temático quanto com a estrutura composicional e o plano da expressão.