UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

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Transcrição da apresentação:

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Parto Prematuro

Parto prematuro Para diagnostico de parto prematuro é o que ocorre em gestação maior que 22 semanas e menor que 37 semanas na presença de contrações e dilatação do colo.

Parto prematuro No curso da gravidez o parto prematuro continua sendo um desafio para o obstetra em decorrência das condutas frente a um parto prematuro. Sabe-se que a prematuridade ocorre em média de 10% dos nascimentos.

Parto prematuro Cada vez mais estudos tentam delinear os limites para predição de um parto prematuro. De acordo com a OMS parto prematuro é aquele que ocorre antes da 37 semanas de gestação e mais de 22 semanas. Dos partos prematuros 1/3 são por rotura prematura das membranas pré termo, 25% decorrente de infecções e 45% de causa ignorada

Parto prematuro FATORES DE RISCO PARA PREMATURIDADE Infecções urinárias. Hipertensão arterial Adolescentes Fertilização assistida

Parto prematuro FATORES DE RISCO PARA PREMATURIDADE Aminiorrexe prematura Infecções congênitas: sífilis,toxoplasmose,citomegalovirus,herpes congênitas. Vaginites. Gravidez multipla.

Parto prematuro FATORES DE RISCO PARA PREMATURIDADE Poliidrâmio Concepção nos extremos da vida reprodutiva. Desnutrição. Stress Fatores emocionais .

Parto prematuro FATORES DE RISCO PARA PREMATURIDADE Exercícios físicos excessivos Tabagismo,Alcoolismo,Drogas ilícitas Traumatismos Abortamentos Anomalias congênitas

Parto prematuro FATORES DE RISCO PARA PREMATURIDADE Descolamento prematuro de placenta Placenta prévia . Anomalias uterinas , miomas,cervicite, prematuros anteriores.

Parto prematuro CONSEQUENCIAS DA PREMATURIDADE PARA O RECEM NATO Síndrome da angustia respiratória(imaturidade pulmonar, considerado um grande problema para os neonatologistas, pois os pulmões começam a ser desenvolver, após 1 mês de concepção.

Parto prematuro CONSEQUENCIAS DA PREMATURIDADE PARA O RECEM NATO Hemorragia intraventricular Enterocolite necrotizante Sepse neonatal. Deficiências neurológicas. Déficit de aprendizagem

Parto prematuro COMPLICAÇÕES DOCORRENTES DA ROTURA DAS MEMBRANAS infecção do feto infecção materna prematuros hipoxia fetal

Parto prematuro Critérios Diagnósticos. Paciente gestante que procura o serviço médico, informando perda de líquidos pelos genitais No exame temos que diferenciar perda de urina, corrimentos etc. Cor do liquido, presença de mecônio etc Dilatação do colo, presença de contrações.

Parto prematuro IDADE GESTACIONAL Colhemos material do canal cervical para os procedimentos de cristalização do muco cervical. Determinação do PH Pesquiza de gordura fetais Auxilio de ultrasonografia

Parto prematuro QUANDO DEVEMOS INTEROMPER A GRAVIDEZ : Maturidade fetal. Presença de mecônio Liquido de odor fétido Infecção Trabalho de Parto.

Parto prematuro Contra indicações para mantermos a gestação: Morte fetal sofrimento fetal sangramento vaginal doença hipertensiva da gravidez Mal formações fetais incompatíveis com a vida rotura das membranas amnioticas

Parto prematuro CONDUTA Depende do profissional, frente a situação, deve der feita uma avaliação com todos os parâmetros citados acima, em uma maternidade segura com UTI neonatal. Levando-se em consideração a idade da gestação, peso do concepto para se interromper ou não, a gestação avaliando os risco/beneficio .E as drogas utilizadas respeitando-se as contra indicações.

Eritroblastose Fetal A eritroblastose (do grego eritro, "vermelho" e blastos, "germe", "broto") fetal, doença de Rhesus, doença hemolítica por incompatibilidade Rh ou doença hemolítica do recém-nascido ocorre quando uma mãe de Rh- que já tenha tido uma criança com Rh+ (ou que tenha tido contacto com sangue Rh+, numa transfusão de sangue que não tenha respeitado as regras devidas) dá à luz uma criança com Rh positivo.

