ERGONOMIA. ERGONOMIA HISTÓRICO A ergonomia surgiu em função da necessidade do ser humano cada vez mais querer aplicar menos esforço físico e mental,

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ERGONOMIA

HISTÓRICO A ergonomia surgiu em função da necessidade do ser humano cada vez mais querer aplicar menos esforço físico e mental, nas atividades diárias. A ergonomia surgiu junto com o homem primitivo, (criação de utensílios de barros, armas). A Ergonomia como disciplina, teve as suas origens na Segunda Guerra Mundial, mais propriamente em 1949, quando falharam as formas tradicionais de resolução do conflito entre homens e máquinas - a selecção e o treino. Foi nessa época, que se evidenciam as incompatibilidades entre o progresso humano e o progresso técnico. Os equipamentos militares exigiam dos operadores, decisões rápidas e execução de actividades novas (aviões mais velozes, radares e submarinos) em condições críticas, o que implicava complexidade e riscos de decisão. A guerra solicitou e produziu máquinas novas e complexas, inovações essas, que não corresponderam ao que delas se desejava porque, na sua concepção, não foram tomadas em consideração, as características e as capacidades humanas. Surgiu, então, a necessidade do aparecimento de uma nova ciência, a Ergonomia.   Tal como nos diz Chapanis, na sua importante lição sobre Engenharia, "as máquinas não lutam sozinhas". Por exemplo, o radar foi chamado "o olho da armada"; mas o radar não vê. Por mais rápido e preciso que seja, será quase inútil, se o operador não puder interpretar as informações apresentadas no écran e decidir a tempo. Similarmente um avião de caça, por mais veloz e eficaz que seja, será um fracasso se o piloto não puder pilotá-lo com rapidez, segurança e eficiência. Cabe ao ser humano avaliar a informação, decidir e agir. Foi, pois, nos meios militares britânicos, que a Ergonomia teve o seu grande incremento, com a criação de um grupo de estudos sobre a capacidade produtiva dos trabalhadores nas fábricas de munições (Health of Munitions Workers Committee). Vivia-se um momento dúbio: por um lado, existia uma grande necessidade de aumentar a produção de armas e de munições; por outro, existia uma escassa mão-de-obra, pelo facto da maior parte do operariado se encontrar na guerra. A partir do início da década de 50, com a criação, em Inglaterra, da Ergonomics Research Society, a Ergonomia começou a sua expansão no mundo industrializado, desenvolvendo-se, assim, o interesse pelos problemas inerentes ao trabalho humano. Entre 1960 e 1980 assistiu-se a um rápido crescimento e expansão da Ergonomia para além das fronteiras militares, pois o meio industrial tomou consciência da importância da Ergonomia na concepção dos produtos e dos sistemas de trabalho (equipamentos, ferramentas, ambiente físico, ambiente químico, organização do trabalho, etc.). Mais tarde, a Ergonomia foi aplicada com o objectivo de optimizar o trabalho humano. Os primeiros estudos centraram-se no aperfeiçoamento das máquinas, às quais os trabalhadores se tinham de adaptar, algumas vezes à custa de uma longa e difícil aprendizagem. No entanto, com o aumento da complexidade e dos custos das máquinas, e simultaneamente, com a imposição do valor da vida humana, surgiu a preocupação de: conceber máquinas adaptadas ao homem; criar condições de realização do trabalho mais adaptadas às características humanas, do ponto de vista antropométrico, biomecânico, fisiológico, psicológico, de formação, de competência, etc. Nesta evolução, alguns países europeus fundaram a Associação Internacional de Ergonomia, para congregar as várias Sociedades de Factores Humanos e de Ergonomia que foram surgindo. A Ergonomia continuou a crescer a partir dos anos 80, particularmente, devido às novas tecnologias informatizadas. A tecnologia informatizada propiciou novos desafios à Ergonomia. Os novos dispositivos de controlo, a apresentação de informação por écran e, sobretudo, o impacto da nova tecnologia sobre o homem, constituem áreas de análise e de intervenção para o ergonomista, sobre as quais iremos falar nas próximas aulas. O papel do profissional de Ergonomia nas indústrias nucleares e de controlo de processos, cresceu após os acidentes de Three Mile Island, nos Estados Unidos, e de Bhopal, na Índia. Em Portugal, por esta altura, a Ergonomia é ainda praticamente inexistente. No entanto, as necessidades sociais criadas com a integração europeia e o cumprimento das normas comunitárias relativamente à regulamentação do trabalho e das suas condições ambientais, provocou uma certa inquietação para o desenvolvimento da formação nesta área. Basta recordar o 1º parágrafo do Decreto-Lei nº 441/91: "A realização pessoal e profissional encontra na qualidade de vida do trabalho, particularmente a que é favorecida pelas condições de segurança, higiene e saúde, uma matriz fundamental para o seu desenvolvimento", para se perceber que, sem a implementação de uma prática ergonómica, esta qualidade de vida no trabalho, dificilmente será alcançada. Numa perspectiva histórica, consideram-se três pontos fundamentais na evolução da Ergonomia: Um primeiro, em que o estudo se centrava sobre a máquina, à qual o trabalhador se tinha de adaptar. Procurava-se seleccionar e formar o operador de acordo com as exigências e características das máquinas, ainda que por vezes, à custa de uma longa e difícil aprendizagem.· Um segundo, em que, face aos problemas levantados pelos erros humanos, o estudo começou a centrar-se no Homem. Procurava-se uma modificação das máquinas, tendo em consideração os limites próprios do Homem.   Um terceiro, ou seja, o actual, em que se considera a análise do Sistema Homem – Máquina, ou mais correctamente, Homem – Trabalho. Em Portugal, a Ergonomia surgiu no ano de 1987, com a introdução de um curso no Instituto Superior de Educação Física (ISEF), a actual Faculdade de Motricidade Humana. Na Revolução Industrial. Na segunda Guerra Mundial, como criação dos armamentos, mais adequados.

