Das artes gráficas ao design moderno A instituição das artes gráficas Os primeiros trabalhos referentes à participação de artistas na composição das mensagens, tomando como base a sua significação junto ao público, data do final do séc. XIX, com a veiculação de pôsters nos grandes centros europeus. Os artistas de pôsters desse período surgiram em substituição aos “artistas comerciais”, ou layoutmen: tipógrafos que faziam o projeto detalhado da chamada e do texto e davam instruções para a composição; ilustradores, que faziam desde diagramas mecânicos até desenhos de moda; além de retocadores, letristas e arte finalistas.
Das artes gráficas ao design moderno
Das artes gráficas ao design moderno A instituição das artes gráficas Os artistas de pôsters utilizavam-se da liberdade estética e da ousadia criativa das belas artes, sem abrir mão da busca pela eficiência da mensagem a ser veiculada, apresentando e chamando a atenção. Bécane: tônico restaurador, aperitivo de extrato de carne
Das artes gráficas ao design moderno A instituição das artes gráficas Os artistas de pôsters utilizavam-se da liberdade estética e da ousadia criativa das belas artes, sem abrir mão da busca pela eficiência da mensagem a ser veiculada, apresentando e chamando a atenção. O primeiro estilo a dar vida à nova estética foi o Art Nouveau Pôster da revista La revue blanche
Das artes gráficas ao design moderno Art Nouveau Foi o primeiro movimento artístico orientado exclusivamente para o design, com trabalhos realizados sobre objetos de decoração (talheres e cadeiras, por exemplo), focado também no estilo da página impressa, na criação de formatos de letras e marcas comerciais. Duas tecnologias de reprodução foram bastante sugestivas na implantação do estilo: as xilogravuras japonesas, com seus ideogramas; e as litografias coloridas. Assim, podemos perceber que não só o trabalho artístico deveria ser valorizado, mas principalmente a mensagem e a forma de reprodução.
Das artes gráficas ao design moderno Art Nouveau
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Das artes gráficas ao design moderno Cubismo Caracterizado pelo abandono a ilusão tridimensional (recurso amplamente utilizado nas belas artes), estabelecendo como o principal objetivo do processo criativo, a busca por novas formas de combinar imagens e idéias. O uso das letras estampadas em suas pinturas abria novas possibilidades para a tipografia (outra tecnologia de reprodução de texto) – inspiração que impregnou todos os aspectos da arte comercial. Para se ter uma idéia de como o estilo era funcional, até a camuflagem de guerra sofreu influência do cubismo (o estilo surgiu em meio a Primeira Grande Guerra).
Das artes gráficas ao design moderno Cubismo
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Das artes gráficas ao design moderno Futurismo Estilo inspirado no Cubismo, criado por um grupo de jovens artistas e escritores para expressar sua visão dinâmica do futuro, em uma estética adequada às máquinas. Era a concepção da Anti-Arte.
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Das artes gráficas ao design moderno Dadaísmo Se o cubismo golpeou as convenções da arte e do projeto gráfico, o Dadaísmo derrubou toda a estrutura da representação racional – o objetivo era reduzir a cacos todos os conceitos tradicionais, e todos os valores respeitados pela arte e pela sociedade. Um estilo diretamente associado ao movimento anarquista da Primeira Grande Guerra.
Das artes gráficas ao design moderno Dadaísmo O estilo influenciou o desenvolvimento do projeto gráfico de duas formas: ajudando-os a se libertarem das restrições retilíneas e reforçando a idéia do Cubismo do USO DA LETRA EM SI MESMO COMO EXPRESSÃO VISUAL. Um movimento que despertou os designers para o fato de que o chocante e o surpreendente podem representar um importante papel na superação da apatia visual.
Das artes gráficas ao design moderno Dadaísmo
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Das artes gráficas ao design moderno Art Déco Um estilo que traz um prolongamento da Art Nouveau, com a troca das curvaturas livres e a espontaneidade para um projeto mais ordenado geometricamente. A figura do Déco: o branco macio e o negro brilhante, com toques coloridos e cintilantes dourados, brilhando nas noites entre tubos de néon, tão espetacular e expressivo, que torna muito difícil separar o que é bom do que é ruim; representado nas artes gráficas pelo uso das linhas de composição amplamente entrelinhadas, contrastando com pesados títulos em negrito.
Das artes gráficas ao design moderno Art Déco Um estilo de pouca funcionalidade, numa estética conhecida como kitsh.
Das artes gráficas ao design moderno Art Déco
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Das artes gráficas ao design moderno De Stijl Foi um movimento sobrevivente à Primeira Guerra Mundial, junto com o Cubismo e o Dadaísmo, firmando o estilo do projeto gráfico do séc. XX. Foi quando a arte se colocou sob a influência da tecnologia avançada e das descobertas da ciência. Estilo caracterizado pela rigorosa precisão de divisão do espaço, contrastando as divisões com linhas negras, proporcionando tensão e equilíbrio através da assimetria. Apresenta um arrojado e criativo uso das formas básicas e das cores primárias e pela máxima simplicidade em suas soluções – concepção que se estendeu até a tipografia.
Das artes gráficas ao design moderno De Stijl “A linha reta corresponde a velocidade do transporte moderno; os planos horizontais e verticais, à manipulação mais sutil, ou às mais simples tarefas da vida e da tecnologia industrial; o homem moderno desafia a forma simétrica com um forma assimétrica. Essas renovações elementares encontram seu equivalente na teoria da Relatividade,nas novas pesquisas sobre a natureza da matéria e numa atitude aberta em direção a inteligência ilimitada em iniciativas criadoras dos seres humanos”.
Das artes gráficas ao design moderno De Stijl
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Das artes gráficas ao design moderno De Stijl
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Das artes gráficas ao design moderno Bauhaus Menos do que um movimento, Bauhaus foi um centro de estudos que reuniu as idéias acumuladas nas duas primeiras décadas do séc. XX. Era uma escola dedicada a testar novas concepções artísticas, na Alemanha de 1919, com o objetivo principal de formar arquitetos, pintores e escultores num ambiente prático. Mas além disso, o trabalho era feito no sentido de dar ordem e objetividade ao caos instituído pelo Dadaísmo.
Das artes gráficas ao design moderno Bauhaus Concepções da Escola Bauhaus: o espaço contínuo começa com um ponto, que se move para formar uma linha, que se move para formar um plano, que se movimenta para formar uma massa ou volume. enfoque intensamente geométrico do projeto, e a ênfase no uso das cores primárias. a página impressa formada pela combinação de imagens visuais e tipografia simplificada.
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Das artes gráficas ao design moderno // prof. andrelobo