Eritroblastose Fetal A eritroblastose (do grego eritro, "vermelho" e blastos, "germe", "broto") fetal, doença de Rhesus, doença hemolítica por incompatibilidade Rh ou doença hemolítica do recém-nascido ocorre quando uma mãe de Rh- que já tenha tido uma criança com Rh+ (ou que tenha tido contacto com sangue Rh+, numa transfusão de sangue que não tenha respeitado as regras devidas) dá à luz uma criança com Rh positivo.

Eritroblastose Fetal Depois do primeiro parto, ou da transfusão acidental, o sangue da mãe entra em contacto com o sangue do feto e cria anticorpos contra os antígenos presentes nas hemácias caracterizadas pelo Rh+. Durante a segunda gravidez, esses anticorpos podem atravessar a placenta e provocar a hemólise do sangue da segunda criança.

Eritroblastose Fetal No passado, a incompatibilidade podia resultar na morte da mãe ou do feto, sendo, também, uma causa importante de incapacidade a longo prazo - incluindo danos cerebrais e insuficiência hepática. A situação era tratada através da transfusão do sangue do bebe, caso este sobrevivesse, logo após o nascimento ou, mais raramente (e com alguma controvérsia) através de terapia fetal, como em 1963 - altura em que se realizou a primeira transfusão de sangue a um feto.

Eritroblastose Fetal Hoje pode-se tratar com alguns antisoros anti-Rh(+) (Mathergan, Partogama ou RhoGAM - esta última também designada por imunoglobulina anti-D, em referência ao antigénio D, o mais importante antigénio do factor Rh). Nesse caso, sempre que uma mãe tenha sangue RhD negativo (o D refere-se especificamente ao antigénio D - não aparece nas habituais análises para determinação do grupo sanguíneo )

Eritroblastose Fetal é necessário verificar qual é o grupo sanguíneo do bebe. Se este for Rh+, a mãe deve receber uma injecção de imunoglobulina contra o factor Rh nas primeiras 72 horas após o parto, de forma a impedir a formação dos anticorpos que poderiam criar complicações nas gestações seguintes.

Eritroblastose Fetal Sensibilização materna Mulheres Rh- produzem anticorpos anti-Rh ao gerarem filhos Rh+. Durante a gravidez, e principalmente na hora do parto, ocorrem rupturas na placenta, com passagem de hemácias da criança Rh+ para a circulação da mãe. Isso estimula a produção de anticorpos anti-Rh e adquirir a memória imunitária, ficando sensibilizada quanto ao fator Rh.

Eritroblastose Fetal Na primeira gravidez a sensibilização é geralmente pequena e o nível de anticorpos no sangue não chega a afetar a criança. Na hora do parto, porém, a sensibilização é grande, de modo que, em uma segunda gestação, se o feto for Rh+, o sistema imunológico já está preparado e vacinado contra o fator Rh, os anticorpos anti-Rh atravessam a placenta e destroem as hemácias fetais, processo que ocorre incessantemente ao longo de todo período da gestação.

Eritroblastose Fetal A destruição das hemácias leva à anemia profunda, e o recém-nascido adquire icterícia (pele amarelada), devido ao acúmulo de bilirrubina, produzida no fígado a partir de hemoglobina das hemácias destruídas. Como resposta à anemia, são produzidas e lançadas no sangue hemácias imaturas, chamadas de eritroblastos. A doença é chamada de Eritroblastose Fetal pelo fato de haver eritroblastos em circulação ou doença hemolítica do recém-nascido.

Eritroblastose Fetal Se o grau de sensibilização da mãe é pequeno, os problemas se manifestam apenas após a criança nascer. Nesse caso, costuma-se substituir todo o sangue da criança por sangue Rh-. Com isso, os anticorpos presentes no organismo não terão hemácias para aglutinar. Como as hemácias têm em média três meses de vida, as hemácias transferidas vão sendo gradualmente substituídas por outras fabricadas pela própria criança. Quando o processo de substituição total ocorrer, já não haverá mais anticorpos da mãe na circulação do filho.

Eritroblastose Fetal Logo após uma mulher Rh- dar à luz a um filho Rh+, injeta-se nela um a quantidade de anticorpos anti-Rh, imunoglobulina, cuja a função é destruir rapidamente as hemácias fetais Rh+ que penetram na circulação da mãe durante o parto, antes que elas sensibilizem a mulher, para que não haja problemas nas seguintes gestações.

Cuidado de enfermagem “Nossas atitudes costumam demonstrar o afeto que temos por determinada pessoa ou objeto.”