Estrutura de personalidade em Freud Elementos psíquicos fundamentais
Estrutura de Personalidade em Psicanálise A noção de estrutura de personalidade corresponde a um estado psíquico constituído pelos elementos psíquicos fundamentais (bases constantes), fixados em um conjunto estável e definitivo, sobre as quais se estabelece o funcionamento psíquico de um sujeito. Estrutura de Personalidade em Psicanálise
Estrutura de Personalidade em Psicanálise Refere-se, portanto, a uma montagem. Estrutura refere-se a uma relação de construção, estável e definitiva. Dentro de cada estrutura pode haver movimento, mudanças. Estrutura de Personalidade em Psicanálise
A estrutura de base da personalidade corresponde a um arranjo estável e definitivo dos seguintes elementos psíquicos fundamentais: pontos de fixação da libido uso bastante invariado dos processos primário e secundário mecanismos de defesa modo seletivo de relação de objeto certo grau de evolução libidinal certo grau de evolução do Eu atitude frente a realidade modo habitual de expressão do sintoma
Freud considera três estrutuas de base da personalidade: Para Freud, no desenvolvimento psicossexual, quando o funcionamento psíquico de um indivíduo estabelece um grau de organização dos mecanismos psíquicos fundamentais, não há mais variação possível. Freud considera três estrutuas de base da personalidade: Estrutura Neurótica Estrutura Psicótica Estrutura Perversa
Se lançarmos uma cristal ao chão, ele se quebra, mas não arbitrariamente; ele se parte conforme suas linhas de separação, em fragmentos cuja delimitação, embora invisível, é predeterminada pela estrutura do cristal. (Freud, 1933/2010). Metáfora do Cristal
Formação da personalidade Usando a metáfora do princípio de cristal, Freud indica que ao descompensar-se , a estrutura da personaldiade seguirá as linhas pré-estabelecidas pelos elementos psíquicos fundamentais que a constituiu. A estrutura de personalidade revela a via de organização (não linear) da qual foi composta desde as origens a formação do sujeito. Formação da personalidade
Neurose, Psicose ou Perversão? Diante dessa questão, Freud vai compreender que um sujeito de estrutura neurótica não poderá desenvolver senão uma neurose, o sujeito de estrutura psicótica senão uma psicose e o perverso compreenderá uma estrutura perversa. Neurose, Psicose ou Perversão?
De forma geral, a evolução psíquica do sujeito em direção a uma estrutura de personalidade estável processa-se da seguinte forma: Estado inicial da criança é de indiferenciação psicossomática. Paulatinamente o Eu se distingue do Não- Eu. Relações parentais e com a cultura de forma geral.
Geração de defesas contra os perigos advindos dos conflitos psíquicos. Manutenção das defesas, estabilizando sua organização no psiquismo. Busca de controle pelo Eu pelas dificuldades advindas da realidade e dos processos internos (exigências de satisfações pulsionais). Progressivamente o psiquismo organiza-se, segundo um arranjo dos seus elementos psíquicos fundamentais.
Vias de formação dos sintomas Freud estabelece três séries complementares como fatores na etiologia do adoecimento psíquico: Disposição constitucional. Acontecimentos dos primeiros (cinco) anos infantis. Acontecimentos acidentais do adulto. Vias de formação dos sintomas
Estrutura neurótica, psicótica ou perversa. Primeiras e segunda séries compõem a disposição da cada ser humano: Estrutura neurótica, psicótica ou perversa. Contudo, não determinam a priori algum tipo de distúrbio. Terceira série está relacionada com os acidentes e acontecimentos que a vida oferece: Fundamental na formação dos sintomas, na sua relação dialética com a disposição.
Vias de formação do sintoma Para o surgimento do sintoma, deve ocorrer uma frustração (privação libidinal) na atualidade da vida do indivíduo que coloque em movimento uma regressão da organizações da libidinal, renunciada na infância. A intensidade dos acontecimentos produzem um impacto que marca e delimita pontos de fixação, vias de regressão. Vias de formação do sintoma
Vias de formação do sintoma Freud atribui à formação de sintomas a proporção quantitativa de energia psíquica (libido) que gera suspensão da descarga, desviando as pulsões sexuais para fins como a sublimação. A possibilidade de evitar o desprazer, impedindo a dor, é primordial nesse processo. Vias de formação do sintoma
Constituição hereditária História de vida (+/- 5 anos) Estruturação DISPOSIÇÃO Acontecimento atual - neurótica - psicótica - perversa Adoecer: neurose, psicose, perversão Personalidade: disposição estável, habitual e integrada dos aspectos: Cognitivos: percepção, pensamento Afetivos: sentimentos Volitivos: querer Comportamentais: agir ORGANIZAÇÃO PERMANENTE DO INDIVÍDUO DADO PELA COMPOSIÇÃO PSÍQUICA DOS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS.