A importância da Implementação

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Transcrição da apresentação:

A importância da Implementação Unidade III: Etapas da metodologia da assistência de enfermagem e o processo de desenvolvimento A importância da Implementação A importância : colocação do plano em ação Implementar, ou colocar o plano em ação, inclui: Preparar par acomunicr e receber comunicações Estabelecer as prioridades diárias Reavaliar as intervenções e fazer as mudanças necessárias Registrar Fazer comunicações (LEVREFE, 2005)

A Implementação Preparação para a comunicação e para o recebimento de comunicações Num ambiente clínico, é frequente que você comece a cuidar das pessoas, após a realização de um planejamento abrangente e depois que teve início a implementação – você recebe comunicações de uma pessoa que esteve implementando o plano em sua ausência. Estar preparada e permanecer focalizada pode ser fundamental para a obtenção de um comunicado factual e relevante, que auxilie a organizar-se e a estabelecer as prioridades logo no início do dia. (LEVREFE, 2005)

A Implementação Preparação para a comunicação Preparar-se para a comunicação _ por exemplo, aprender sobre os problemas dos pacientes, buscar tratamentos, ler prontuários e chegar cedo à unidade _ pode ser a chave da eficiência. Comumente, há pouco tempo para a leitura de registros e para a busca de controle dos problemas comuns, durante o dia. Quando você tem tempo para preparar-se para o dia, sente-ae mais confiante, é mais competente e pode começar a oferecer os cuidados de forma oportuna. (LEVREFE, 2005)

A Implementação Recebimento de comunicações Receber uma comunicação factual e relevante pode ser um grande desafio por várias razões: Costuma haver interrupções e distrações, quando termina um turno e começa outro; Há tantas informações que fica difícil registrá-las com rapidez suficiente, e as enfermeiras que passam as comunicações estão normalmente, cansadas, ou conhecem tão bem os pacientes que se esquecem de comunicar os aspectos singulares do cuidado que você precisaria conhecer. Neste caso formular uma planilha sobre informações rápidas que otimize o seu trabalho, além de organizá-lo facilitando assim mais a sua compreensão, dá importância anotações pessoais ao longo do dia, identifica informações e comuicação sobre a situação do paciente. (LEVREFE, 2005)

A Implementação (LEVREFE, 2005) Etapas para o etabelecimento de prioridades diárias Etapa 1 : Faça rondas iniciais com os pacientes, verificando rapidamente o “quadro geral” de como estão (de preferência, faça isso antes de receber o comunicado ou de sentar-se para estudar o plano de cuidados). JUSTIFICATIVA: Ajuda-a a identificar problemas que demandem atenção imediata e ajuda-a a associar os pacientes reais ao que você estudou durante o comunicado ou leu nos prontuários. Etapa 2 : Logo após o comunicado de turno, verifique as informações críticas, tais como infusões endovenosas (EV), operação de equipamentos, e assim por diante. JUSTIFICATIVA: A verificação das informações recebidas durante a comunicação evita compreensões erradas e ajuda-a, e à enfermeira que está saindo, a tratar dos problemas enquanto ambas estão disponíveis para esclarecimentos. (LEVREFE, 2005)

A Implementação (LEVREFE, 2005) Etapas para o etabelecimento de prioridades diárias Etapa 3: Identifique problemas urgentes (os que constituem ameaça imediata ao paciente _ por ex., dor no peito ou linha EV interrompida) e tome medidas adequadas (por ex., obter ajuda, se necessário). JUSTIFICATIVA: Agir para corrigir problemas graves tem prioridade sobre usar o tempo para analisar todos os problemas graves tem prioridade sobre usar o tempo para analisar todos os problemas do paciente . Etapa 4 : Liste os problemas principais de seus pacientes e faça as seguintes indagações: Que problemas precisam ser solucionados hoje, e o que acontece caso espere até mais tarde? Que problemas devo monitorizar hoje, e o que aconteceria se eu não o fizesse? Para alcançar os resultados gerais do cuidado, quais são os problemas centrais ou aqueles que devo resolver ou controlar hoje? Quais são os problemas do paciente que posso, de forma realista, tatar hoje? JUSTIFICATIVA: Você não pode fazer demais num só dia. A resposta a essas perguntas ajuda a decidir o que precisa ser feito hoje. (LEVREFE, 2005)

A Implementação (LEVREFE, 2005) Etapas para o etabelecimento de prioridades diárias Etapa 5: Dtermine as intervenções que precisam ser feitas para prevenir, resolver ou controlar os problemas listados. Enumere- as junto com as tarefas de rotina diária tais como higiene e alimentação. JUSTIFICATIVA: Isso a ajuda a responder “O que deve ser feito em primeiro lugar?” e “Como conseguiria usar melhor meu tempo?” Por exemplo, você pode dar um banho normal para promover a higiene e, ao mesmo tempo, discutir problemas de enfrentamento. Etapa 6: Decida quais as coisas que o paciente ou as pessoas significativas s coisaspodem fazer sozinhos, quais a serem delegadas a outros e quais as coisas que você mesma deve fazer (ver Pontos- Chave para a Delegação e Quando É Seguro Delegar?” JUSTIFICATIVA: Encorajar o paciente e a família a serem o mais independentes possível ajuda-os a assumir o comando de seu próprio cuidado. É comum os pacientes e seus familiares desconhecem o que se espera e o que não se espera que façam sozinhos. O uso de funcionários menos qualificados de maneira adequada possibilita que você passe mais tempo fazendo as tarefas que exigem a perícia de uma enfermeira habilitada. (LEVREFE, 2005)

