NEFROLITÍASE E HEMATÚRIAS METABÓLICAS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
GOTA Doença metabólica com distúrbio reumático. Hiperuricemia ( nível sérico > 7 mg/dl) Defeito genético do metabolismo que causa um aumento na produção.
Advertisements

ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
MACRONUTRIENTES NECESSIDADES DIÁRIAS
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
Infecção do trato urinário na gestação
SOROTERAPIA ENDOVENOSA
Fernanda C. J. S. Gonçalves Juliana H. Silva Lais Missae M. Domingues
Tópicos Especiais em Farmácia
SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO)
SISTEMA EXCRETOR.
Queixas músculo-esqueléticas como causa de alto índice de absenteísmo
Trombose Venosa Profunda
Discussão Casos Clinicos Clínica Médica
Litíase – Cálculo Renal
CASO CLÍNICO CONGRESSO MINEIRO DE NEFROLOGIA 2009
CONGRESSO MINEIRO DE NEFROLOGIA APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
REFLUXO VESICOURETERAL Nefropatia do refluxo fatores prognósticos
Caso clínico 3  Identificação:
HIPERTENSÃO ARTERIAL DEFINIÇÃO
O que é a Hepatite A ? Hepatite A é uma doença do fígado altamente contagiosa e algumas vezes fatal. É causada por um vírus, o HAV. Geralmente esta.
MISTURAS DE SOLUÇÕES COM OCORRÊNCIA DE REAÇÃO QUÍMICA
FÁRMACOS USADOS NA GOTA
Monitores: Patrícia Mendes Professor: Nilo César do Vale Baracho
Reidratação em Pediatria
O que é a doença renal crónica?
The New England Journal of Medicine (04 janeiro de 2001)
ENFERMAGEM MÉDICA Enf. Kamila Dalfior B4.
Natalia Philadelpho Azevedo 9⁰ período
EXAME DE URINA (ELEMENTOS ANORMAIS)
Monitores: Monitoria de Laboratório Clínico
Aspecto quantitativo de
CETOACIDOSE DIABÉTICA
APARELHO URINÁRIO (III) (Reabsorção e secreção tubulares)
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Cólica Nefrética na criança: Como conduzir ?
Nefrolitíase e Factores Litogénicos na Doença Inflamatória Intestinal Apoio: Bolsa de investigação NGHD P. Figueiredo*, C. Outerelo**, T. Meira*, Teixeira.
Cetoacidose Diabética (CAD)
Avaliação Prostática Anual
Prof. Dr. Victor Paschoalin
Infecção urinária febril Maurícia Cammarota
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: Hematológicas Renais Neurológicas
Quais são as funções do rim?
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES BIOQUÍMICOS
Escola S/3 São Pedro | Vila Real
Sistema Urinário.
Infecção urinária na infância
Caso Clínico Nefrolitíase
NEFROLITÍASE ÓTICA CLÍNICA
Bases da Terapia Nutricional
Caso clínico Acadêmicas: Bruna Severo –
NEFROLITÍASE: TRATAMENTO UROLÓGICO
A unidade intermediária e a criança com problemas geniturinários
FGF, 37 anos, do lar, natural e procedente de SP
Nefrolitíase e Distúrbios Metabólicos
Doenças Renais Vívian Coura.
CASO CLÍNICO NEFROLITÍASE
Litíase Urinária.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Clínica Cirúrgica II Urologia
ABORDAGEM NUTRICIONAL NA LITÍASE RENAL
Avaliação Clínica e Laboratorial da Função Renal
TRO/Hidratação endovenosa
LITÍASE URINÁRIA Prática em Saúde do Adulto e do Idoso II
Ana Luiza Telles Leal 24/05/2010
Cistite É uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli. No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar.
Interferências clínicas envolvendo dosagem de glicose
EPIDEMIOLOGIA DA LITÍASE RENAL
PROVAS DE FUNÇÃO RENAL RODRIGO CÉSAR BERBEL.
Transcrição da apresentação:

