Caríssimos, Quantas vezes nós precisamos estender as nossas mãos e não o fazemos por receio, por falta de compaixão, por omissão, por falta de fé. Jesus viu um dia um homem doente e o mandou estender a sua mão e ele o fez com confiança e manifesta a sua fé pela prontidão com que obedece ao Senhor independente do olhar e da atitude pouco calorosa das pessoas que o circundavam. Hoje, já nos aproximando do Tempo da Quaresma, estendamos as nossas mãos a fim de que possamos fazer uma experiência pessoal naquele que veio e deu a vida por nós. Meditemos. Carinhosamente, Graziela
A fé nos faz vencer e alcançar as metas, as soluções que julgavamos inatingíveis. Ela é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. (Heb 11,1)
Cristo nos exige esforço, prontidão, disposição nas tarefas do apostolado, na nossa jornada diária de trabalho. Ele nos ajuda na nossa incapacidade. As suas palavras continuam a ser palavras de Vida Eterna, que ensina- nos a fugir do pecado e a santificar a vida ordinária.
Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos. O que aprendestes, recebestes, ouvistes e observastes em mim, isto praticai, e o Deus da paz estará convosco. ( Fil 4, 8-9)
O ato de fé deve levar-nos a encarar os problemas do trabalho ou da família, as contrariedades, a dor e a doença, no recebimento de uma boa ou má notícia. Deve ser exercido como um contínuo exercício, tal como a esperança e a caridade. Estende a tua mão. Ouçamos sempre o Senhor a nos dizer: Estende a tua mão.
Continuemos no nosso tempo com mãos fortes, abençoadas por Jesus, a missão que ele nos deu: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. (Mc 16,15)
A vida de fé nos leva a propagar a doutrina da Igreja e a verdade revelada por Jesus, como nos diz Paulo em 1Cor 11,23-24: Transmito-vos aquilo que recebi: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu- o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim.
Continuando disse: Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Assim todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha. (1Cor 11,24-25)