estão igualmente distantes

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SISTEMA DE PARTÍCULAS e o resto da descrição deste movimento?
Advertisements

Profª Jusciane da Costa e Silva
Mecânica Vetorial para Engenheiros Dinâmica
Cinemática Movimento uniformemente variado
Capítulo 15 CINEMÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Laboratório de Biomecânica
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Laboratório de Biomecânica
Trabalho e Energia Cinética
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
Rotação dos Corpos Rígidos
Universidade Federal Rural
CINEMÁTICA VETORIAL Análise vetorial,ou seja, completa(direção, sentido e módulo) das grandezas: Deslocamento Velocidade Aceleração.
MOVIMENTO CURVILÍNEO.
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
ROTAÇÃO Caderno de exercícios Nome Texto: Neiva Manzini
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Problema: Considerando que o disco da figura gira com velocidade de rotação de 1000 rpm e que a faca gira sobre a articulação “b” com velocidade angular.
Movimento Circular FÍSICA 1 INTRODUÇÃO 2
Fenômenos do Deslocamento Quantidade de Movimento Movimento:
Capítulo 6 – Trabalho e Energia Cinética
Dinâmica de um Sistema de Muitas Partículas
Impulso e Colisão Aula – Prof° Fabiano.
Dinâmica do Movimento Plano de um Corpo Rígido: Força e Aceleração
Dinâmica do Movimento Plano de um Corpo Rígido: Força e Aceleração
Cinemática Plana de um Corpo Rígido Cap. 16
Capítulo 3 – Movimento em Duas ou Três Dimensões
Média, ponderada pelas massas, das posições das partículas
Capítulo 10 – Dinâmica do movimento de rotação
10.5 – Momento angular (momento angular de uma partícula)
CINÉTICA DO CORPO HUMANO (FORÇAS E MOMENTOS)
Física Aula 06 - Mecânica Prof.: Célio Normando.
Aula - 2 Escalares e Vetores
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL Profª Camila Debom.
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
Física I (FIS130) Prof. José Garcia Vivas Miranda
Vetores e movimento em duas dimensões
FÍSÍCA APLICADA MECÂNICA- PARTE I.
Movimento circular uniforme
Cinemática Plana de um Corpo Rígido Cap. 16
Dinâmica de um Sistema de Muitas Partículas
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
Condições de Equilíbrio
Rotação Física Básica 1.
Física.
Movimento rotacional Física II.
F.T I Aula 4.
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
MOVIMENTO DE UM CORPO RÍGIDO
MOMENTO DE INÉRCIA Suponhamos um corpo rígido que gira ao redor de um eixo Cada partícula de massa do corpo rígido descreve uma trajectória circular.
Nessa aula explicaremos como se pode localizar um ponto no espaço a partir de um de um sistema de referência. A posição é determinada por um conjunto.
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação

ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
Maria Augusta Constante Puget (Magu)
CINEMÁTICA (MRU) E (MRUV)
Aula - 14 Rotações IV Curso de Física Geral.
Professora Paula Melo Silva
SISTEMA DE PARTÍCULAS.
5. Dinâmica do corpo rígido Corpo rígido é um modelo de um corpo cujas dimensões não podem ser menosprezadas em relação às dimensões por ele percorridas.
Hidrodinâmica Aula 03 (1 0 Sem./2016) 1. Movimento relativo próximo a um ponto Considere que a velocidade no ponto P e no tempo t é u. Próximo a este.
Cinemática Vetorial Professor John Disciplina FÍSICA.
Trabalho e Energia O problema fundamental da dinâmica de uma partícula é saber como a partícula se move, se conhecermos a força que actua sobre ela (como.
Física I Aula02 – Movimento Unidimensional 2009/2010.
ENERGIA CINÉTICA E TRABALHO
Corpos Rígidos: Sistemas Equivalentes de Forças
AULA 3.
CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR
Física I Aula 17 Momento de uma Força e Momento Angular 2009/2010.
Transcrição da apresentação:

estão igualmente distantes Capítulo 9 – Rotação de corpos rígidos Definição de corpo rígido (CR): um sistema de partículas especial, cuja estrutura é rígida, isto é, cuja forma não muda, para o qual duas partes sempre estão igualmente distantes Neste capítulo vamos analisar apenas o movimento de rotação do CR em torno de um eixo fixo.

