Sífilis.

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Transcrição da apresentação:

Sífilis

Introdução Doença infecciosa causada pela BACTÉRIA Treponema pallidum, subespécie pallidum. É uma IST – infecção sexualmente transmissível Transmissão: - Sexual (principal) - Transfusão de Sangue (rara atualmente) - Compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas - Vertical (mãe para filho)

Um problema grave e atual!

Sífilis primária – cancro duro Lesão que se forma no local da infecção de 10 dias a 3 meses após a infecção. O tempo médio de duração é de um mês. Ulceração indolor de bordas endurecidas e reação ganglionar satélite que regride espontaneamente após cerca de 1 mês.

Sífilis primária

Sífilis secundária Surge entre 1 e 6 meses após a fase primária. Lesões na pele, palma das mãos, planta dos pés, na forma de roséolas, linfadenopatia generalizada e lesões em mucosas. Não coçam. Também regridem espontaneamente entre 2 e 6 semanas.

Sífilis secundária

Sífilis recente latente Ocorre nos primeiros anos após a infecção. Pode ocorrer neurosífilis e recorrência das lesões cutâneas, mucosas e oculares. Segue-se uma fase latente tardia com duração de 5 a 20 anos, muitas vezes assintomáticas.

Sífilis terciária Sintomática, com lesões destrutivas, cardiovasculares ou do sistema nervoso central, com demência, psicose, tabes dorsalis, ou com o surgimento de lesões gomosas em pele, ossos e vísceras.

Sífilis terciária – lesão de palato

Aneurisma sifilítico

Lesões gomosas

Fonte: Ministério da Saúde, 2015

Diagnóstico laboratorial Detecção direta da bactéria na lesão - microscopia de campo escuro - imunofluorescência direta Detecção de anticorpos no soro - VDRL/RPA (aglutinação) - FTA-Abs (imunofluorescência indireta) - Hemaglutinação/TPHA - ELISA - imunocromatografia (testes rápidos)

Microscopia de campo escuro Métodos diretos Microscopia de campo escuro Imunofluorescência direta

Diagnóstico laboratorial Testes não-treponêmicos: Não utilizam partículas das bactérias para detecção dos anticorpos. Ex. VRDL / RPR Testes treponêmicos: Utilizam antígenos ou bactérias inteiras para detecção de anticorpos de maneira específicia. Permanecem positivos por toda a vida. Ex. FTA-Abs, ELISA, Hemaglutinação (TPHA), testes rápidos.

VDRL / RPR – aglutinação Partículas de colesterol revestidas de cardiolipina, que se aglutinam na presença de anticorpos anti-sífilis. Teste barato, disponível e usado para avaliar a eficácia do tratamento. Teste não treponêmico altamente sensível. Podem ocorrer falso-positivos em casos de gravizez e Lupus Eritematoso Sistêmico. Falso negativo pode ocorrer devido ao efeito pro-zona

VDRL - RPR

Efeito pró-zona Decorre da relação desproporcional entre as quantidades de antígenos e anticorpos presentes na reação não treponêmica, gerando resultados falso-negativos. Para evitar este efeito, toda a amostra deve ser examinada pura e diluída.

FTA-Abs – imunofluorescência indireta Detecta anticorpos específicos anti-sífilis. É um teste treponêmico, devido à alta especificidade pode ser usado como confirmatório após um resultado de VDRL positivo.

Hemaglutinação Hemácias revestidas com antígenos do Treponema pallidum são incubadas com soro do paciente. Se o paciente possuir anticorpos anti-Treponema as hemácias irão aglutinar e sedimentar no fundo do tubo de ensaio/microplaca formando um “tapete”.

TPHA - Hemaglutinação

Sífilis congênita

Marcadores sorológicos da Sífilis

Tratamento

Tratamento Em gestantes é o único antimicrobiano eficaz em prevenir a sífilis congênita, mesmo em gestantes com alergia à penicilina

referências Valter Ferreira Diagnóstico Laboratorial das Principais doenças infecciosas e autoimunes, 3 edição Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde Boletim epidemiológico Sífilis, 2017