A Biotecnologia na Medicina

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Transcrição da apresentação:

A Biotecnologia na Medicina As suas aplicações

O que já se faz?

Para produzir fármacos de maneira mais eficiente têm sido utilizados diversos animais. Entre estes fármacos podemos encontrar proteínas sanguíneas, hormonas e proteínas imunomoduladoras.

Por exemplo ...

1.º Exemplo Cabras que produzem leite contendo o activador do plasminogénio (TPA). Essa proteína é usada para dissolver coágulos sanguíneos em vítima de ataques cardíacos. *

Activador de Plasminogénio É uma enzima responsável pela activação de uma pro-enzima (enzima inactiva), através da quebra de ligações peptídicas, transformando-a numa enzima fibrinolítica. *

Este activador é também produzido pela biotecnologia através de bactérias cultivadas em fermentadores.

2.º Exemplo Já foi produzida a vaca que produz a lactoferritina, uma proteína do leite humano. Esta é uma proteína antibacteriana usada para tratar pacientes imunossuprimidos (indivíduo que toma medicamentos que reduzem a sua imunidade).

3.º Exemplo Outros animais, como por exemplo os porcos, são utilizados para produzir hemoglobina humana ou órgãos para transplante.

O que já se faz ?

Além de animais, também são utilizadas algumas plantas nos recursos da biotecnologia.

Por exemplo...

1.º Exemplo Uma espécie de banana contém uma vacina para a hepatite B. Esta irá causar grande impacto nos países em vias de desenvolvimento, onde 10 milhões de pessoas morrem anualmente afectadas por esta doença.

Desta forma, a sua conservação será facilitada em locais de difícil acesso pois não necessita de refrigeração. Estão a ser produzidos outros alimentos, mas em fase de experimentação.

O que já se faz ?

São produzidos outros produtos por biotecnologia e utilizados nas áreas clínicas. De entre estes destacamos: Anticorpos monoclonais; Cultura de células; Vacinas de DNA; Produtos de terapia génica.

Anticorpos Monoclonais Obtidos laboratorialmente e em grandes quantidades a partir da estimulação de um único clone de linfócitos. São todos iguais e específicos para um só determinante antigénico.

Quais as suas aplicações Para o diagnóstico de: Microrganismos; Identificação de células cancerosas; Doenças infecto-contagiosas; Gravidez; Determinação de alterações de proteínas.

Para uso terapêutico: Quando ligado a toxinas para matar especificamente as células tumorais. Para tratamento: De órgãos para evitar a rejeição de transplantes; De doenças auto-imunes; De envenenamentos, etc.

Culturas de Células É o processo pelo qual células são desenvolvidas sob condições controladas.

Quais as suas aplicações Produção de proteínas para uso terapêutico; Substituição de células doentes por células normais; Criação de tecidos semi-sintéticos.

Vacinas de DNA Estas vacinas baseiam-se na injecção muscular de um fragmento de DNA do agente patogénico na corrente sanguínea da pessoa a vacinar. Este DNA entra nas células humanas e combina-se com o seu material genético. Assim, vai-se produzir uma proteína produtora de anticorpos contra a doença.

A grande vantagem das vacinas de DNA é a baixa toxicidade que apresentam. Enquanto um vírus atenuado ou uma bactéria podem provocar, no organismo em que foram injectados, uma reacção ou até uma contaminação, enquanto que o DNA é totalmente inócuo.

Terapia Génica É a inserção de genes nas células e tecidos de um indivíduo, directamente ou após recolhidos, para o tratamento de uma doença, em especial doenças hereditárias. É um método que visa a substituição de genes defeituosos por genes normais.

Quais as suas aplicações Tratamentos: De cancros; Doenças infecciosas, vasculares, causadas por defeitos em genes únicos, etc.

Futuro A ciência está em constante evolução. Actualmente tem-se vindo a desenvolver pesquisas que futuramente darão origem a plantas geneticamente modificadas de segunda e de terceira gerações. Na segunda geração, as plantas são geneticamente modificadas para conter mais vitaminas e nutrientes, proporcionando alimentos mais saudáveis. Produtos como o arroz, a canola e a mostarda dourados, já estão a ser pesquisados e até comercializados, contendo um alto teor de betacaroteno, o precursor da vitamina A que no nosso organismo, ajuda a combater doenças como a cegueira, o ressecamento da córnea, a diarréia e as complicações do sarampo.

Milho com alto teor de óleo, soja e canola com alta concentração de estereatoses, que diminui o nível potencial de colesterol. Tomate com menor grau de acidez. Soja com óleo de baixa caloria. Algodão naturalmente colorido e café naturalmente descafeinado. Estas novas plantas alimentícias serão bem recebidas pelos consumidores, uma vez que terão muitos benefícios e serão imprescindíveis para as populações como as dos países em desenvolvimento, que sofrem com a má nutrição e com a carência de vitaminas e minerais.

Na terceira geração das plantas geneticamente modificadas, os alimentos serão verdadeiras fábricas de substâncias capazes de melhorar a qualidade de vida das pessoas e imunizá-las contra doenças. Várias instituições brasileiras, públicas e privadas, estão a desenvolver produtos medicamentos, como a alface que poderá imunizar contra a hepatite B ou contra a leishmaniose, arroz-vacina contra a hepatite B, bananas que combatem a diarreia infantil, batatas capazes de combater o vírus Norwalk (um comum causador de infecções alimentares) . Avanços que, com certeza, contribuirão para minimizar problemas comuns aos habitantes dos países menos desenvolvidos, como a desnutrição, a deficiência de vitaminas e minerais e várias doenças.

Em suma, o debate está polarizado entre duas opiniões: aqueles que poderíamos chamar como liberalizantes, que defendem que a sociedade e o governo não deveriam impor limites ao desenvolvimento da nova ciência biotecnológica. Fazem parte desse grupo alguns pesquisadores e cientistas, sectores da indústria biotecnológica e empresas e pessoas interessadas em auferir lucros rápidos. outros que se posicionam contra a pesquisa e a utilização da biotecnologia por motivos diversos e que abrange um grupo formado por religiosos, ambientalistas, intelectuais, pesquisadores e cientistas.

Alhona Cátia Santos Ana Rita Abreu FIM Alhona Cátia Santos Ana Rita Abreu 12.ºA – Biologia Prof.: Mário Correia