9.1 – Velocidade angular e aceleração angular Vamos considerar a rotação de um CR em torno do eixo z Qual variável descreve o movimento de rotação? 1. Escolhe-se um ponto de referência arbitrário (P) no CR P 2. A projeção da posição de P no plano xy faz um ângulo θ com o eixo x 3. A coordenada angular θ (medida em radianos) descreve completamente a orientação do CR Lembrando do ângulo em radianos (rad): r s

Velocidade angular instantânea: Velocidade angular média: se o CR gira de θ1 a θ2 entre os instantes t1 e t2, então (o índice z indica rotação em torno do eixo z) Velocidade angular instantânea: Note a analogia com a cinemática em 1D: Note que todos os pontos do CR têm a mesma velocidade angular, mas podem ter diferentes velocidades escalares. Exemplo: rotação da Terra A e B têm a mesma velocidade angular, mas têm velocidades escalares diferentes

Velocidade angular como vetor: direção ao longo do eixo de rotação e sentido dado pela regra da mão direita Note que esta convenção é consistente com o sinal da derivada:

(a menos que os ângulos de rotação sejam infinitesimais) Mas e a coordenada angular θ, é também um vetor? Não podemos associar um vetor ao deslocamento angular, pois vetores devem obedecer às regras da soma vetorial, o que não acontece neste caso. Por exemplo, a soma vetorial é comutativa ( ), mas duas rotações sucessivas feitas em ordens diferentes dão resultados diferentes! (a menos que os ângulos de rotação sejam infinitesimais)

Aceleração angular instantânea: Aceleração angular média: se a velocidade angular varia de ω1z a ω2z entre os instantes t1 e t2, então Aceleração angular instantânea: Continuando a analogia com a cinemática em 1D: Aceleração angular também é um vetor: Aceleração e velocidade angulares no mesmo sentido: rotação acelerada Aceleração e velocidade angulares em sentidos opostos: rotação retardada

9.2 – Rotação com aceleração angular constante Usando a analogia com a cinemática em 1D, obtemos: Movimento retilíneo com aceleração constante Rotação em torno de um eixo fixo com aceleração angular constante Exemplo: Y&F 9.3

9.3 – Relação entre cinemática linear e cinemática angular Lembrando que: r s Derivando: Onde:

Derivando mais uma vez: Onde: (Note que: ) Finalmente, lembramos que: (aceleração centrípeta)

9.4 – Energia no movimento de rotação Considere um CR em rotação com velocidade angular ω A energia cinética do CR será a soma das energias cinéticas de todas as partículas que compõem o CR: Sabemos que (todas as partículas têm a mesma vel. ang.) Assim: Onde definimos o momento de inércia do CR em relação ao eixo de rotação: Unidades S.I.: kg.m2

Notem uma nova analogia entre o movimento linear de translação de uma partícula e a rotação de um CR em torno de um eixo fixo: (translação) (rotação) Momento de inércia: Define a inércia para o movimento de rotação (inércia rotacional) Não depende apenas da massa do CR, mas também de como ela está distribuída (dois objetos de mesma massa podem ter momentos de inércia diferentes) Não é uma propriedade intrínseca do CR, mas depende da escolha do eixo de rotação

Exemplo: sistema com 2 massas m de dimensões desprezíveis (partículas) unidas por uma haste fina de comprimento l e massa desprezível Eixo 3 Eixo 2 Eixo 1 m l m Eixo 1: Eixo 2: Eixo 3:

Momentos de inércia de distribuições contínuas de massa:

Energia potencial gravitacional para um corpo com massa distribuída: Exemplo: Y&F 9.9 Energia potencial gravitacional para um corpo com massa distribuída: M y c.m. Como se toda a massa estivesse concentrada na posição do c.m.

9.5 – Teorema dos eixos paralelos y x Vamos relacionar os momentos de inércia Icm (em relação a um eixo que passa pelo c.m.) e IP (em relação a um eixo que passa por um ponto P qualquer, paralelo ao eixo que passa pelo c.m.) M P c.m.

Teorema dos eixos paralelos c.m. P y x Teorema dos eixos paralelos Vamos verificar que funciona para uma haste fina:

Próximas aulas: 4a. Feira 02/11: Não haverá aula 6a. Feira 04/11: Aula de Exercícios (sala A-327) 4a. Feira 09/11: Aula Magna (sala A-343)