NEFROLITÍASE E HEMATÚRIAS METABÓLICAS Ana Cristina Simões e Silva Profa Titular do Departamento de Pediatria Membro da Unidade de Nefrologia Pediátrica Maio 2010

Epidemiologia 3 a 5% crianças são afetadas EUA: em 1 caso para cada 1000-7600 admissões hospitalares No entanto, porque muitas crianças não necessitam de internação hospitalar, esta é uma subestimação da prevalência da doença Sexo: os meninos têm um risco ligeiramente aumentado

Introdução 6 tipos componentes cristalinos Oxalato de Ca : 45 – 80% Fosfato de Ca: 5 – 29 % Estruvita: 5 – 13 % Purinas/ ácido úrico: 4 – 10% Cistina : 1- 5% Mistos: 2 – 4% mais comuns

Introdução Fatores promotores Fatores inibidores Hipercalciúria / Hipocitratúria Citrato Hiperuricosúria Magnésio Hiperoxalúria Pirofosfato Cistinúria Glicosaminoglicanos Redução vol. Urinário ( estase) Aumento ingesta hídrica

Introdução Litogênese está relacionada Clima Sedentarismo Dieta: ingesta de proteína e sal ingesta hídrica pH urinário pH alcalino: precipitação dos cristais de fosfato Ca e estruvita pH ácido: cristalização de ácido úrico e de cistina

Quadro clínico: Apresentação Clínica Dor abdominal aguda ( 10 – 14%) Tipo cólica , irradiando região lombar para região inguinal - Associado náusea ou vômito Dor leve a moderada - difusa Dor abdominal crônica Hematúria macroscópica Infecção urinária Disúria, polaciúria Alteração do aspecto urina: turva Eliminação cálculo

Diagnóstico Anamnese: Características semiológicas da dor (duração, localização, etc) História Alimentar Ingesta Hídrica História familiar de urolitíase Antecedente de urolitíase ou infecções recorrentes do trato urinário

Diagnóstico Exame Físico dor à palpação profunda do flanco no lado acometido, porém sem sinais de irritação peritoneal. A punho-percussão lombar casos de urolitíase alta sintomática (Sinal de Giordano positivo), ainda que a localização da área de maior desconforto nem sempre se correlacione com a posição do cálculo.

Conduta diante do paciente agudo Exames complementares: Urina: sedimento / gram de gota /urocultura Ultrassom renal e de vias urinárias ou abdominal Rx simples de abdomen TC Abdomen: padrão ouro

Conduta diante do paciente agudo Alívio dos sintomas: 1° - Brometo de N-butilescopolamina Buscopan: 0,5 a 1,0mg/kg/dose, oral ou injetável 2° - Diclofenaco sódico : Voltaren: 0,5 a 1,0mg/kg/dia- antiinflamatórios não esteroides – IM 3º analgésicos : Codeína/ Tramadol Hidratação venosa Drogas antieméticas

Conduta diante do paciente agudo O que pode acontecer com o paciente agudo? 1. Eliminação do cálculo sem maiores consequências repercussões sobre o rim (Hidronefrose?) Cuidados com a hidratação acompanhamento (USG semanal) 6 semanas: lesão renal tamanho do cálculo (>7mm ou <7mm)

Conduta diante do paciente agudo Tamanho Cálculos: Microcálculo: < 3mm Pequeno: > ou igual 3 e < 5 mm Médio: > ou igual 5 e < 7 mm Grande: > ou igual 7mm Alto risco obstrução: > ou igual 10mm

Conduta diante do paciente agudo 2. Não eliminação do cálculo: Monitorização localização do cálculo repercussões sobre o rim consultoria da urologia: Ureteronefrolitotomia Retirada endoscópica cálculo Litotripsia extracorpórea