HISTÓRICO Foi a junção da tecnologia com as ciências humanas responsável pelo surgimento das primeiras entidades mais importantes em mais de 40 países: INGLATERRA, 1949 (Ergonomic Research Society) EUA, 1961 (International Ergonomics Association)

HISTÓRICO Como podemos notar, a ergonomia surgiu em função da necessidade do ser humano de cada vez mais aplicar menos esforço físico e mental nas atividades diárias. Podemos usar a Ergonomia: NO LAR (lavando, passando, reformando) NO TRANSPORTE NO LAZER (pescando, jogando bola) NA ESCOLA ERGONOMIA É IMPORTANTE EM QUALQUER LUGAR

“ERGON” (trabalho) + “NOMOS” (regras, leis) Ergonomia é o estudo científico de adaptação dos instrumentos, condições e ambiente de trabalho as capacidades psicofisiológicas do homem. Ela procura estudar ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto e segurança, de forma a reduzir os esforços físicos e mentais e as patologias que essa relação possa vir a ocasionar no trabalhador. A natureza multidisciplinar (CONJUNTO DE CONHECIMENTOS) da Ergonomia é imediatamente óbvia. O objetivo geral é assegurar que o conhecimento das características humanas seja utilizado para resolver os problemas práticos das pessoas no trabalho e no lazer. Sabemos que, em muitos casos, os humanos adaptam-se às condições desfavoráveis, mas essas adaptações levam frequentemente a que haja uma ineficácia, erros, stress, acidentes, doenças. O substantivo ergonomia é derivado das palavras gregas "ergon" (trabalho) e "nomos" (regra) e seu significado é o de uma disciplina interdisciplinar que objetiva propiciar resultados positivos em termos de adequação do trabalho às pessoas em suas atividades , para fins de promover a segurança, a saúde, o conforto, a eficiência e a eficácia dos trabalhadores e melhorar o desempenho global (trabalhadores e empresa).

CONCEITO É o estudo científico de adaptação dos instrumentos, condições e ambiente de trabalho ás capacidades psicofisiológicas, antropométricas e biomecânicas do homem. A ERGONOMIA é uma ciência multídisciplinar com a base formada por várias outras ciências.

CONCEITO Passando em revista várias definições, é possível admitir que a Ergonomia engloba um conjunto de atividades que tendem a adaptar o trabalho ao Homem, consistindo essa adaptação, numa otimização do Sistema Homem - Trabalho.

CONCEITO   "A Ergonomia é um conjunto dos conhecimentos científicos relativos ao Homem e necessários para conceber os utensílios, as máquinas e os dispositivos que possam ser utilizados com o máximo conforto, segurança e eficácia" (WISNER);

CONCEITO   "A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar que compreende a psicologia do trabalho, a antropologia e a sociologia do trabalho. O alvo prático da Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos utensílios, das máquinas, dos horários e do meio ambiente às exigências do Homem. A realização dos seus alvos a nível industrial, dá lugar a uma facilitação do trabalho e a um aumento do rendimento do esforço humano" (GRANDJEAN);

CONCEITO "A Ergonomia é uma disciplina científica que estuda o funcionamento do homem em atividade profissional” "A Ergonomia é uma tecnologia que agrupa e organiza os conhecimentos de modo a torná-los úteis para a concepção dos meios de trabalho" (A. LAVILLE);  

CONCEITO "A Ergonomia é uma arte quando trata de aplicar os conhecimentos para a transformação de uma realidade existente ou para a concepção de uma realidade futura" (A. LAVILLE);

CONCEITO A Ergonomia é entendida como o domínio científico e tecnológico interdisciplinar que se ocupa da otimização das condições de trabalho visando de forma integrada, a saúde e o bem estar do trabalhador e o aumento da produtividade" (Departamento de Ergonomia da Faculdade de Motricidade Humana).

