RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS INVESTIMENTOS GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS

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Transcrição da apresentação:

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS INVESTIMENTOS GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS 1º trimestre 2019 DIRETORIA FINANCEIRA GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS

Cenário macroeconômico A economia brasileira no primeiro trimestre teve um reflexo momentaneamente positivo, ocasionado pela expectativa gerada no novo governo. Todavia, ao longo do ano, o mercado precifica um desempenho mais modesto para a economia. No início do ano havia a expectativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) poderia crescer até 3%, porém posteriormente essas projeções foram revisadas para uma alta mais modesta. Os índices que medem a inflação, apesar de surpreender positivamente no primeiro mês do ano, ficaram abaixo do esperado, mas no primeiro trimestre o IPCA acumula 1,5% no ano, enquanto o INPC acumula 1,67%. De modo geral, o maior peso dos índices de inflação foram ocasionados pelos preços administrados.

Cenário macroeconômico Após 2018 encerrar com o déficit público menor que o esperado, o que é bom para o país, em 2019 a meta é de encerrar com ano com um déficit ainda menor, estimado em 2% do PIB. A expectativa é que os estados e municípios devem contribuir com um superávit de R$ 10,5 bilhões, ante R$ 3,5 bilhões realizado em 2018. Apesar da melhora apresentada, o gradualismo tem sido a principal característica do crescimento econômico, com contribuições pelas famílias e atividade econômica. Os resultados dos planos serão apresentados a seguir. Embora a economia brasileira, de um modo geral tenha perdido fôlego nos últimos meses, os Planos administrados pela Fundiágua seguem apresentando rentabilidades positivas. Contudo, o resultado mais expressivo deriva do Plano III.

PLANO BD - COMPOSIÇÃO As alocações estão concentradas em ativos com remunerações definidas, as quais perseguem a rentabilidade do CDI, especialmente em Títulos Públicos por meio da carteira própria ou em Fundos de Renda Fixa.

O Plano de Benefício BD rentabilizou neste primeiro trimestre 1,65%, enquanto a Meta Atuarial, reflexo de uma inflação crescente em fevereiro e março, ficou além, reportando 2,93%. O resultado da rentabilidade foi ligeiramente inferior ao trimestre anterior. Contudo, a expectativa para os meses seguintes é que a inflação se comporte dentro da banda mensal estabelecida como meta pelo Banco Central e, se assim for, aliviaria a pressão inflacionária e atuarial gerada por esse fenômeno econômico.

Atribuição de Performance - 2019 O Plano de Benefício BD rentabilizou neste primeiro trimestre 1,65%, enquanto a Meta Atuarial, reflexo de uma inflação crescente em fevereiro e março, ficou além, reportando 2,93%. Embora os empréstimos tenham rentabilizado 5,12%, o volume financeiro desse segmento representa aproximadamente 2% do patrimônio total do Plano. A carteira de investimentos é composta por somente ativos de renda fixa e indexados ao CDI, e esse, rentabilizou abaixo da inflação. Todavia os resultados de rentabilidade tenham ancorados no campo positivo, no acumulado do trimestre a Meta Atuarial não foi ultrapassada.

Análise de Risco Devido a característica da carteira do Plano I – BD, sua exposição por Fator de Risco se concentra em sua maioria em ativos atrelados a CDI/SELIC, cujo risco é extremamente baixo, mantendo o VAR no Plano em patamares bem abaixo do limite de 2,00% existente na Política de Investimentos de 2019. GEINV – janeiro a setembro / 2018

PLANO SALDADO – SD O Plano Saldado conta com uma variedade maior de classes de ativos e adquiridos há longos exercícios.

Parte da Meta Atuarial do Plano Saldado é atrelada à inflação ,INPC, que vem reportando sucessivas altas, com reflexos no resultado que, apesar de positivo, não conseguiu suplantar a Meta nesse primeiro trimestre, corroborado sobretudo pelo descontrole dos preços administrados. Essa alta da inflação fez os títulos atrelados ao CDI rentabilizar abaixo da meta.

Atribuição de Performance - 2019 O Plano de Benefício Saldado apresentou uma rentabilidade ligeiramente abaixo de sua meta atuarial. A carteira contém uma grande parte de ativos em PDD, o que afeta diretamente o patrimônio do fundo. Os investimentos do plano sofreram com a baixa rentabilidade principalmente dos investimentos estruturados e investimentos no segmento imobiliário. A carteira de empréstimos, que embora tenha apresentando uma rentabilidade de 6,58%, representa apenas 6% da carteira.

Análise de Risco O Plano II – SD, por ser um plano mais diversificado, possui uma exposição um pouco menor em ativos com exposição de risco ao CDI/SELIC, porém mantém como sua maior posição durante os três primeiros meses desse ano. Como observado, o Plano II – SD possui um VaR ligeiramente superior que o analisado no Plano I – BD, contudo ainda bem abaixo dos limites da Política de Investimentos 2019. GEINV – janeiro a setembro / 2018

PLANO MISTO - CD A carteira de investimentos do Plano III, tem ativos adquiridos mais recentemente, especialmente em Fundos de Ações que vem contribuído positivamente no resultado agregado

O Plano III, de Contribuição Definida, apresentou uma melhora em relação aos meses iniciais do ano de 2018. O Plano conta com ativos que acompanham melhor o mercado. No acumulado do trimestre, o plano apresenta uma rentabilidade acumulada três vezes maior que o seu índice de referência.

Atribuição de Performance - 2019 A rentabilidade do Plano III conseguiu absorver o resultado positivo dos títulos de renda fixa e da renda variável auferidos nos três primeiros meses do ano. A maior performance do Plano III foi gerada pela renda variável onde o Plano tem alocação por meio de fundo de investimentos em ações.

Análise de Risco Corroborado por uma carteira de investimentos mais diversificada e com exposição maior a títulos Pós Fixados atrelados ao IPCA e marcados a mercado, o Plano III – MISTO possui um VaR relativamente superior ao demais planos tendo também seu limite na Política de Investimentos em 5,00%. Outra classe que também contribui incrementando o VaR do Plano é sua exposição a Renda Variável, classe com o maior retorno observado no trimestre. GEINV – janeiro a setembro / 2018

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA O Plano de Gestão Administrativa, que é usado para custeio das despesas administrativas da Fundação, não necessita de uma diversificação maior de ativos e, portanto está 100% alocado em renda fixa indexada pelo CDI. Os dois fundos em que os recursos do planos estão alocados rentabilizam aproximadamente o CDI, apresentando uma pequena diferença mensal.

PLANO ASSISTENCIAL O Plano Assistencial, usado para custeio do plano de saúde, está 100% alocado em renda fixa, tendo em vista que a finalidade do plano é apenas para garantir os compromissos das despesas assistenciais e, totalmente indexado ao CDI. As aplicações do plano são divididas entres dois fundos de renda fixa com resultados semelhantes.