Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada

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Transcrição da apresentação:

Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada Unidade 10 Grupo 08D Subgrupo 1 Gabriel Lira de C. Arrais Márcia Caroline Ferreira

Cadeia de Logística integrada - Brasil As maiores empresas do Brasil mantêm um índice de terceirização de serviços de logística - sejam nas atividades inboud ou outbound - semelhante ao dos Estados Unidos e Europa, na casa dos 91%, principalmente no que diz respeito ao o item transporte. Por qual (quais) razão (razões) as empresas no Brasil escolhem a terceirização de serviços de logística?

Resposta: Em 81% dos casos, o objetivo dessa opção é a redução dos custos. No entanto, apenas 57% delas têm alcançado a meta, com uma economia média de 13%. Estes e outros dados, levantados junto a 115 empresas dentre as de maior faturamento no País em 19 setores da economia, foram colhidos entre março e maio pelo Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro e serão apresentados no XIV Fórum Internacional de Logística, no Rio de Janeiro. A partir dos dados da pesquisa, Paulo Fleury, professor do Coppead e coordenador do estudo, estima que a terceirização já implica numa redução média de 13% nos custos das empresas, o que representaria um ganho de eficiência no País estimado em R$ 20 bilhões por ano. Segundo o levantamento, 73% das empresas também buscam, ao terceirizar, uma melhoria de eficiência operacional. No total de seus orçamentos para logística, os recursos destinados às empresas prestadoras de serviços já chegam a 63%. "Isso está gerando muitas oportunidades de negócios em todo o País", comenta Maria Fernanda Hijjar, responsável pela Área de Inteligência de Mercado do Centro de Estudos em Logística do Coppead. O setor, informa ela, tende a crescer. "O mercado formal de prestadores de serviços de logística foi calculado em R$ 21,7 bilhões pela revista Tecnologística em 2006. E ele deve crescer, no mínimo, para acompanhar o ritmo de expansão da economia brasileira", informa a especialista. Isso porque pelo menos 48% das organizações consultadas pretendem ampliar o grau de terceirização; e 36% informam que essa pretensão é parcial (possivelmente, restrita a apenas algumas áreas da empresa).

A logística hoje é tratada como um assunto de vital importância pelas empresas. Depois das dificuldades enfrentadas, em decorrência da crise econômica, o tema logística voltou à pauta como solução para muitos problemas. O ano de 2010 marca a retomada das negociações, onde a recuperação do mercado, que começou no segundo semestre de 2009, irá de fato se confirmar. Felizmente as companhias perceberam que o trabalho logístico, visando à redução dos custos, é uma fonte de agregação de valor aos produtos e serviços. A logística é uma das principais soluções para a redução de custos no Brasil. Quais são as necessidades para que a logística se desenvolva efetivamente em nosso país?

Resposta: Para que alcancemos este objetivo é necessário que o governo federal intervenha. São necessários investimentos, e pesados. Sem dúvida o governo tem projetado ações para o desenvolvimento do País, como é o caso do “Avança Brasil” e do “Programa de Aceleração do Crescimento - PAC”, mas também é notório que o marketing é que merece o ônus, pois estes programas pouco avançaram. Entre os muitos desafios que um País, como o Brasil, tem de enfrentar estão os necessários investimentos em infraestrutura, pois são eles que garantem que o desenvolvimento se consolide. As palavras ATITUDE e VIABILIZAÇÃO têm que constar nos planos de trabalho dos novos governantes. Também sabemos que é necessária a intermodalidade dos modais de transporte para que tenhamos mais eficácia na atividade logística no Brasil. É preciso mais defesa e mais pró-ação nos diferentes modos de transporte, dentre eles o hidroviário, a cabotagem e o ferroviário. Para se ter uma idéia o modelo logístico do Brasil ainda está excessivamente focado no modal rodoviário, que corresponde a até 65% de todo o volume transportado, além ser o segundo mais caro, perdendo apenas para o aéreo. Sem falar que o País continua com mais de 70% de suas rodovias em péssimo estado. Por outro lado, também é notório que, desde que assumiram a concessão das malhas ferroviárias, as transportadoras de cargas mudaram o cenário do setor, que passava por completa estagnação. A participação das ferrovias na matriz de transportes do Brasil passou de 17%, em 1999, para 26%, em 2009, sendo que a referência internacional nos desafia a atingir o índice de 42%. A grande benfeitora dessa nova estatística é a iniciativa privada. Com ela o governo federal deixou de acumular um déficit de R$ 3,8 bilhões, acumulado nos dez anos que antecederam à desestatização. Atualmente, a União recebe das concessionárias R$ 500 milhões/ano pela concessão e arrendamento, além de R$ 300 milhões que as empresas recolhem para a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Isso significa uma receita anual de R$ 800 milhões, sem considerar os tributos federais, estaduais e municipais. Outra questão que devemos abordar é o investimento profissional. Investir em pessoas, no seu desenvolvimento e na retenção de conhecimento é um diferencial competitivo valioso e que jamais deve ser desconsiderado. Devemos, o setor público e privado, proporcionar formação intelectual para o profissional, devemos qualificá-lo e valorizá-lo. Desta forma o colaborador interno trabalhará feliz, motivado, com comprometimento, com competência e o melhor: será fiel à empresa, ao seu produto e à sua movimentação.

Como o atual estado da infra-estrutura brasileira impede que o Brasil cresça no mesmo ritmo que países como China e Índia ?

Resposta: A dificuldade de escoamento da produção interna, por conta dos portos e aeroportos obsoletos, aliada ao fato de a modalidade de transporte predominante no Brasil (o rodoviário)ser custosa e ineficiente, constitui o maior gargalo para o crescimento do brasil.

Que soluções poderiam ser utilizadas para desfazer esse gargalo?

Resposta: Primeiramente, a utilização de sistemas de transporte mais rápidos e/ou econômicos, como o ferroviário, deveria aumentar consideravelmente. Outro ponto crítico é o excesso de regulação e tributação nos investimentos externos na área de infra-estrutura, que desestimula empresas estrangeiras e mesmo nacionais a investir no país.

Apesar de o Brasil estar, em termos gerais, relativamente atrasado na área de logística, vários sistemas inovadores vêm sendo implantados por empresas que atuam no Brasil. Quais são eles?

Resposta: Efficient Consumer Response (ECR), Cross-Docking, Método Just-in-time, Consórcio Modular, Radio Frequency Identification e Classificação ABC são as mais notáveis inovações na logística brasileira, sendo implantadas com cada vez mais sucesso nas empresas que atuam no Brasil.

6. Sabendo-se que o Brasil é um país agroexportador e de dimensões continentais, o que pode ser melhorado no setor de transportes para aumentar a eficiência do mesmo?

Resposta: Uma das grandes dificuldades da logística no Brasil é a pobre malha ferroviária que não possui capacidade de escoar a produção de commodities para os portos brasileiros. Outro problema é o estado de conservação da malha rodoviária que onera o custo total do frete destes produtos. Faz-se necessário investimentos em infra-estrutura de modais de transporte, além de melhorias na eficiência dos processos logísticos.