ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS B
O contato inicial dos linfócitos B com o antígeno ocorre nos folículos linfóides primários.
A ativação dos linfócitos B pode ser dependente ou independente dos linfócitos T.
Receptores para lipopolissacarídeos (LPS) A ativação t-independente é mediada por receptores que reconhecem estruturas peculiares aos patógenos. Receptores para lipopolissacarídeos (LPS) B
Os antígenos t-independentes (ex: LPS) promovem a associação destes receptores e das imunoglobulinas de superfície (sIg). Outro antígeno LPS B
O primeiro sinal para a ativação dos linfócitos B é dado pela sIg e o segundo pelos receptores de lipídios ou açucares. B 1 2
Anticorpos IgM específicos A ativação induz a proliferação dos linfócitos B e a diferenciação em células produtoras de anticorpos (plasmócitos). Anticorpos IgM específicos
Os anticorpos IgM formam pentâmeros que apresentam dez sítios de ligação com o antígeno.
Os plasmócitos secretam 2000 moléculas de anticorpo por segundo.
Antígenos t-dependentes necessitam a colaboração dos linfócitos T CD4+ para ativarem os linfócitos B.
Nesse caso, os linfócitos B têm que entrar em contato com os linfócitos T CD4+ específicos.
Para a ativação t-dependente dos linfócitos B é necessário o reconhecimento do antígeno através da sIg e do MHC. CD4+ sIg 1 B 2 MHC classe II
As moléculas co-estimuladoras e citocinas também são importantes para a ativação dos linfócitos B. CD4+ sIg 1 CD28 B7 B 2 CD40 CD40L Citocinas
RECONHECIMENTO ANTIGÊNICO B CD4+ CD8+
Como veremos, os linfócitos T CD4+ induzem: 1) A proliferação dos linfócitos B. 2) A mudança de isótipo dos anticorpos. Plasmócito 3) A diferenciação em plasmócitos. Linfócitos B de memória 4) A diferenciação em células de memória. Centro germinativo 5) A formação de centros germinativos.
Mudança do isótipo dos anticorpos é influenciada por diferentes citocinas. VDJ S Cm Cd S Cg3 S Cg1 S Cg2b S Cg2a S Ce S Ca DNA + IFN-g S Cg2a S Ce RNAm Cadeia pesada g 2a
Mudança do isótipo dos anticorpos é influenciada por diferentes citocinas. VDJ S Cm Cd S Cg3 S Cg1 S Cg2b S Cg2a S Ce S Ca DNA + IL-4 S Cg1 S Cg2b RNAm Cadeia pesada g 1
Mudança do isótipo dos anticorpos é influenciada por diferentes citocinas. VDJ S Cm Cd S Cg3 S Cg1 S Cg2b S Cg2a S Ce S Ca + IL-4 S Cg1 S Cg2b S Ce S Ca RNAm Cadeia pesada g 1 Cadeia pesada e
A mudança de isótipo permite a produção de anticorpos que desempenham diversas funções, mantendo a mesma especificidade. Cadeia J IgA dimérica
Diferentes citocinas participam na mudança de isótipo dos anticorpos. IL-4 IL-5 IFN-g TGF-b IgM IgG3 IgG1 IgG2b IgG2a IgA IgE
Após mudarem de isótipo, alguns linfócitos B vão formar centros germinativos. Zona B Zona T Tecido linfóides
Nos centros germinativos, os linfócitos B proliferam e mutam seus genes V com frequências elevadas (1/103 pb/divisão). Zona B Zona T
Os linfócitos B mutados são selecionados por células foliculares dendríticas (FDC) que ligam-se aos antígenos por estruturas denominadas icossomas. Icossomos
As FDCs capturam os antígenos associados a anticorpos (complexos imunes) através de receptores de Fc. Fab Receptores de Fc Fc Anticorpos
Mutações somáticas acumulam-se nas regiões dos genes V que codificam as porções do anticorpo que ligam-se ao antígeno (CDRs). Imunização CDR1 CDR2 CDR3 N Dia 7 C CDRs Dia 14 Dia 21 Sítio de ligação
A seleção de linfócitos B mutantes determina o aumento da afinidade dos anticorpos. Concentração (mg/ml) Afinidade (M-1) Tempo (semanas) Tempo (semanas)
Maturação de afinidade Os linfócitos T CD4+ (ou auxiliares) são necessários para a maturação da resposta imune mediada por anticorpos (humoral) e para a geração de linfócitos B de memória. T-independente T-dependente Mudança de classe (IgG, IgA, IgE) Camundongos atímicos Sim Não Mudança de isótipo Não Sim Anticorpos produzidos IgM IgG, IgE e IgA Hipermutação somática Maturação de afinidade Não Sim Maturação de afinidade Não Sim Células B de memória Não Sim Resposta secundária Não Sim