Conduta diante do paciente agudo Situações que complicam a litíase urinária e requerem remoção do cálculo: Tamanho cálculo: > 10mm ou cálculo coraliforme Risco Infecção Urosepse Acompanhar com EAS/UC Obstrução total Deterioração da função renal Rim único Não progressão do cálculo durante o período de 6 semanas : dependendo USG ( acompanhamento seriado)

Suspeita Litíase Renal Dor abdominal crônica e/ou hematúria Suspeita Litíase Renal

Diagnóstico O paciente será mantido em sua dieta, atividades físicas e ingesta hídrica habituais e sem uso de medicamentos 15 dias antes dos exames - NÃO REALIZAR NA FASE AGUDA 1. Duas amostras de urina de 24 horas para dosagem de: cálcio, ácido úrico, citrato, fosfato, oxalato, magnésio, creatinina, cistina qualitativa. 2. Duas amostras de urina de segunda micção matinal colhida com jejum para : cálcio/creatinina e citrato/creatinina

Diagnóstico 3. Duas amostras de urina de 1ª micção matinal colhida com jejum para dosagem de pH urinário. 4. Uma amostra de urina: sedimento, gram de gota, urocultura 5. Uma amostra de sangue para dosagem de: hemograma, creatinina, sódio, cloro, potássio,cálcio, fósforo, magnésio, ácido úrico, gasometria venosa, fosfatase alcalina, PTH

Diagnóstico 6. Duas amostras de exame parasitológico de fezes 7. Ultrassom renal e de vias urinárias 8. Rx simples de abdome.

Alterações metabólicas CAUSAS: Hipercalciúria Hipocitratúria Hiperuricosúria Hiperoxalúria Hiperfosfatúria Cistinúria Hipomagnesiúria

Hipercalciúria Idiopática Principal causa de calculose renal na infância ( 60 % no HC-UFMG) 20-35 % de causas de hematúria em crianças. Definição: Urina de 24 horas: excreção de cálcio maior ou igual a 4mg/kg para qualquer faixa etária

Hipercalciúria Urina de amostra única colhida com jejum: relação da excreção de Cálcio/Creatinina Rel Ca/Cr: diminui com idade Idade UCa / UCr (mg/mg) 0 a 6m < 0,8 6 a 12m < 0,6 pré-escolares < 0,4 escolares <0,2

HIPOCITRATÚRIA IDIOPÁTICA 2° distúrbio metabólico mais frequente 10 % associado calculose renal isoladamente e 60 % concomitante a outros fatores Urina de 24 horas: Valor normal: até 12 anos: 0,9 - 2,77 mmol /24 h ( 173 - 532 mg/24 h) > 12 anos: 1,3 – 6 mmol/24 h ( 250 – 1152 mg/24 h) Hipocitratúria: < 0,9 mmol/245 h Avaliar referência de cada laboratório

HIPOCITRATÚRIA IDIOPÁTICA Urina de 24 horas ou Amostra única: VN: > 180 mg/gr creatinina • meninas > 300 mg/gr creatinina • meninos > 120 mg/gr creatinina Hipocitratúria - < 180 mg/gr creatinina Urina de amostra única colhida com jejum: Relação da excreção de Citrato/Creatinina: VN: criança > 0,04 adulto> 0,2 •Hipocitratúria: < 0,04

HIPERURICOSÚRIA IDIOPÁTICA Fatores: Hiperuricemia: aumento produção endógena ou ingestão excessiva de purinas Diminuição volume urinário pH urinário ácido: < 6,0

HIPERURICOSÚRIA IDIOPÁTICA 3° distúrbio metabólico mais frequente associado calculose renal: 8 % na infância DEFINIÇÃO: Urina de 24 horas: quando a excreção de ácido úrico maior ou igual a: 15mg/kg ( 320 mg) pré-escolares 11 mg/kg ( 450 mg ) escolares 9 mg/kg ( 600 mg) adolescentes

HIPERURICOSÚRIA IDIOPÁTICA Amostra única urina / Urina 24 h: •Fórmula SINKN: Ac. Úrico x Cr sérica Cr urina VN: < 815 mg/1,73 m² / 24h Relação Ác. Úrico/creatinina: VN: < 0,47 mg/gr creatinina

Litíase e ITU Presença de agentes específico induzindo a formação de cálculo 10 – 40 % calculose urinária na infância Mais comum: sexo masculino < 5 anos: sendo 1/3 associado Uropatia obstrutiva 1ª VUP, EJUP, EJUV

Litíase e ITU Agentes: Microorganismos produtores UREASE EX: Proteus sp, Pseudomonas, Klebisiella , Candida sp Hidrolizando a uréia ocorre formação amônio, CO2 e alcalinização urinária P e Mg do meio cálculo de estruvita ou fosfato-amônio-magnesiano ( crescimento rápido e de aspecto coraliforme)

Litíase e ITU Apresentação Clínica: ITU repetição Oligossintomática Perda função renal em 25 % Antecedentes familiares de Litíase

Hiperoxalúria Ocorre em cerca 2 a 13 % casos Hiperoxalúria 1ª : 50 % dos casos lítíase por oxalato em pediatria Urina 24 horas: variável na infância Excreção de oxalato maior ou igual a 75mg/1,73m² de SC ou 2mg/kg/24h OBS: > 30 mg/24 horas

Hiperoxalúria Fatores: 1ª: - defeito genético enzimático - mais frequente na infância 2ª: mais comum em adultos Distúrbios entéricos - absorção intestinal Dç Crohn Cirurgias ressecção intestinal Aumento ingesta oxalato

Hiperfosfatúria Fração de excreção P: P urina x Cr plasma x 100 P plasma x Cr urina > 15% em cç é considerado aumentado Correlacionar com Fósforo sérico

HIPOMAGNESIÚRIA Associado a calculose renal concomitante a outros distúrbios metabólicos Embora Mg seja inibidor fraco de cristalização Fatores: Diarréia crônicas e má absorção Mg Tubulopatias DEFINIÇÃO: Urina de 24 horas: .Excreção de magnésio menor ou igual a 1,5 mg/kg/24h

CISTINÚRIA Dç hereditária autossômica recessiva Defeito no transportador de aa nas cels tubulares proximais Epidemiologia : 0,05% na população geral DEFINIÇÃO: Cistina qualitativa: no Teste do Nitroprussiato de Sódio ( +/ -) Cistina quantitativa: VN: < 60 mg/dia/1,73m² maior ou igual a 75mg/g de creatinina

TRATAMENTO Conservador 1. Clínico: a- alta ingestão hídrica: finalidade de diluir a [ ] dos cristais na urina Ideal: 2 -3 L /m² / dia Chá de quebra pedra: Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los Apenas na hipercalciúria

TRATAMENTO Idade Na (mg/d) RDA 1 -3 a 225 4 -6 a 300 7 - 10 400 1 gr de sal ________ 400 mg Na b- Correção dietética Sódio: diretamente proporcional com formação cálculos “ redução significativa consumo Na” Ideal: 4 – 8a: 1,2 gr/dia 9 – 18 a: 4,5 gr/dia Idade Na (mg/d) RDA 1 -3 a 225 4 -6 a 300 7 - 10 400 11 - 18 500

TRATAMENTO b- Correção dietética 2) Cálcio: nunca deve ser abolido da dieta: Idade Ca ( mg/d) RDA 0 -6 m 210 7 -12 m 270 1 -3 a 500 4 – 8 a 800 aldoscentes 1300 Máximo: 2,5 gr/dia

TRATAMENTO Idade proteína (gr/d) RDA 1 -3 a 16 4 – 6 a 24 7 – 10 a 28 3) Proteína : deve-se evitar excesso EX: Formadores cálculo + hipercalciúria: dieta menos ácida proteína animal Idade proteína (gr/d) RDA 1 -3 a 16 4 – 6 a 24 7 – 10 a 28 11 – 14 a 45 15 – 18 a 59