A Implementação (LEVREFE, 2005) Etapas para o etabelecimento de prioridades diárias Etapa 7: Elabore uma planilha de anotações pessoal detalhado sobre as coisas a serem realizadas no dia e consulte – o com frequencia. Certifique-se de levar em conta a rotina diária da unidade. (p.ex., horário das refeições). JUSTIFICATIVA: É propável que se tenha muitas distrações durante o dia. Não confie na memória. Ainda que a rotina diária da unidade não regule suas atividades, é fundamental levar isso em conta ao fazer a agenda. Por exemplo, é frustante para as enfermeiras e os pacientes a chegada da refeição durane o banho, ou os pacientes erem que ir à fisoterapia em horários incovenientes. (LEVREFE, 2005)

A Implementação (LEVREFE, 2005) Realização de Intervenções de enfermagem Etapas da preparação para Agir Revise o plano e assegure-se de conhecer a fundamentação e os princípios para a intervenção. Se não o conhecer, não conseguirá adaptar o rpocedimento, caso seja necessário, podendo até mesmo não reconhecer se as intervenção não é mais adequada. Decida se você está qualificada a se tem competência para realizar as intervenções. (se não, busque ajuda) Descubra se a instiuitção possui procedimentos, protocolos, diretrizes ou padrões que mostrem como devem ser relizadas as intervenções. Investigue o estado atual do paciente e decida se as intervenções ainda são apropriadas Preveja os possíveis resultados: veja o todo do que você irá fazer, pense a respeito do que possa resultar, o que pode dar errado e o que pode fazer a respeito. - pense riscos e benefícios; - identifique formas de reduzir riscos de danos ao paciente e a si mesma - determine formas de promover conforto e de reduzir o estresse no paciente. (LEVREFE, 2005)

A Implementação (LEVREFE, 2005) Realização de Intervenções de enfermagem Etapas da preparação para Agir 6. Consiga os resultados necessários ( p. ex., equipamentos, funcionários) certifique-se de ter planejado tempo suficiente e um ambiente que favoreça a realização das intervenções. Envolva a pessoa e as pessoas significativas. Explique o que será feito, os motivos e o tempo necessário, encoraje- as a fazerem perguntas, a darem sugestões ou a manifestarem preocupações. Registro Após o oferecimento dos cuidados de enfermagem e da avaliação das respostas, o passo seguinte a ter em mente deve ser o registro das investigações, das intervenções e das repostas. Duas razões para isso são: (LEVREFE, 2005)

A Implementação (LEVREFE, 2005) Registro Há maior probabilidade de você ser mais precisa e completa, com a memória fresca. Escrever o que voc6e observou e realizou costuma trazer à memória alguma coisa a mais que você precisa investigar ou realizar. Por exemplo você pode estar registrando uma investigação abdominal e dá-se conta de ter esquecido de verificar se está funcionadndo adequadamente o equipamento da sonda nasogástrica. Não se esqueça de que a finalidade de seu registro é: Comunicar o cuidado a outros profissionais da saúde que precisam saber o que você fez, e qual é a situação do paciente. Ajudar a identificar padrões de respostas e mudanças no estado. Proporcionar uma base para avaliação, a pesquisa e a melhora da qualidade dos cuidados Criar um documento legal que mais tarde, possa ser usado na justiça, para avaliar o tipo de cuidado oferecido . Seus registros podem ser seu melhor amigo ou inimigo. A melhor defesa de que você realmente observou ou realizou algo é ofato de você ter anotado o que realizou. Ofereça comprovação com fins de ressarcimeto. Não se esqueça do ditado: “Se não está documentado não será pago.” (LEVREFE, 2005)

A Implementação (LEVREFE, 2005) Diferentes formas de registros Registro voltado à fonte – cuidadores de cada disciplina (medicina, enfermagem etc) obedecem ordem ronológica e registram em folhas separadas. Registro enfocado- as enfermeiras utilizam palavras chaves. Registro multidisciplinar- cuidadores de todas as disciplinas escrevem num mesmo prontuário. Registro tipo fluxograma- registo de informações específicas em locais específicos. Registro por exceções- as enfermeiras se orientam por padrões, protocolos da unidade. Uso de fol has em adendo – anotações de enfermeiras em folhas separadas para cada tipo de situação (resumo de alta, folhas de ensino) Registros computadorizados do paciente – prontuários eletrônicos (LEVREFE, 2005)

A Implementação (LEVREFE, 2005) Comunicação na passagem de plantão Use um guia impresso ou escrito à mão para lembrá-la a ser completa e organizada. Comece informando sobre os antecedentes gerais, incluindo: nome, idade, médico assistente e consultor, data da admissão e lista de problemas atuais (principais problemas médicos, de enfermagem e multidisciplinares). (LEVREFE, 2005)