Psicologia Criminal.

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Transcrição da apresentação:

Psicologia Criminal

Introdução A criminalidade é um tema presente no nosso quotidiano e que por vezes vem ao nosso encontro. De um modo geral a criminalidade tem vindo a aumentar. É com o objectivo de nos proteger que foi desenvolvido dentro da área da psicologia aplicada, uma vertente que procura compreender a mente do criminoso de maneira a prever e evitar comportamentos criminosos e o próprio crime. A psicologia criminal, também chamada de jurídica ou forense será o tema que irei retratar ao longo deste trabalho.

O que é a psicologia criminal? Este ramo da Psicologia dedica-se às situações que se apresentam sobretudo nos tribunais e que envolvem o contexto das leis. Desse modo, na psicologia criminal, são tratados todos os casos psicológicos que podem surgir em contexto de tribunal. A Psicologia Criminal é o estudo dos comportamentos, pensamentos, intenções e reacções dos criminosos. Consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos ao serviço do direito. Dedica-se à protecção da sociedade e à defesa dos direitos do cidadão, através da perspectiva psicológica. Dedica-se ao estudo do comportamento criminoso.

Quando surgiu? Uma grande parte da psicologia criminal, conhecida como ‘’criminal profiling’’ começou em 1940, quando os E.U.A. criaram um Departamento de Serviços Estratégicos, no qual foi encarregue ao psiquiatra William L. Langer ’s a difícil tarefa de elaborar um perfil de Adolf Hitler. Após a 2ª Guerra Mundial o psicólogo britânico Lionel Haward, enquanto trabalhava para a Royal Air Force, elaborou uma lista de características que os criminosos de guerra nazi podiam exibir. Em 1950 o psiquiatra James A. Brussel elaborou um perfil preciso de um bombista que tinha aterrorizado Nova Iorque. Esta ciência nasceu da necessidade de legislação apropriada para os casos dos indivíduos considerados doentes mentais e que tenham cometido actos criminosos, pequenos ou graves delitos.

Como é Aplicada? Clinicamente, tenta construir o percurso de vida do indivíduo criminoso e todos os processos psicológicos que o possam ter conduzido à criminalidade, tentando descobrir a raiz do problema, uma vez que só assim se pode partir à descoberta da solução. A psicologia criminal realiza estudos psicológicos de alguns dos tipos mais comuns de delinquentes e dos criminosos em geral, como por exemplo, dos psicopatas que ficaram na história. A psicologia criminal consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos em diversas actividades relacionadas à aplicação das leis, como disputas judiciais pela guarda de crianças, homicídios, crimes sexuais, entre outras

O psicólogo criminal A actividade do psicólogo criminal desenvolve-se nas instituições directa ou indirectamente relacionadas com o crime (estabelecimentos prisionais, tribunais, centros de custódia de menores, estruturas policiais e outras.) Podem-se encontrar peritos nesta área em instituições hospitalares do tipo psiquiátrico. Um psicólogo formado nesta área tem que dominar os conhecimentos que dizem respeito à psicologia em si, e também os conhecimentos referentes às leis civis e criminais. Deve ser um bom clínico e possuir um conhecimento pormenorizado da psicopatologia.

Competências do criminalista Avaliar: -Falsas memórias em depoimentos de testemunhas; -Situações de stress dos agentes da polícia e dos guardas prisionais; -O tratamento dos reclusos nos estabelecimentos prisionais; Prestar apoio: -Na selecção e formação de pessoal e guardas prisionais; -Aos reclusos em situação de liberdade condicional ; -Às vítimas de violência doméstica, de abusos sexuais e de outras formas coacção e violência; -À polícia na definição de perfis psicológicos que ajudem à identificação e captura de criminosos e na investigação de crimes. Fazer diagnósticos e proposta de terapia a reclusos que apresentam alterações comportamentais; Participar num diagnóstico da imputabilidade de um acusado; Testemunhar em tribunal, como especialista;

A psicologia criminal em Portugal Em Portugal ainda não existem programas de intervenção de psicólogos criminais em todas as áreas em que podem intervir. Contudo, estes profissionais estão presentes em Tribunais, Instituto Nacional de Medicina Legal, estabelecimentos prisionais, centros de apoio à vitima ou ao criminoso, segurança social, entre outros. Os psicólogos criminais que queiram trabalhar na área da delineação de perfis criminosos e da investigação criminal, devem candidatar-se no Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Forenses e receberem formação para ser inspectores, mas nunca esquecendo que em Portugal não há registos de assassinos em série e por isso poucos perfis a traçar. Quanto aos E.U.A. e o que vemos na série CSI; nem tudo é como parece e apesar de nos E.U.A os psicólogos criminais intervirem em áreas nas quais em Portugal ainda não intervém, são raros os que fazem investigação criminal; são uma raridade psicólogos criminais ou forenses a trabalhar em laboratórios forenses, sendo por isso na maior parte das vezes, tal como em Portugal os próprios polícias a fazer a recolha das provas

Conclusão A psicologia aplicada, neste caso a psicologia criminal tem grande importância na captura, compreensão de quem comete os crimes, e porque o faz, auxiliam os reclusos a reintegrarem-se na sociedade, ajudam as vitimas dos crimes ao nível psíquico, contribuindo deste modo para uma redução significativa na taxa de criminalidade e uma vida social mais segura

Bibliografia http://caminhandopsicologia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1194181631#id2 http://www.slideshare.net/sergiomorais7/psicologia-criminal http://www.psicologia.com.pt/areas/subarea.php?cod=d12B http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_jur%C3%ADdica http://redepsicologia.com/psicologia-criminal http://trilhos.limaris.net/12A/?q=node/224 http://apsicologiacriminal.blogspot.com/ http://psicologiacriminal.pt.vu/

Curiosidade Esse é um teste psicológico verdadeiro... - Uma rapariga, durante o funeral de sua mãe, conheceu um rapaz que nunca tinha visto antes. Achou-o tão maravilhoso que acreditou ser o homem da sua vida. Apaixonou-se por ele e começaram um namoro que durou uma semana. Sem mais nem menos, o rapaz sumiu e nunca mais foi visto. Dias depois, a rapariga matou a própria irmã. Questão: Qual o motivo de a rapariga ter matado sua própria irmã??? (Não mude de diapositivo antes de ter pensado em uma resposta!!!!!) Realmente tente responder pois é interessante.

Curiosidade * Resposta: * - Ela matou porque esperava que o rapaz pudesse aparecer novamente no funeral de sua irmã. Se acertaste a resposta, você pensa como um psicopata. Esse é um famoso teste psicológico Americano para reconhecer a mente de assassinos em séries (Serial Killers). A maioria dos assassinos presos acertou a resposta. Para um psicopata, sempre os fins justificam os meios.