CONCEITO "A Ergonomia é uma ciência que visa o máximo rendimento, reduzindo os riscos do erro humano ao mínimo, ao mesmo tempo que trata de diminuir, dentro do possível, os perigos para o trabalhador. Estas funções são realizadas com a ajuda de métodos científicos e tendo em conta, simultaneamente, as possibilidades e as limitações humanas devido à anatomia, fisiologia e psicologia“. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE:.

CONCEITO "A Ergonomia consiste na aplicação das ciências biológicas do Homem em conjunto com as ciências de engenharia, para alcançar a adaptação do homem com o seu trabalho medindo-se os seus efeitos em torno da eficiência e do bem estar para o Homem". ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE TRABALHO.

A Ergonomia tem seus fundamentos em duas principais correntes: considera a Ergonomia como a utilização de algumas ciências para melhorar as condições de trabalho humano. (corrente Americana) considera a Ergonomia como o estudo específico do trabalho humano com vista a melhorá-lo. (Corrente européia) Os debates e as reflexões a que se tem vindo a assistir nos últimos 20-30 anos, conduziram à preocupação da complementaridade dos fundamentos das duas principais correntes em Ergonomia. Na opinião de Montmolin, a primeira corrente, a mais antiga, a Anglo-Saxónica considera a Ergonomia como a utilização de algumas ciências para melhorar as condições de trabalho humano. A título de exemplo, a Anatomia e a Fisiologia permitem conceber assentos, écrans e horários mais adaptados ao organismo humano e a Psicologia permite, por exemplo, uma melhor apresentação das informações. Esta corrente orienta a Ergonomia para a concepção de dispositivos técnicos (máquinas, utensílios, postos de trabalho, ecrãs, impressoras, programas, etc.) A segunda corrente, a mais recente, a Europeia, considera a Ergonomia como o estudo específico do trabalho humano com vista a melhorá-lo. Sem querer pretender constituir uma "Ciência do Trabalho", completamente autónoma, a Ergonomia reivindica, no entanto, a autonomia dos seus métodos. Nesta perspectiva, a Ergonomia preocupar-se-á menos com o assento ou com o ecrã isolado do que com o conjunto da situação de trabalho e do trabalhador em questão. Nesta perspectiva, a sua fadiga e os seus erros só podem ser realmente explicados e minorados se a sua tarefa particular e a forma como ela é realizada (a sua actividade) forem analisadas pormenorizadamente nos seus locais específicos. Ergonomia está pois, nesta corrente orientada essencialmente para a organização do trabalho, levantando questões como, por exemplo: Quem faz? O que faz? Como faz? Como poderia fazer? Etc.   Em síntese, podemos dizer que a corrente Americana centra-se sobre o factor humano, considerando o Homem como uma componente do sistema de trabalho e que a corrente Europeia centra-se sobre a actividade humana, considerando o Homem como um actor do sistema de trabalho fator humano atividade humana

Quem faz? O que faz? Como faz? Como poderia fazer? Ergonomia está focada para a organização do trabalho, levantando questões como,: Quem faz? O que faz? Como faz? Como poderia fazer? Os debates e as reflexões a que se tem vindo a assistir nos últimos 20-30 anos, conduziram à preocupação da complementaridade dos fundamentos das duas principais correntes em Ergonomia. Na opinião de Montmolin, a primeira corrente, a mais antiga, a Anglo-Saxónica considera a Ergonomia como a utilização de algumas ciências para melhorar as condições de trabalho humano. A título de exemplo, a Anatomia e a Fisiologia permitem conceber assentos, écrans e horários mais adaptados ao organismo humano e a Psicologia permite, por exemplo, uma melhor apresentação das informações. Esta corrente orienta a Ergonomia para a concepção de dispositivos técnicos (máquinas, utensílios, postos de trabalho, ecrãs, impressoras, programas, etc.) A segunda corrente, a mais recente, a Europeia, considera a Ergonomia como o estudo específico do trabalho humano com vista a melhorá-lo. Sem querer pretender constituir uma "Ciência do Trabalho", completamente autónoma, a Ergonomia reivindica, no entanto, a autonomia dos seus métodos. Nesta perspectiva, a Ergonomia preocupar-se-á menos com o assento ou com o ecrã isolado do que com o conjunto da situação de trabalho e do trabalhador em questão. Nesta perspectiva, a sua fadiga e os seus erros só podem ser realmente explicados e minorados se a sua tarefa particular e a forma como ela é realizada (a sua actividade) forem analisadas pormenorizadamente nos seus locais específicos. Ergonomia está pois, nesta corrente orientada essencialmente para a organização do trabalho, levantando questões como, por exemplo: Quem faz? O que faz? Como faz? Como poderia fazer? Etc.   Em síntese, podemos dizer que a corrente Americana centra-se sobre o factor humano, considerando o Homem como uma componente do sistema de trabalho e que a corrente Europeia centra-se sobre a actividade humana, considerando o Homem como um actor do sistema de trabalho

"Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações." (Vincent Van Gogh)