TRATAMENTO 4) Potássio: efeito na diminuição da excreção urinária Ca Ideal: 4 – 8anos: 3,8 gr/dia 9 -18 anos: 4,5 gr/dia

aumentam a incidência de nefrolitíase TRATAMENTO Outros: Sacarose, Frutose, Vitamina C ( altas doses), Gorduras e açúcares aumentam a incidência de nefrolitíase Fitato, magnésio: risco litíase

TRATAMENTO Conservador Atividades físicas: incidência de cálculos é diretamente proporcional com sedentarismo

TRATAMENTO Litíase + Hipercalciúria: TTO Conservador Citrato de potássio - 0,5 a 1,0 mEq/kg/24h taxa de formação de novos cálculos velocidade de crescimento de cálculos existentes Sem resposta Hidroclorotiazida - 0,5 a 1,0 mg/kg/24h

TRATAMENTO Litíase + HIPOCITRATÚRIA Medidas Gerais Citrato de potássio - 0,5 a 1,0 mEq/kg/24h ( dose inicial) Controlando ph urinário dosagem urinária

TRATAMENTO Solução de Citrato de K: Cápsulas de Citrato de K: Citrato de K ___________ 200 gr Xarope não alcoólico _____ 500 mL Dose: Iniciar com 0,5 a 1 mEq/Kg/dia (BID ou TID) (5 mL = 20 mEq de Citrato / 5 mL = 20 mEq de K) Cápsulas de Citrato de K: Citrato de K (máximo de 10 mEq/cápsula) Dose empírica: Iniciar com 0,5 a 1 mEq/Kg/dia (BID ou TID) Epigastralgia: cápsula liberação lenta

TRATAMENTO Litíase + HIPERURICOSÚRIA : - Medidas Gerais Dieta pobre em purinas: EVITAR Caldos de carne: Knorr, Maggi Mariscos e frutos do mar Hortaliças: cogumelos, espinafre, quiabo Embutidos: salame, salsicha, mortadela Vísceras em geral: miolo, fígado, coração, moela Citrato de potássio - 0,5 a 1,0 mEq/kg/24h Alopurinol (experiência) – hiperuricemia

TRATAMENTO Litíase + HIPEROXALÚRIA CONSERVADOR: Aumento ingesta hídrica Dieta pobre em oxalatos: evitar cacau em pó, chá preto, espinafre, goiaba, guaraná, abacate Dieta normacalcêmica: evita precipitação oxalato MEDICAMENTOSO Citrato de K: inibidor da cristalização de oxalato de Ca Piridoxina (Vitamina B6) - 10mg/kg/24h Coenzima que mataboliza oxalato

TRATAMENTO Litíase + HIPERFOSFATÚRIA Dieta normofosfatêmica ou Hiperfosfatêmica Correlacionar com P plamático Dieta normoprotêica Aumento ingesta pnt – aumento P - formação cálculo No caso da Hiperfosfatúria Renal Idiopática utiliza-se o fosfato neutro de sódio e potássio: Fosfato de sódio___________ 70 gr Fosfato de potássio_________ 30 gr Diluente __________________ 1000 ml - Dose: 30mg/kg/24h em duas ou mais tomadas. 54 mg P /ml

TRATAMENTO Litíase + HIPOMAGNESIÚRIA Medidas Gerais Reposição Mg: Quelato Mg: cápsulas 125 -250 mg Cloreto Mg Dose: 0,25 – 0,5 mEq/Kg de Mg

TRATAMENTO Litíase + CISTINÚRIA Ingesta Hídrica otimizada: < 250 mg/ L Restrição dietética de metionina e cisteína EVITAR: brócolis, alho, cebola, gema de ovo, germe de trigo, aveia, yogurte Baixo teor de Na Alcalinização urina: ph entre 7 – 7,5 Cistina mais solúvel em Ph alcalino Citrato de K