ÉTICA NA ANTIGUIDADE Profª Gilvaci.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Os ideais éticos.
Advertisements

Filosofia grega Ethos : morada do homem.
O QUE É ÉTICA?.
O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DOS ASSISTENTES SOCIAIS
SOCIOLOGIA Profa. Erika Bataglia
Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista
MORAL E ÉTICA MORAL: mos-mores
Filosofia e Ética Prof. Rafael Lima
A Natureza Humana e o Dever
Adaptador por Professor Marcelo Rocha Contin
NÃO CONSEQÜENCIALISMO
ÉTICA DEONTOLÓGICA ÉTICA DO DEVER
ÉTICA Ηθική.
ASPECTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DO DIREITO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
BEM-VINDO À DISCIPLINA
A ÉTICA MODERNA.
A Necessidade de Fundamentação da Moral
Revisão para Avaliação I
MATERIALÍSMO HISTÓRICO PROF: CRISTIANO ALMEIDA
Cícero paulino dos santos costa
A fundamentação da moral em Kant
Karl Marx.
“Immanuel Kant e a promoção de uma modernidade racional crítica”
Imperativo Categórico           O Imperativo Categórico é uma das idéias centrais para a adequada compreensão da moralidade e da eticidade. Nesta proposta.
ASPECTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DO DIREITO
Ética contemporânea.
Profª Gilvaci CONCEPÇÕES ÉTICAS.
Qual é o princípio supremo da moralidade?
Profª Karina Oliveira Bezerra
Fases: Pré- Crítica – Inserido na tradição do sistema metafísico;
Immanuel Kant
A filosofia moral de Kant
Profª Karina Oliveira Bezerra
Professor MS Alcidemar Junior
Professor Romildo Tavares Filosofia Módulo 22 –
POLÍTICA A ARTE DE GOVERNAR.
Emfocohistoria.blogspot.com.  Escolha entre possíveis modos de agir Escolha individualbem comum (desejos) Regras e leis.
Immanuel Kant: O Esclarecimento e a Razão Prática
Profª Karina Oliveira Bezerra
Max Weber e as ações sociais
Apresentação do Livro da Maria Lúcia Barroco
Friedrich Hegel Filosofia contemporânea
IDEOLOGIA.
Escola de Formação Política Miguel Arraes
Immanuel Kant Critica da razão pura (teoria do conhecimento) e
A verdadeira moral Zomba da Moral (Pascal)
CONTRATUALISTAS.
Immanuel Kant Critica da razão pura (teoria do conhecimento) e
Douglas Fernando Blanco
A ética.
PROFESSOR GERALDO MAGELA DE PAULA
Friedrich Hegel Filosofia contemporânea
CAESP – Filosofia – 2A e B – 20/05/2015 IMMANUEL KANT – AULA 02.
OS IDEAIS ÉTICOS ATRAVÉS DOS TEMPOS
Kant O que posso saber? (teoria do conhecimento)
Doutrinas Éticas Conceito de Doutrina: Conjunto de princípios que servem de base a um sistema político, religioso, econômico, filosófico, científico, entre.
Liberdade e Autonomia em Kant
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Unidade I Formação da moral ocidental Tema 3 A moral no pensamento moderno.
Filosofia e Política.
Ética Kantiana.
RAÍZES A RELAÇÃO ESCOLA-SOCIEDADE
Professor: Suderlan Tozo Binda
Ética.
A FUNDAMENTAÇÃO METAFÍSICA DOS COSTUMES. O Homem deve também acreditar no Homem Boa ideia…! Assim já posso ir de férias.
THIAGO DA HORA PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DOS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA.
ÉTICA, MORAL E DEONTOLOGIA
Nietzsche.
Immanuel Kant Köenigsberg (Alemanha). ( ).
Transcrição da apresentação:

ÉTICA NA ANTIGUIDADE Profª Gilvaci

ÉTICA NA ANTIGUIDADE Racionalismo – Agir em conformidade com a razão. Naturalismo – Agir conforme a natureza (cosmos) e nossa natureza (ethos). Ética e Política – Conduta do indivíduo e valores da sociedade, na existência compartilhada com outros encontramos liberdade, justiça e felicidade.. ENTÃO PARA OS ANTIGOS, ÉTICA era concebida como Educação do Caráter do Sujeito Moral para dominar racionalmente impulsos, apetites e desejos, para orientar vontades rumo ao bem e a felicidade, e para formá-lo como membro da coletividade sócio-política. Harmonia entre O Caráter do sujeito virtuoso Valores coletivos virtuosos

