Adam Smith (1723-1790) Primeiro modelo abstrato completo do estrutura e do funcionamento do sistema capitalista Interesses individuais, harmonizados pela “mão invisível” do mercado conduziriam ao bem-estar social Críticas ao mercantilismo Críticas aos Fisiocratas - a teoria do valor O valor-trabalho A divisão do trabalho O liberalismo Principais obras: A teoria dos sentimentos morais (1759) e A Riqueza das Nações (1776)

Contexto histórico Início da revolução industrial inglesa Economia de mercado desenvolvida A expansão das exportações Deflação acelerada - produtos industriais Lucros elevados Inovações tecnológicas

Contexto histórico Principais setores: têxtil, siderurgia, energia (motor a vapor), bens de capital. Expansão urbana A natureza humana: individualismo, racionalismo, egoísmo e atomismo

A divisão do trabalho Quase todo o progresso deve-se à divisão do trabalho Divisão do trabalho aumenta a produtividade: aperfeiçoamento da destreza economia de tempo especialização dos instrumentos de trabalho

Causas da divisão do trabalho A natureza humana: a propensão para a troca Troca: um dos princípios originais da natureza humana, como raciocinar e falar As pessoas são movidas pelo seu próprio interesse, o que abre espaço para as negociações

O egoísmo e as trocas A divisão do trabalho cria uma interdependência entre as pessoas. Ajuda mútua é causada pelo egoísmo de cada um “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo seu próprio interesse.”

A divisão do trabalho Egoísmo => trocas Trocas => divisão do trabalho Divisão do trabalho=> diferenças de talentos Diferenças de talentos=> trocas “Cada um pode beneficiar-se do talento dos outros”

Mercado e divisão do trabalho A divisão do trabalho é limitada pelo tamanho do mercado Algumas ocupações somente podem aparecer em mercados maiores Mercados maiores => maior divisão do trabalho => maior produtividade => menor custo das mercadorias => mercados maiores

Origem e uso do dinheiro Divisão do trabalho: trocas Dificuldades do escambo: uso do dinheiro As mercadorias-dinheiro Os metais preciosos (divisibilidade e durabilidade) A gravação (qualidade) e a cunhagem (peso)

A teoria do valor Como estabelecer uma relação de troca entre mercadorias diferentes? O valor de uso O valor de troca É a utilidade (valor de uso) que determina o valor de troca? O paradoxo da água e do diamante

A teoria do valor-trabalho O trabalho é a medida real do valor de troca, o primeiro preço pago por todas as coisas “Não foi por ouro ou por prata, mas pelo trabalho, que foi originalmente comprada toda a riqueza do mundo; e o valor dessa riqueza, para aqueles que a possuem, e desejam trocá-la por novos produtos, é exatamente igual à quantidade de trabalho que essa riqueza lhes dá condições de comprar ou comandar”

O valor-trabalho O trabalho como equivalente O valor do dinheiro O preço real e o preço nominal Inflação e deflação

A repartição do valor Estágio antigo e primitivo: quantidade de trabalho é o único padrão de valor (tempo, dureza e habilidade) - ficava com o trabalhador Sociedade evoluída: valor real é o trabalho - é repartido entre trabalhadores (salários), capitalistas (lucros) e proprietários de terras (rendas e aluguéis)

Os preços O preço de qualquer mercadoria é a somatória de salários, lucros e renda da terra Lucros não são o “salário” do capitalista

Preço natural Preço = salários + lucros + renda da terra Mercado de trabalho: salários (oferta x demanda) Mercado de capitais: lucros (oferta x demanda) Mercado de terras: aluguéis (oferta x demanda) As taxas médias O preço natural: permite pagar os salários, os lucros e os aluguéis pelas suas taxas médias

Preço de mercado e preço natural Preço de mercado: regulado pela quantidade colocada no mercado e pela demanda efetiva Oferta > demanda: preço de mercado fica abaixo do preço natural Oferta < demanda: preço de mercado fica acima do preço natural