SÉCULO XVIII – Idade Média A MORAL NA IDADE MÉDIA Visão Teocêntrica – (Idade Média) Bem e Mal = FÉ VIDA APÓS A MORTE IDENTIFICAÇÃO Homem Moral = Homem temente a Deus SÉCULO XVIII – Idade Média A Ilustração Conhecer e agir pela luz da razão

Ser Moral e Ser Religioso não são pólos inseparáveis, sendo perfeitamente possível que um homem ateu seja moral, e que o fundamento dos valores não se encontre em Deus, mas no próprio homem. Justificação para a Norma Moral Fundada na Lei Natural (jusnaturalismo) – Rousseau; No interesse (empirista) – Locke, Condillac; Na própria razão – Kant. KANT (1724-1804) – Teoria Moral Crítica da Razão Pura; Crítica da Razão Prática; Fundamentos da Metafísica dos Costumes.

AUTONOMIA DA RAZÃO PARA LEGISLAR “Age de tal modo que a máxima de tua ação possa valer como princípio universal de conduta”. “Age sempre de tal modo que trates a Humanidade, tanto na tua pessoa como na do outro, como fim e não apenas como meio”. AUTONOMIA DA RAZÃO PARA LEGISLAR Liberdade Dever “Não existe bondade natural. Por natureza, diz Kant, somos egoístas, ambiciosos, destrutivos, agressivos, cruéis, ávidos de prazeres que nunca nos saciam e pelos quais matamos, mentimos, roubamos. Portanto precisamos do dever para nos tornarmos seres morais”.

IMPERATIVO CATEGÓRICO O Dever Não é uma lista de “Faça isto” e “Não faça aquilo”; O Dever é uma forma que deve valer para toda e qualquer ação moral; Forma Imperativa e não indicativa; O Dever é um Imperativo Categórico. IMPERATIVO CATEGÓRICO Age em conformidade apenas com a máxima que possas querer que se torne uma Lei Universal

Três Máximas Morais: SÉCULO XIX – XX 1 – Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por tua vontade em lei universal da Natureza; 2 – Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como um meio; 3 – Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais. SÉCULO XIX – XX Marx : A Moral como Superestrutura “ O SER SOCIAL DETERMINA A CONSCIÊNCIA”.

- A expressão da consciência humana, inclusive a Moral são reflexos das relações que os homens estabelecem na sociedade para produzirem sua existência, e portanto, mudam conforme se alteram os modos de produção; - Só na sociedade mais fraterna, sem a exploração de uma classe sobre a outra, é que se poderá esperar o surgimento de uma moral autêntica. SOCIEDADE Sem Estado Sem propriedade privada ORDEM DA JUSTIÇA SOCIAL

O PAPEL REPRODUTIVISTA DA ESCOLA Base ou Infra-estrutura Superestrutura Base ou Infra-estrutura Meios de Produção (capital) trabalho Terras, fábricas etc. Forças de Produção Relação de Produção Governo Assembléias Parlamento Aparelhos repressivos Aparelhos ideológicos Poder de Estado Aparelhos de Estado: as Instituições - Exército - Polícias - Seguranças - Tribunais - prisões - Direito Estado: o político, o jurídico, o ideológico Modelo de Produção - Imprensa - Rádio - TV - Cinema - Teatro - Informática em geral - Partidos políticos - Sindicatos - Cooperativas - Serv. De Saúde - Previdências - Etc - Família - Igrejas - Escolas - Meios de Comumunicação - Civismo - Esportes - Entidades assistenciais

A TRANSVALORAÇÃO DOS VALORES Nietzsche – (1844-1900) Sobre a genealogia da Moral; Para além do bem e do mal; Crepúsculo dos ídolos. “ O homem, sob o domínio da moral, se enfraquece, tornando-se doentio e culpado”. “Ao fazer a Crítica da Moral tradicional, Nietzsche preconiza a Transvaloração de todos os valores”. 1 – Denuncia a falsa moral Decadente de rebanho de escravo Valores seriam a bondade, piedade e amor ao próximo

2 – Moral de Senhores Moral Positiva Conservação da vida e seus instintos fundamentais A superação do Homem = O Super-homem (Transpõe o limite do homem) “É por isso que contra o enfraquecimento do homem, contra a transformação de fortes em fracos, (tema constante da reflexão Nietzschiana), é necessário assumir uma perspectiva além do bem e do mal, além da Moral”.